domingo, 31 de maio de 2020

Quarentena Dia 62

Estava preocupada com um compromisso que precisava atender e assim que ele passou meio que perdi o rumo. Sim, tenho coisas para fazer, muitas, mas aproveitei para tirar um pequeno descanso. Nada excepcional. Acordei mais tarde e fiquei menos tempo no computador.
Com isso, além de voltar para a rotina da casa, de guardar roupa, separar roupa, dobrar roupa, recolher roupa e lavar roupa, também tentei terminar com uma parte das costuras. Consegui avançar mas ainda não terminei a pilha. E não vejo a hora de passar para outra sacola, apesar de ter muita coisa me esperando.
Ontem a mais velha se acalmou um pouco. Nos últimos dias ela estava muito nervoso e criou briga com os pais e as irmãs por bobeira. Ainda está tensa e ansiosa, mas preciso que ela consiga lidar com isso sem ficar tão tensa. Tivemos até crise de choro antes de ontem. O que a acalma nestes casos? Não sei. Dormir ajuda muito. As duas, reagem muito melhor quando estão descansadas. Mas fazer dormir cedo é algo que eu já não tenho tentado fazer. Escolha minha.
Terminei a leitura que eu estava arrastando e optei por pegar uma leitura um pouco mais complicada. Vamos ver o quanto consigo avançar ou se é melhor parar com ela e voltar em outro momento. Estou satisfeita com o andamento das minhas leituras apesar de não estar tão perto de atingir as minhas metas como seria o esperado quase no meio do ano. Algumas são atingíveis, mas outras estão perto de ficar impossível.

Escrevi isso uns dez dias atrás. Não vou mais continuar com estes relatos. A quarentena não acabou, mas a minha disposição para ela sim. Vamos passar de 100 dias, provavelmente, muito mais do que qualquer outro lugar. Simplesmente eu senti que não havia mais esperança.
Estamos bem em casa, ninguém doente. O trabalho está como estava antes, alguns momentos de sobrecarga, mas nada que eu não consiga lidar. As meninas estão bem, tendo aulas em casa. Muito em breve o comércio em geral deve voltar a funcionar, mesmo não havendo opção para as escolas. Então sei que vou ter muita coisa para fazer.
Apesar da quarentena não ter acabado, não vai ter mais diário, mas ainda quero publicar alguns conteúdos sobre estas mudanças que estamos passando, e boa parte delas tende a permanecer por muito tempo em nossas vidas.
Também quero voltar com a minha publicação normal e errática, tentando não ficar tanto tempo distante sem publicar. Desta vez foram 10 dias, mas podiam ser 5 meses.

sábado, 30 de maio de 2020

Quarentena Dia 61

E ontem batemos mais um recorde. Sinal que devemos estar atingindo o pico. O que as pessoas não entendem é que a quantidade de mortes alta não representa o pico. A curva vai continuar crescendo ou se mantendo em um platô enquanto a quantidade de novos casos diários estiver alta ou aumentando. É esse o primeiro número que precisa diminuir para controlar a doença. Depois é esperado que a taxa de ocupação dos hospitais diminua e só depois a taxa de mortos vai diminuir. Mas esse conceito é muito complicado para a maioria da população. Não precisa acreditar no que eu digo.
A outra coisa que as pessoas não entendem é que esta é uma doença invisível. Nem todos os contaminados ficam debilitados, e mesmo os que ficam, só apresentar os sintomas alguns dias depois. Então no momento do contágio ainda é uma pessoa como outra qualquer, não é um doente. Não é como na peste negra que a residência que tem alguém contaminado fica marcada. Você não sabe se o seu vizinho está em quarentena ou em isolamento social. Em condomínio, seja casa ou seja apartamentos, todos compartilhamos o mesmo espaço, seja de entrada e saída, para jogar o lixo, a circulação, corrente de ar, o elevador, seja o que for. Então não, você não vê sinal nestas pessoas e uma delas pode estar contaminada. Talvez você não fique doente, mas alguma outra pessoa com quem você teve contato pode pegar por você. Já pensou se aquela sua tosse alérgica, o resfriadinho, ou mesmo a dor de cabeça pela manhã não são os sintomas e você está bem mas contaminando os outros? Ninguém pensa nisso.
Já falei e canso de explicar para as crianças. Essa pandemia veio para a população repensar seus hábitos. Refletir sobre a origem das coisas. Você compra porque precisa ou porque gosta? Você come porque gosta ou porque te faz bem? Ninguém mais se preocupa em tomar remédio. Quer dizer, na maioria dos casos, fazer uso contínuo de medicamento não pode ser considerado normal. Você precisa aprender a lidar com a situação fazendo terapia para não precisar depender do seu antidepressivo. Você precisa corrigir a alimentação, exercício, repouso para ser saudável sem tomar o medicamento para os sintomas. E você fica doente, toma remédio e se cura. Não existe isso de tomar remédio preventivo. Complexo vitamínico suplementar também é só para casos especiais e por tempo limitado. Depois você volta a controlar a alimentação. Mas ninguém quer abrir mão do que gosta. Ninguém que se esforça para se manter vivo. Só quer as fórmulas fáceis.
Bom, mais um momento que eu me excedi. Não vou apagar agora, mas provavelmente vou acabar apagando em breve. Depois de escrever isso tudo, preferi ficar uns dias sem publicar e acabei ficando sem escrever. Gastei todo o tempo extra que eu tinha para ler os livros que estão parados em casa. Não tenho mais lido as notícias, nem acompanhado o noticiário do rádio. Estou me fechando no meu mundo para esperar esta loucura passar.
Sei que a tendência a partir de agora é piorar. Não será fácil, mas tudo vai passar. 

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Quarentena Dia 60

Estou tendo que repensar as minhas férias. Com a proibição do trabalho remoto que vem sendo discutida, não sei como vamos fazer enquanto não for permitido que as crianças voltem para as escolas. Já foi discutido tanta coisa que, por mais que seja absurdo, preciso considerar a possibilidade de isso acontecer e eu precisar usar as minhas férias.
Continuo tentando manter o nível de trabalho mais controlado, porque do jeito que estava indo, não teríamos como continuar. Estou me desgastando demais acordando cedo e ficando tantas horas em função do trabalho. Hoje participei de uma reunião enquanto fazia o bebê dormir no colo. Fora a quantidade de vezes que precisei descobrir coisas em casa para auxiliar nas atividades e pesquisas das meninas. E olha que isso é o de todo dia, sem exceções.
As meninas estão bem, mas eu estou ficando muito cansada. Algumas coisas eu sei que passarão a ser cobradas em breve e não estou preparada para entregar. Deixei na minha lista de coisas para fazer.
E da minha lista de coisas que eu pretendia fazer nas férias e tentar aproveitar quando tivesse mais tempo em casa, não consegui fazer grandes coisas.
Andei falando demais nos últimos dias e estou tentando comentar menos. A minha proposta neste diário ou em ter um blog nunca foi abrir a minha vida, mas ter a oportunidade de falar o que não é falado. Se ficar polêmico demais, além de me expor e passar a ter preocupações que eu não tenho começa a ficar pedante. Isto não é um local de protesto, mas de reflexão. Uma reflexão sobre a minha vida, a minha conduta e os meus valores. Não os dos outros. Não quero falar algo que possa ser mal interpretado.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Quarentena Dia 59

