segunda-feira, 20 de abril de 2020

Quarentena Dia 28

A impressão que eu tenho, cada vez que releio o que eu escrevi, é que está se tornando um relato de rotina. Aparentemente sim, estamos passando por uma fase de rotina, como tudo na vida se acostuma, até uma quarentena pode ser rotineira.
Sempre pela manhã gosto de ler as notícias, por isso meus relatos são tão focados nestas informações. Porque quando não tiver mais, não tenho motivo para ficar presa em casa. E isso porque eu sou uma pessoa que gosta de ficar quieta em casa lendo.
Os jornalistas fazem questão de dizer que eles não podem parar, que estão prestando um serviço essencial, mas a verdade é que a maioria dos canais de televisão só tem reprises para passar, não tem mais programas ao vivo ou inéditos. E a outra coisa que eu senti é que as notícias demoram para ser atualizadas, são sempre mais ou menos as mesmas e não estão acrescentando muita coisa. Pode até ser que não esteja acontecendo mais nada, mas a sensação que eu tenho é que muitos jornalistas já se recolheram e não tem pauta para produzir, as coisas até acontecem mas sem grande relevância. 
Sobre os números, tudo nos faz crer que esta acelerada que tivemos está nos aproximando do colapso e, assim como outros países, a doença vai disparar. Na lista "oficial" o Brasil já é top 11. Só o Canadá e talvez a Rússia podem chegar a nos passar. Por outro lado, temos chance de passar a Holanda e até a China que vive um cenário diferente de diminuição da doença.
Existe uma grande expectativa da finalização desta quarentena em breve, mas ela foi tão ignorada, tão pouco aderida, que eu tenho minhas dúvidas que isto seja um bom sinal. 
A grande expectativa é ter em um mês o medicamento testado e aprovado para uso e ou a vacina. Mas não acho que isto seja suficiente até que os hospitais passem a estar menos lotadas. 
Estava um pouco ansiosa com a atualização dos números de recuperados e este voltou a subir. É impressionante que esta doença só precisa de 3 dias para matar mas bem uns 20 dias para recuperar.
A minha filha mais nova parece um cachorrinho. Ela gosta de dormir no chão, de preferência no pé de alguém. Ela se enfia debaixo da mesa para dormir no pé do pai. Arrasta uma almofada pela casa, mas prefere dormir sem. Mas os bichinhos de pelúcia dela, ela organizada todos deitadinhos de bruços nas almofadas.
A mais velha terminou de ler mais um livro hoje. Está determinada a me deixar para trás e terminar com a pilha de livros para podermos comprar mais. E eu sei que vou comprar, apesar de ainda ter muitos livros não lidos em casa.
E das minhas leituras, terminei mais um livro da série Pitt e comecei o último. Ainda tenho uma lista gigantesca de livros para ler, mas quero tentar reduzir algumas delas. Já tive muito mais listas ou listas muito maiores.

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