Parece que ninguém mais acredita na quarentena. As pessoas estão começando a levar a mesma vida normal de antes. Ignoram a lei e saem sem máscara. Eu não via muita coisa acontecendo porque eu fico mais em casa. Mas hoje foi o meu dia de sair, fazer uma pequena caminhada e ficar alguns momentos com a mais velha até a banca de revistas comprar um gibi. Completamente desnecessário, mas com todos os cuidados, saí antes das 10 da manhã em um domingo, fomos com máscara, evitamos contato com as outras pessoas e só pusemos a mão nos itens que levamos para casa. É muito difícil fazer isso? De forma alguma. Não precisa ir nos momentos que o supermercado está lotado, não precisa sair para passear no shopping e nem precisa levar as crianças para brincar todos no mesmo horário. Como eu tenho duas crianças fica ainda mais fácil, porque uma já brinca com a outra. Mas os filhos únicos realmente sofrem. 
Continuamos com números expressivos de novas contaminações e de mortes. Continuamos sendo um dos países em evidência. Cada vez mais lugares estão com os hospitais lotados. E, com a saída do ministro, o quadro político volta ao destaque pelos protestos de um lado e de outro.
Já disse que não aguento mais os discursos de ódio? Com certeza sim. Mas eles continuam.
Demos um fone de ouvido para a mais velha e agora ela quer fazer tudo com música. Acabei deixando ela usar meu computador e pouco avancei nas tarefas que pretendia fazer.
Comecei a leitura de uma pequena série de romances de banca, são histórias curtas, então pretendo cortar os títulos da lista de forma mais rápida. O problema é que mesmo conseguindo avançar, não me faz ficar lendo e acabo parando várias vezes.
Também supervisionei as atividades das meninas por muitas vezes e com isso não fiquei ao lado do computador ou de um livro muito tempo.
Não foi e nem têm sido dias especiais. Acabamos muito presos na rotina do dia a dia, tentando cumprir uma meta ou outra. 

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Terminados em Abril

Não fui melhor do que nos últimos meses, mas ao menos tenho coisas terminadas para contar, coisa que não aconteceu em alguns meses do ano passado.

Produtos Terminados:

De tudo o que eu usei, terminei com estas duas embalagens de creme de tratamento para os cabelos. Este foi o último de um conjunto de 3 bisnagas para fazer banho de nutrição. Gostei do produto mas não sei se compraria de novo. Quero voltar a usar Neutrox que sempre deu certo para mim.
E a outra embalagem é a amostra que veio junto com um conjunto de shampoo e condicionador que eu já havia usado.
Agora tenho mais quatro amostras para usar antes de comprar outro. Uma delas eu já abri.
O outro produto que descartei foi este álcool gel. A embalagem é pequena e eu já tinha em casa faz tempo. Usei para abastecer outros dois frascos, também pequenos e descartei uma embalagem. É provável que quando acabar a quarentena ainda tenha álcool gel em casa. Por enquanto, um frasco a menos.

Andamento das Metas:

Consegui pegar para atualizar uma das listas, não avancei muito, mas preciso reorganizar.
Voltei a usar o batom que estava na meta de 2018, falta pouco mas não terminei. 
Pouco usei creme para o rosto. Tive alguma mudança na alimentação, provavelmente exagero de chocolate, e a pele ficou com espinhas. Lavei com mais frequência e evitei passar cremes. Mesmo que o protetor solar seja toque seco.
Continuo não conseguindo usar nem perfume nem esmaltes. Parece desnecessário sem sair de casa. Só usei batom porque a boca estava bastante ressecada.
Sobre os 5 produtos listados para terminar, parei com quase todos os produtos de anos anteriores que ainda não terminei. Ainda pretendo retornar para o sabonete quando terminar o da meta do ano. Os de 2020, o desodorante continuo usando regularmente, e também usei muitas vezes o creme para pentear que deve durar para uns dois usos. Acabamos usando um outro em spray, por isso está demorando tanto para acabar. O creme hidratante estamos usando pouco, também está de cabeça para baixo, mas ainda dura mais um pouco. O lápis de olho nem cheguei a pegar, também parece que não faz sentido usar sem sair de casa. A barra de sabonete que estou usando diminuiu bastante, mas ainda tem mais um. 

Produtos Novos:

Desta vez, de verdade, eu não comprei nada. Evitei sair de casa, evitei ir no supermercado ou na farmácia. Pensando friamente, poderia ter adquirido um produto ou dois para as meninas, mas estou tentando usar o que eu tenho e me adaptar com o que eu não tenho.

Consegui terminar alguns produtos, mas principalmente estou usando o que eu tenho. Acho que vou terminar ainda bastante coisa até o fim do ano, mas quero ver se consigo ficar sem comprar em excesso quando puder voltar a sair de casa. Vai ficando uma vontade de ter coisas apesar de na prática não ter tempo para as usar.

Quarentena Dia 58

Foi ótimo ter acordado mais tarde. Aos poucos estou descansando da maratona que passei nos últimos dias. Já não aguentava mais acordar tão cedo e ir dormir tão tarde. E sem sono.
Não planejei fazer muita coisa, pretendia deixar em aberto. Acabei me dedicando em atualizar a biblioteca e terminar de ler um dos livros que estava lendo. Ainda é muito pouco para o tanto que eu tenho de livros para ler. Mas preciso baixar a lista de livros da pasta download para menos de 42 até o fim de maio. Por enquanto está em 44, mas como algumas leituras são mais difíceis, quero baixar o máximo possível. 
Eu pretendia cuidar das roupas e voltar a costurar, mas fui relapsa. Até coloquei roupa para lavar e separei roupa que não cabe mais na mais nova, mas precisava ter atacado aquela pilha de roupas. Pelo menos reduzir o que está para fora da sacola.
Com isso as meninas também ficaram mais soltas e não fiz muita coisa com elas.
Não é impressão, estou evitando falar da doença. A situação não está melhor, até o Ministro da Saúde abandonou o cargo e não duvido que o Ministério venha a ser extinto e a pasta juntada com outro ministério. A situação política está tão tensa que nem se fala mais da doença. 
A população já está cansada e irritada com os caixões vazios que estão sendo enterrados para assustar a população e prender as pessoas em casa. Eu não entendo como alguém pode ver o que aconteceu e acontece nos outros países e achar que aqui é diferente. Porque França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos que possuem uma estrutura hospitalar muito melhor tiveram tantos óbitos e o Brasil vai se safar desta? Ah, é a cloroquina o diferencial do Brasil... Eu juro que eu não entendo. É a verdade que lhe convém. 
O que eu sei é que vamos aprender a lidar, seja com o que for. Se eu precisar voltar a trabalhar no escritório e as meninas estiverem sem escola, vamos dar um jeito. Assim como sempre demos. E vamos ver aonde podemos chegar.
Ás vezes penso que é melhor mesmo esse povo morrer por ignorância quando não leva a sério e prefere se envenenar com a cloroquina achando que vai se curar. Mas esse pensamento não é justo com os demais que levaram a sério mas mesmo tomando cuidado acabaram contaminados por meia dúzia de sem noção que acha que se não tem sintoma está protegido. 

terça-feira, 19 de maio de 2020

Quarentena Dia 57

E quase aconteceu de novo. Acordei 05:30 da manhã e estava com tanta coisa pra fazer que esqueci de vir escrever. Foram duas semanas terríveis de muito trabalho que nem tive tempo de pensar na vida.
Consegui fazer muita coisa, é claro. Mas estou muito cansada. Estou feliz que o fim de semana está chegando mas ainda estou acelerada com as atividades que restam. 
No fim da tarde quando tive chance de diminuir o ritmo saiu a notícia de outro ministro que caiu. E esse nem teve o cai-não-cai com direito a apostas. Ou se teve, eu nem percebi de tanta coisa que estava acontecendo.
E a outra notícia ruim foi a ameaça de ter o trabalho remoto interrompido, ainda que as crianças estejam sem escola. Não sei o quanto é negociável, se isso vai sair mesmo e o que podemos fazer, mas vou ter que começar a me preocupar.
Consegui fazer algumas coisas com as meninas mas até isso tenho estado sem ânimo para fazer. E percebo que só o que consigo é ficar mais sem ânimo.
Já que a semana voou e eu não consegui fazer muita coisa, vamos aos planos do fim de semana. Preciso retomar as costuras e tentar reduzir mais uma sacola. Estou adiando esta tarefa por tempo demais. 
Tenho tentado avançar nas minhas leituras, depois de terminar Os 100 Segredos das Pessoas Felizes, tentei pegar outro livro de leitura mais fácil, mas não engrenei ainda. Nem lembro direito o nome do livro. Tem alguma coisa a ver com casamento no título. Pretendo terminar de ler no fim de semana.
E tenho mais algumas organizações para fazer que não posso evitar mais. Vou tentar começar com o inventário que eu geralmente faço em janeiro. E talvez começar a mexer em mais alguns materiais de escritório.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Quarentena Dia 56

Não tem sido fácil. Em alguns dias eu tenho tanta coisa do trabalho que não consigo desligar. Acho que o que mais me irrita não é isso, é não terminar determinadas tarefas, o que me deixa tensa e não consigo mudar para outra tarefa. E hoje vai ser um dia que eu vou fazer um esforço para deixar uma tarefa para trás e avançar nas outras tarefas que eu tenho.
Ficamos sem internet bastante tempo sem internet ontem e não cheguei a ver os números da doença. Aparentemente a situação continua horrível. Pelos comentários, as pessoas estão mais preocupadas com a situação política, com o presidente, em admitir que erraram na escolha de seu voto; do que tentar ajudar um ao outro nesta possibilidade de se manter ativo, trabalhando e vivendo.
E a minha lista de coisas para fazer só aumenta. Eu tento voltar para a pilha de roupas e continuar a separar, empacotar, costurar e voltar para os armários, mas está difícil de terminar.
No fim do dia peguei uma atividade para fazer com a mais velha enquanto estava trabalhando e montamos um apanhador de sonhos. Penduramos no quarto e ficou bem bonito. A caixa do kit estava sobre a mesa há mais de um ano, mas ninguém percebeu que tiramos. Eu fiquei feliz de realizar algo que estava por cima, mas para os outros não fez diferença. No fim de semana que está chegando pretendo tentar realizar mais uma atividade para tirar o material da mesa. Espero ter sorte.
Eu não tenho conseguido ter muito, mesmo tendo terminado de ler um livro e atualizado uma das minhas listas. Mas a mais velha terminou dois livros ontem e já está perto de terminar mais um. Fico feliz que ela leia por prazer. E fico feliz de ter bastante livros para oferecer a ela em casa. Mas sinto que neste ritmo terei que voltar a comprar livros em breve.

domingo, 17 de maio de 2020

Quarentena Dia 55

Ontem batemos um recorde no número mortes. Se voltar a ler o que eu escrevia nos primeiros relatos, era exatamente este cenário que se prenunciava e eu tentava acreditar que não iria ocorrer. Daqui, ainda são vários pontos a se estudar. O aspecto político tem sido dada muito mais atenção do que a questão da saúde, ou mesmo sanitária. Aparentemente, se as notícias forem confiáveis, a coisa ficou bem feia no interior e nas cidades menores, que preferiram pensar que não chegaria a doença lá. Mas o curioso é ver a oposição entre os dois lados. É claro que todos estão cansados deste confinamento. Mas fingindo que a doença não existe só leva os números a crescer. Eu vejo que o número de recuperados é bastante expressivo no Brasil. E isso não só é um bom sinal como pode ser o marco para a recuperação. Mas o outro lado pensa que estes números estão sendo forjados, contados mais de uma vez a mesma morte ou repetindo exames e contando os positivos repetidamente. É uma possibilidade, mas olhando a situação dos outros países, sou tentada a acreditar. Está bastante coerente. Só falta mesmo a doença começar a regredir, os números de novos casos diminuir apesar das forças contra.
Voltando a falar de política, achei que caía o ministro ou o presidente e até agora nada. Eu continuo achando que o presidente está forçando uma situação para não precisar renunciar. Mas espero sinceramente que a população caia em si e volte a exigir o impeachment.
A minha rotina de escrever não está muito boa. Escrevo bem cedo como eu gostaria que fosse o dia e depois reviso a noite com o que de fato aconteceu. Às vezes estou tão cansada, que não tenho nada para contar, só apago o que eu não fiz. Também fico perdida entre contar o dia de ontem e o dia de hoje, mas os acontecimentos se atropelam e eu desisto de contar.
Continuo trabalhando mais do que eu gostaria. Já nem tenho chance de fazer as outras coisas que precisam ser feitas, o que também me deixa irritada.
Das minhas leituras, como previsto ontem, acabei desistindo de continuar na leitura que eu estava e peguei para ler o livro que baixei recentemente. E tanto foi que comecei ontem e terminei hoje. Precisava reduzir a minha lista de leituras com as leituras que são assim, rápidas e fáceis, mas já não tenho tantas assim listadas. Bom, não significa muito, mas terminei mais um livro. E com isso voltei para Os 100 segredos das pessoas felizes, que agora consegui passar da metade. 

Resumo da Oitava Semana 2020

E mais uma semana que eu tentei ler muito, mas não consegui avançar significativamente. Entre 19 e 25 de fevereiro, mesmo com o feriado, mudei muito de leitura, e terminei pouca coisa. Como das metas do mês resta apenas as edições kindle, já não estou com tanta cobrança. Tenho lido dois ebooks e mais o livro meu. Não tenho contado os livros infantis curtos, mas estes eu leio em grande quantidade para as meninas. 

O Menino Maluquinho. Por mais que eu já tenha lido este livro várias vezes, eu não tenho um exemplar, por isso não registrei a leitura nas outras vezes que eu li. Desta vez consegui ler com calma e aproveitei para registrar e remover da minha lista. A linguagem está um pouco fora de moda, já que o livro é de 1980, mas a história é linda, bem escrita e fofinha. Recomendo todos os livros do Ziraldo. A coleção das partes do corpo é maravilhosa, e a das letras do alfabeto é rica. Formalizei o término em 19 de fevereiro e avaliei com 5 estrelas.

Só terminei um mesmo. Contava terminar mais um para deixar com outra pessoa, mas enrosquei no finzinho e deixei por terminar menos de 30 páginas. Fora este também estive lendo outros dois, um está com 51% de avanço e outro com 60 de 330 páginas. Pelo menos não passei a semana em branco. 

sábado, 16 de maio de 2020

Quarentena Dia 54

Não sei se eu devo ficar feliz, os números costumam vir mascarados aos fins de semana. Mas aparentemente houve uma redução no número de novos casos e uma redução expressiva no número de mortes. Mas ainda não acho que signifique que a situação está melhorando. A taxa de crescimento dos novos casos tem sido por volta de 6000 casos e considero isso muito. Mas as mortes foram mais de 300 sendo que nos últimos 2 dias estava em 700. Para muitos isto significa a saída do pico, mas ainda não consigo acreditar nisto já que a quantidade de novos casos continua crescendo, os hospitais não estão dando conta de todas as internações necessárias, mas pode ser que em mais uma semana deixe de ser um problema e então podemos começar a pensar em tentar voltar ao normal. 
Para muita gente ainda não caiu a ficha de que não existe o antigo normal. E elas estão pedindo pelo normal.
Ainda estou tentando por em dia as leituras que eu tenho atrasadas e os vídeos que eu costumava assistir e parei. Assisti bastante vídeos mas estou longe de por em dia. Tirei um canal da lista mas lembrei de dois. E assim eu vou aumentando a lista.
Dos livros, escolhi ler os 100 segredos das pessoas felizes em doses homeopáticas. E com isso, nem passei da metade, mas poderia ter terminado. E como nunca consigo parar quieta, também estou lendo Deuses Americanos, avançando duas ou três páginas por noite e baixei mais um livro para ler. E que provavelmente será a minha próxima leitura.
E com isso também escolhi deixar as minhas organizações para trás. Separei mais umas peças de roupa que não cabem mais nas meninas e consegui colocar nas sacolas. Logo posso voltar para a sacola separada e acabar com mais uma. Não vejo a hora de tirar todas as sacolas do chão.
Uma das outras tarefas que estavam listadas na lista do mês e voltei a fazer foi a apostila. Ficava comigo no trabalho, mas como trabalho em casa, trouxe ela para casa. Não estou com pressa, mas gostaria de levar menos coisa do que trouxe. Já tem uma pilha de livros que encaixei na estante, os blocos de anotações, alguns enfeites que descartei e, claro as canetas.
Das canetas que eu uso no estojo, separei duas que eu vinha tentando usar e descartei. Com isso, peguei outras duas que estavam guardadas e coloquei em uso. O porém é que já haviam canetas separadas como reservas, e estas estão falhando tanto que eu provavelmente vou acabar descartando também em breve. É a última chance que eu dou a elas.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Quarentena Dia 53

Eu disse que não ia fazer isso, mas perdi tempo lendo o que os inúteis acham que são dados alterados para fazer pensar que esta epidemia é falsa. É muito fácil falar isso sem ter ficado doente. A maioria das pessoas não tem noção do que seja ter falta de ar e acha que é frescura. Nas minhas crises de asma, eu sei o que é não ter nenhuma obstrução (diferente da alérgica que incha) e ainda assim você puxar o ar e não entrar. Eu sei a força que se faz para respirar, algo que fazemos de forma involuntária e que eu preciso ficar contando para não esquecer de respirar. E as dores que eu sinto no tórax pelo esforço mesmo dias depois. Isso em uma pessoa saudável (alimentação/exercício) que tem asma. É muita arrogância achar que você não vai pegar, ou que para você vai ser só uma gripezinha. Não dá pra saber, ainda não se conhece o tratamento para esta doença.
E a outra coisa é a higienização que se faz. As poucas vezes que eu saio a rua, faço questão de lavar bem as mãos quando chego e não encosto em nada nem ninguém. Mas não lavo a máscara cada vez que eu uso. Não lavo as embalagens de todos os objetos que entram na minha casa. Só uso as minhas sacolas retornáveis ao invés de pegar sacolas no mercado. Mas eu sei que eu estou me expondo. O que me tira o peso da consciência é saber que eu não encosto em nada que não seja necessário e mantenho uma distância razoável das outras pessoas. 
Quem sabidamente tem contato com alguém doente ou trabalha em hospital e outros lugares com aglomeração de pessoas não tem outra opção a não ser fazer uma higienização pesada. Se a pessoa deu positivo e está em casa, os cuidados com ela devem ser reforçados.
Só queria poder fazer o teste para saber se já tivemos isso. A mais nova teve um resfriado que ficou com falta de ar. Ela nunca havia tido sinais de asma. Se ela já teve, ficaria bem mais tranquila. Mas acho provável que não.
Ontem era o dia que eu poderia sair de casa, mas abri mão dele de novo. Eu sei que para algumas pessoas tem sido muito difícil aguentar tanto tempo sem sair. E outras saem normalmente como se não houvesse motivo para se resguardar. Então em faço um pouco mais de sacrifício para tentar compensar a falta de isolamento das outras pessoas. Não está certo, mas é o máximo que eu posso fazer. 
Não quero nem pensar em quando isso tudo acabar. Eu sei que eu já sou uma pessoa diferente, mas não sei como vou lidar com as pessoas que tentarem viver como se nada tivesse acontecido.
Estou lendo Os 100 segredos das pessoas felizes. O livro é curtinho e pretendo terminar amanhã. Ainda tenho 45 arquivos na pasta que quero terminar este ano.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Terminados em Março

Com a nova mudança da rotina, mudei novamente o padrão de consumo em casa. Consegui terminar algumas coisas, consegui voltar a usar algumas coisas, mas não tenho usado outras. Ainda estou com muita coisa perto de terminar com expectativa para este e os próximos meses.

Produtos Terminados:

E novamente, terminamos um produto das meninas. Primeiro foi um frasco de sabonete líquido que eu troquei, deve durar mais umas semanas de uso, mas deixei guardado para usar na escola.
Depois o condicionador que eu comprei por engano, achando que era sabonete líquido e que, como a embalagem é menor, já coloquei em uso.
Uma das embalagens de shampoo que estava aberta terminou, foi a outra de peixinho, e agora só falta terminar com a embalagem enorme que mal chega na metade. Não vejo a hora de abastecer o frasco menor e acabar com o maior.
Eu não sei exatamente de quando são estes produtos, mas organizando a gaveta, achei estas embalagens que faltaram fotografar nos meses anteriores. Primeiro esta de creme para o rosto que eu devo ter usado em janeiro. Depois esta de sabonete que eu abri para a mais velha no mês passado.
Dos meus usos, consegui terminar no último dia com um pote de creme de tratamento para o cabelo. Estava contando com isso para retomar o uso das amostras que estão no fim. Ainda tenho 6.

Andamento das Metas:

Ainda sem contagem de itens. Não tenho conseguido mexer na agenda que tenho anotado os produtos que tenho em casa então não faço ideia como estou indo na diminuição da quantidade de produtos. Só o que percebo é que não está aumentando a quantidade de produtos no armário, nem tem produtos caindo para fora cada vez que abro uma gaveta.
Tenho usado pouco produto para os lábios. Uso principalmente o protetor labial. 
Usei um pouco do protetor facial da meta e um pouco do creme que abri. Mas foi muito pouco.
Não tenho usado perfume. Não consigo terminar este ano.
Também não mexi nos esmaltes.
Sobre os 5 produtos listados para terminar, terminei com um dos que estava na lista de 2018: o creme de tratamento Ameixa. O desodorante continuo usando regularmente, e também usei muitas vezes o creme para pentear que agora precisa ficar de cabeça para baixo. O lápis de olho nem cheguei a pegar. Estou usando o sabonete da meta, mesmo sendo grande devo terminar este ano. Ainda dos produtos de anos anteriores, estou usando um creme para as mãos que falta pouco. Ele estava na lista de 2017 se não me engano.

Produtos Novos:

Acabei comprando um creme para pentear para substituir o que eu descartei. Ainda não usei porque estou gastando um outro que eu tenho aberto e está no fim ou o das meninas que falta pouco para acabar.

Como não avancei tanto e continuo não precisando comprar novos produtos a situação está administrável, mas gostaria de estar melhor. Criando coragem para fazer um inventário de verdade.

Quarentena Dia 52

Eu me autodeclarei um dia de preguiça. Levantei tarde e só fiz o que me deu vontade. Ainda assim, arrumei as camas, escovei o dente e tomei banho antes do almoço. Às vezes dá vontade de quebrar as convenções sociais e fazer tudo errado.
Este tem sido um período de adaptação e de reflexão. O que podemos nos acostumar a viver sem. Quais hábitos podemos desapegar e que hábitos precisamos criar para conseguir passar por isso tudo. Estou tentando aproveitar esse tempo para aprender. Infelizmente não tenho tido tempo para estudar, mas não quer dizer que não esteja aprendendo coisas diariamente.
O que mais me assusta é a facilidade com que se escolhe a verdade que lhe convém e passa a vender esta nova verdade. Sofremos pela expectativa da frustração. Só um pouco de paciência e planejamento pode te fazer passar por isso de uma forma mais fácil, sem frustração. Mas antes disso já chega a raiva pela expectativa.
Fiquei de sobreaviso para atender uma demanda do trabalho que acabou não chegando. Então preferi adiantar algumas atividades do trabalho que eu faria na segunda e estavam atrasadas. Confesso que deixei bastante coisa atrasada e mesmo fazendo no domingo, não terminei tudo o que precisava.
Além de alguns vídeos que assisti no computador, o que mais me esforcei por fazer foi terminar de ler Ainda Sou Eu. Assisti mais vídeos do que eu assistia há muito tempo. 
Apesar de ter terminado Ainda Sou Eu, estou com listas enormes de leitura e muito longe de terminar todas elas. Já escolhi outras duas leituras que pretendo fazer este mês para ajudar com as metas em andamento. Vou tentar Da Magia à Sedução e 100 Segredos das Pessoas Felizes.
Uma das tarefas que eu vim adiando faz tempo era atualizar os meus cadernos de anotações. Um deles, o de leituras, descobri que fiz uma grande burrada e descartei páginas que eu ainda não tinha atualizado. Por sorte, faltavam 3 registros e eu consegui resgatar. Mas imagina a raiva que eu fiquei de não ter conferido antes de sair descartando. Em geral sou tão cuidadosa com estas listas que não imaginava errar deste jeito. Enfim, a melhor parte veio depois, antes de terminar de atualizar os registros a caneta que estava usando simplesmente acabou. Fazia tanto tempo que isso não acontecia e eu estava preocupada com as 2 canetas que coloquei a mais no estojo esta semana que fiquei bem animada. Não o suficiente, porque estas canetas que estavam de reserva falham mais do que escrevem. E eu já estou usando a vermelha desta forma. Vamos ver quanto tempo eu aguento até descartar.
Na minha lavação de roupas já não preciso separar tantas para repassar, mas continuo tirando peças do armário. Tenho estado frustrada com as minhas roupas. Mas, sinceramente, não pretendo fazer nada. Não por enquanto. Eu tinha planos de começar a correr, mas ficamos com medo de correr na rua tão cedo de manhã e a academia do prédio está fechada, já não é uma opção. Sou uma pessoa ativa, embora mais parada do que antes. Mas não estou em forma. Faço alguns exercícios em casa, mas não dá pra chamar isso de exercícios de condicionamento físico. Em algum momento vou ter que agir para mudar esta situação.
Com as meninas, fizemos algo diferente. Eu deixei elas brincarem de maquiagem. No fim, fui eu quem maquiou as meninas. E elas adoraram. Principalmente a mais nova.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Quarentena Dia 51

Não tem sido fácil, um dia após o outro sabendo que a qualquer momento tudo deve mudar. Se ao menos fosse sabido como seriam todos os dias e quanto tempo vai durar, era mais fácil se conformar e ver os dias passarem. Apesar do esforço por estabelecer uma rotina, nossa vida tem sido tudo menos rotineira. Já passamos a páscoa, o dia do trabalho e agora vamos passar o dia das mães afastados. Com as lojas fechadas, nem me esforcei para tentar comprar presentes de aniversário para as pessoas que geralmente presenteamos. Não reunir com familiares e amigos é ruim, mas não ter contato com as pessoas é esquisito.
Além de não sair de jeito nenhum durante semana, tenho me esforçado para só sair uma vez no fim de semana. E ficamos limitados nas opções de coisas a fazer. Estes dias, fizemos alguns exercícios em casa. As meninas estão sentindo falta de se mexer e exercitar. Para mim, penso que não muda muito. Os movimentos sem carga não representam qualquer esforço em relação ao que eu geralmente já faço.
Hoje foi dia de cuidar da roupa. O tempo tem começado a esfriar e com isso, estamos tirando para usar algumas roupas do armário que não usávamos há tempos. Estou dando por terminado as separações de roupas das meninas para tentar finalizar as pilhas. Se vou deixando as pilhas só aumentarem, a organização nunca tem fim. Guardei bastante roupa, separei mais algumas e costurei mais algumas. Precisei antecipar a lavagem dos lençóis das meninas e já substitui pelos mais quentinhos.
As minhas leituras não renderam. Novamente estava com muita coisa na cabeça, por conta do trabalho, que não consegui me concentrar o suficiente. Mas avancei um tanto bom de Ainda Sou Eu. Consegui chegar na metade. Uma pena que não vou conseguir terminar neste fim de semana. E também li mais um pouco de Pornô, cheguei a 16%. 
Das atividades com as crianças, já faz um tempo que não mexem com massinha. Acho que o tempo mais frio desanima ficar no chão e mexer com água. Mas avançamos com alguns livros de atividades. Cada vez menos com os de colorir e mais com o de caligrafia e atividades de aprendizagem. Ao invés de pegar os livros pequenos para fazer e terminar, ficamos nos maiores. Mas em algum momento vamos ter que voltar para estes.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Quarentena Dia 50

No ritmo que estamos indo, logo não vou conseguir mais contar. É sério que já chegamos tão longe? Pelo visto é. E o pior é que ainda estamos no começo. Não fomos preparados para passar tanto tempo reclusos. Se voluntário ou obrigatório, provavelmente é o que menos importa, estamos todos endoidando. As crianças se adaptaram, mas estão sofrendo. A mais nova precisa de espaço, precisa correr, gritar pular.... E não pode sair de casa. Mesmo que ela aceite, percebemos que sente falta. A mais velha é mais revoltadinha. Fica muito tempo lamentando e reclamando que quer sair de casa, quer poder fazer outras coisas, rever os amigos, voltar para a escola. E com isso não quer fazer atividade da escola se não for na escola. Faz certo sentido, mas não é algo que esteja em nosso alcance negociar. De forma alguma. 
Continuo fazendo mais horas de trabalho do que eu gostaria, mas estou adiantando algumas tarefas em relação ao cronograma que eu mesma propus para tentar pegar outras atividades igualmente importantes para tocar. E posso precisar responder por elas antes do que eu imagino.
Das minhas leituras, não tenho conseguido sossego para ler. Voltei a pegar o kindle para algumas leituras mas avancei muito pouco. Então a leitura que mais rendeu foi Ainda Sou Eu, ainda que seja uma leitura que rendeu pouco. 
Fiz uma lista curta de tarefas que estão perto de terminar e eu gostaria de finalizar no fim de semana. Estamos organizando as compras para que não precise realizar aos finais de semana como sempre fizemos, mas tem sido uma rotina bastante cansativa. 
A rotina da escola também mudou, esta semana fizeram uma programação e vão mudar tudo na semana que vem. Então sei que as coisas vão piorar em breve. E eu só queria estabilizar e fazer entrar na rotina.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Resumo da Sétima Semana 2020

E mais uma semana passou. Em alguns dias eu cheguei a ficar sem ler nada. Bastante desanimada. Por ser um mês mais curto, estou com receio de ficar sem terminar em uma das semanas. E estou preocupada em cumprir as metas mensais de leitura. Mas tentei compensar em alguns outros dias e tenho o que contar da semana de 12 a 18 de fevereiro.

Embraced (The Life of Anna #3). É uma leitura no mínimo duvidosa. Peguei para ler curiosa com um comentário num grupo de leitura e fiquei intrigada. A história é forte, em alguns momentos violenta por exagero. Mas por algum motivo tenho conseguido ler isso melhor do que o outro romance bobinho que eu estava lendo. Estou tentando terminar está série este mês. Terminei de ler no dia 12 e avaliei com 3 estrelas. Não recomendo a leitura.

A Ameaça de Bedford Square (Pitt #19). Por enquanto estou conseguindo terminar um volume desta série por mês e bem perto de terminar a série (tenho até o volume 24). Neste volume Pitt investiga um cadáver que apareceu em Bedford Square e uma série de cartas de ameaças à pessoas de certa expressão entre os cavalheiros. Desta vez que auxilia bastante é Lady Vespásia Cumming-Gold e o final é repentino. Eu continuo lamentando não ter conseguido ler os volumes em sequência (várias pausas entre os volumes), mas feliz de estar desfrutando destas obras. Gosto muito do enredo que a autora construiu entre os personagens nos diferentes volumes. Avaliei com 4 estrelas e concluí a leitura em 13 de fevereiro. Já iniciei o volume seguinte apesar de não ser prioridade para conseguir terminar de ler em março. 

Ensnared (The Life of Anna #4). Se a leitura do terceiro volume já parecia uma escolha duvidosa, o que dizer do quarto volume? Eu emendei uma leitura na outra por conta da transição, as pontas soltas do volume anterior. No fim, o ódio que eu vim sentindo de alguns personagens me deu mais determinação para terminar logo e me livrar desta série. Eu podia ter abandonado, mas ainda estou preferindo terminar. Anna havia sido deixada entorpecida por medicamentos por 2 anos. Mas Devin decide que ela deve ficar sóbria e voltar a dançar. Diante de tantas dificuldades em se incluir na equipe, ele envia Peter para controlar Anna. Mas Peter acaba liberando as barreiras que Anna costumava usar para se proteger. Concluí a leitura em 14 de fevereiro e avaliei com 2 estrelas. Este volume conseguiu requintes de crueldade que eu não imaginava possível.

Emerged (The Life of Anna #5). Finalmente o último volume desta série. Curiosamente, depois da fuga de Anna, praticamente todo o livro ela passa em situações normais, chega até a destoar do resto da série. E o final, previsível se considerar o enredo proposto pela autora. Enfim, terminei uma série que estava pendente em 18 de fevereiro e consegui avaliar com 3 estrelas, quase 4.

Passei da metade do mês e consegui terminar com 3 metas mensais. Ainda faltam as edições kindle mas eu li pouco delas. Ainda quero retomar Torment e depois me dedicar a terminar as edições kindle em andamento. Apesar de pouco tempo, começo a acreditar que vou terminar com a meta do mês.

Quarentena Dia 49

O uso intenso das coisas é uma coisa curiosa. Falo isso porque às vezes é o incentivo necessário para terminar algo que já cansou de ter. Ou pode ser que canse de algo que gosta muito antes de terminar. Mas a conclusão óbvia é que está sujeito a muitos desgastes e será necessário repor. Eu estava preocupada com a máquina de lavar. E já estamos programando para ter que trocar a máquina no fim do ano. Ontem tivemos que ver opções de computador para repor. Eu tinha um computador mais antigo que eu imaginava usar, mas o sistema operacional está obsoleto, assim como o do tablet. Algumas muitas coisas são possíveis fazer, mas não será possível usar com as aulas das crianças na escola.
E algumas das minhas roupas também começo a perceber o desgaste e estou cansada de usar. Fico feliz de ver o que acaba com o uso, mas já não consigo guardar as roupas que não me vestem bem ou que eu já enjoei delas. Quer me fazer parar de usar alguma coisa é só falar que é incrível que ela cabe em mim depois de tanto tempo.
As coisas estão ficando mais assustadoras. O ódio gratuito continua crescendo e os números não indicam nem o pico e nem o início da diminuição deste processo de epidemia. Além de evitar alimentar este assunto e me desgastar, esperando que as pessoas se posicionem ou tentando convencer alguém a evitar sair de casa, estou quieta em casa.
Já falei que esta rotina de trabalhar em casa é muito exaustiva para a atividade que eu faço. Tenho ficado mais de 10 horas trabalhando todos os dias e já não aguento mais, mas preciso terminar o que eu tenho que terminar.
As meninas estão bem. A mais velha está de castigo por alguns excessos que cometeu e por isso precisa descobrir outras coisas para fazer. Por iniciativa dela está se dedicando a fazer as atividades de alguns livros que temos em casa. E ela tem lido bastante, é claro.
As minhas leituras não estão rendendo. Escolhi parar um pouco com Deixados para Trás e estou lendo Ainda Sou Eu. Depois do filme não contava em continuar os livros da Lou, mas acabei lendo o segundo e agora parti para o terceiro. Tenho a impressão que vão continuar lançando livros com esta personagem e se estiver tão fácil para mim, é provável que eu continue lendo. Mas ler não foi algo que eu consegui fazer nestes dias.
Como reflexo de todo este trabalho, as aulas das meninas e tal, estou muito cansada. Ficar em casa cansa a ponto de eu não conseguir sentar e ler para descansar.
Meu sono também tem sido atormentado por conta disso. Às vezes parece que eu durmo rápido, mas mesmo quando estou com sono, deito e demoro para dormir.

domingo, 10 de maio de 2020

Quarentena Dia 48

Escrever não é problema. Acordar cedo, organizar os textos e publicar também é fácil. Principalmente porque me dou o direito de pular um dia e publicar a hora que eu quiser. Mas estou irritada com esta rotina. Eu tinha expectativa de que era algo que iria durar por volta de 40 dias e depois iria acabar. E eu continuo nesta loucura, já fui avisada que com as crianças vamos continuar com as aulas online por um bom tempo. A expectativa mais sensata é que as aulas voltem presenciais em julho. Com isso, o nosso pico de estresse está sendo adiado para aproximadamente outubro. Consequentemente, já estou fazendo votos de ano novo que prefiro esperar por 2021 do que pensar em tudo que ainda vamos passar em 2020.
Como era de esperar depois de um feriado, o sistema de saúde (hospitais, laboratórios...) realizou menos exames e dois dias depois (48 horas) aparece um novo pico de casos e de mortes confirmadas. Sim, chegamos nos valores diários de Espanha, Itália, Alemanha, França e Reino Unido. A população brasileira é muito maior e mais povoado que estes países, então seria curioso se não chegasse até aqui. Quase sete mil novos casos em um dia e 600 mortes são valores expressivos. Eu torcia para que isso não acontecesse. Agora é esperar a confusão dos próximos dias. Deve aparecer outro escândalo político e depois se manter estável por uns dias e a partir de quarta da semana que vem irá voltar a aumentar. Só escrevo estas coisas porque são tão ruins que gostaria de estar errada. Não sou especialista em nada disso, é só a minha opinião. Às vezes acerto, e às vezes erro.
Finalmente terminei de ler Apoliom. Só que agora não estou tão animada em terminar a série Deixados para Trás. Apoliom foi o volume 5, ainda preciso ler mais um para chegar na metade. E isso é uma das coisas que me desanima. Não vou me obrigar a terminar esta série agora, embora era o que eu estava me programando para fazer. Mas vou tentar escolher as leituras pelas listas para conseguir voltar para Deixados para Trás. Tenho mantido o arquivo com a leitura, mesmo que quase não avance para tentar me empolgar um pouco mais. E enquanto isso, hoje terminei Um Recomeço para o Amor. É diferente do que eu esperava desta autora, mas gostei. E das minhas leituras li um pouco de Deuses Americanos também. 

sábado, 9 de maio de 2020

Quarentena Dia 47

No ritmo que isso está indo, já me vejo contando até 100. Só espero não ter  que chegar até 1000. Impossível prever como as coisas vão acontecer a partir de agora. Era pra ter estabilizado e manter o patamar de avanço, mas em um dia somaram-se 6000 novos casos. É um crescimento considerável e não é apenas um pico momentâneo. Se estabilizar neste patamar de 6000 novos casos confirmados por dia, logo teremos toda a população contaminada. Não terão curados o suficiente para cuidar dos doentes. 
Ontem as meninas voltaram a ter aulas online. Está exigindo de nós termos mais disciplina para o tempo delas. Para meu azar, tive várias reuniões durante o dia e pouco consegui fazer para ajudar. Algumas coisas eu consigo fazer, mas não é tão simples.
A mais velha tem resistido. É claro que ela prefere ficar em casa de férias, mas é importante ela se dedicar para as atividades da escola. O engraçado que ela gosta de aprender, gosta do ambiente da escola e gosta dos amigos. Mas colocou para si que ela não gosta de aulas pelo computador. E eu achando que ela estava indo tão bem, tenho que começar a lidar com a gritaria de revolta, bateção de porta e etc.
A mais nova está curtindo. Ficou tímida na primeira aula, não quis falar com ninguém, fugiu do computador 3 vezes e teve que ficar no colo. Mas aos poucos vai se acostumando e deve conseguir fazer as aulas e atividades com a alegria de sempre.
O meu trabalho está me sufocando. Eu sei que tentei antecipar etapas e manter as atividades em dia, mas estou deixando algumas coisas atrasarem mais do que deveria. E mesmo assim fiquei ontem trabalhando das 07 da manhã às 07 da noite. Fiz alguns intervalos, mas de fato estava focada para o trabalho.
Com isso não tive chance de ler nada. As costuras, nem cheguei perto. Só coloquei uma toalha de molho para lavar hoje pela manhã. Estava na minha lista de tarefas a tempos.
Para não dizer que eu não li nada, devo ter avançado umas 3 páginas de Apoliom. Tinha a expectativa de  terminar hoje. Continuo tendo, estou tentando avançar nesta leitura, mas pode ser que fique mais umas 5 páginas para amanhã.
Maio vai ser outro mês difícil, mas sei que vai passar, como sempre acontece.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Recomeçando a Faxina - Parte 4

Ser otimista ou pessimista é sempre uma escolha para um ponto de vista. Sempre preferiria ter feito mais. Mas preciso lembrar de comemorar as minhas vitórias. De forma alguma tem sido um tempo fácil. Mas tenho que ver o lado bom. Minha casa está longe de estar organizada.

Área de Serviço:
No fim de março fizemos um móvel novo para o escritório. Grande parte do que foi utilizado já estava aqui em casa. Apesar da sujeira que foi e do tempo que demorou sem que possa entrar na cozinha e na área de serviço, pelo menos saíram as chapas que acumulavam poeira na minha sala. E o móvel novo diminuiu a bagunça do escritório. E a área de serviço? Precisou ser limpa várias vezes. Tiramos algumas coisas pequenas e consumimos solvente, tinta, massa corrida e sei lá o que mais havia. 

Bancada da Cozinha:
Pré quarentena tivemos que fazer algumas compras grandes para ter opção de comida em casa para todas as refeições pelo menos por uma semana, já que antes fazíamos apenas duas refeições diárias em casa. A despensa voltou a ficar lotada. Mas aos poucos conseguimos usar os produtos que tínhamos e, inclusive alguns que estavam na mira para acabar.
Foi o caso da rosquinha, de alguns chocolates, do café e do bicarbonato de sódio.
Também terminei com mais um pote de bolha de sabão.

Mesa da Sala:
Agora que demos uma esvaziada na mesa, o que continua por cima incomoda ainda mais. Temos alguns papéis e livrinhos que não avançam. E o meu eterno problemas com as revistas que eu não termino.
Dentre as reformas previstas que ainda não foram concluídas, devo ter que retirar um móvel com gavetas do corredor. Então tudo o que posso arrumar outro lugar para guardar já estou providenciando.

Banheiros:
E não é que precisamos comprar mais sabonete? Para as meninas, acabamos com os que estavam em uso. Andei comprando um errado. Mas tirei para usar os produtos que estavam abertos nas mochilas conforme foi acabando o produto que estava no banheiro e acabamos com vários potinhos.
Dos meus produtos, tenho usado algumas amostras, guardado alguns produtos que não estou usando para reduzir os da bancada. Mas terminei apenas com algumas amostras de cremes.

Escritório:
A saga para esvaziar o escritório de sacolas de roupas continua infinita. Consegui reduzir mais uma sacola. A de uniforme finalmente foi para o maleiro. E também separei as sacolas de roupas da mais velha. Montei uma sacola com roupas e sapatos de bebês.
Andei apontando alguns lápis de novo. Mas o estojo ainda parece lotado. Organizei os gizes de cera e as canetinhas mas não cheguei a descartar nada. Tem um giz marrom que está no fim de uso. Tintas, canetinhas e massinhas podem não durar mais um mês. Ainda bem que temos mais.

Quarto das Meninas:
Ficando mais tempo em casa, elas brincam mais com os brinquedos delas. E o que aconteceu foi um deles vazou a água e tivemos que jogar fora. Não era nada muito valioso, bem aqueles brinquedos de lojas de 1,99 e não durou nada. Já que não podemos sair para entregar doações, não tem campanhas do tipo, e também não estamos comprando coisas novas, quando alguma coisa é jogada fora já parece que saiu muita coisa.
Agora tem uma bola que rasgou a válvula e está para ir para o lixo. O couro também está cedendo.

Tinha a esperança de conseguir fazer mais coisa passando mais tempo em casa, mas não tem sido tão fácil assim. Aos poucos estou mudando a prioridade, para tentar avançar, mas estou certa que está sendo produtivo.

Quarentena Dia 46

Estamos tristes desde a páscoa, quando deixou-se de importar para a quarentena. E o resultado está aí. Podíamos estar flexibilizando a quarentena, mas estamos como estava antes, só que com sistemas de saúde sobrecarregados e um aumento vertiginoso no número de casos e de mortes. Mas estão dizendo que a intervenção militar resolve, assim como ela acabou com o comunismo.
Vejam que é impossível ver o que está acontecendo e não ficar triste.
Tento me concentrar no meu microcosmo. Não tem sido fácil conciliar tudo o que precisa ser feito. A mais nova não tem dormido a tarde mas ela fica chata e cansada. Então dá muito trabalho da hora que deveria dormir até a hora que de fato dormiu. Ontem ela foi dormir às oito e meia, e acordou antes das seis da manhã. Com isso, levantar cedo para trabalhar com sossego não foi uma opção. Tive que ficar com ela distraindo para poder trabalhar um pouco. E escolhi fazer o que era possível ao invés de fazer o que eu tinha planejado. O azar é que eu continuo tendo muita coisa para fazer sem nenhuma perspectiva de terminar. Só tenho a data para entregar como referência. E isso provavelmente significa ficar até mais tarde.
Das minhas leituras, ficou faltando pouco para terminar Apoliom e Um Recomeço para o Amor. Tive que escolher um para terminar e escolhi Apoliom. Um Recomeço para o Amor é uma leitura mais fácil que eu pretendo terminar em seguida. Se tem uma coisa que está funcionando é procurar estas leituras mais problemáticas para ler e terminar. E logo se vão mais algumas séries que comecei e não tive paciência para terminar.
A mais velha tem resistido em cumprir as atividades da escola. Faz o mínimo e ainda reclama. E eu gostaria que já tivesse desocupado a mesa da sala, terminado um livro de colorir por mês, lido toda a pilha de livros, feito todos os cursos de desenho e ainda termos usado e testado todos os materiais que tenho guardado. Paciência, cada um é de um jeito. Acabei tendo que impor um castigo para ela parar de resistir e voltar a se dedicar às suas atividades da escola. Não gosto de levar desta forma, mas estou ficando sem opção.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Quarentena Dia 45

Depois de mais alguns dias, acabei saindo de casa de novo. Desta vez precisava fazer um passeio na banca com a mais velha e também separar mais um pouco da papelada que deixei no carro. Não quero nem ver como vou levar tudo isso de volta para o escritório. Só espero não precisar levar tudo e consegui destinar o que eu tenho sem culpa.
Estou desanimada com o cenário que se oferece. Não estamos numa situação propícia para ter esperança. E não faço ideia de onde vamos chegar. Não aguento mais receber mensagens de ódio. Vou voltar a excluir e bloquear as pessoas que estão me cansando. Ao mesmo tempo que as redes sociais te permitem voltar a se sentir "perto" dos conhecidos, familiares e amigos, também revela o pior lado destas pessoas nestes momentos de tanta pressão. Pessoalmente provavelmente a pessoa seria mais comedida nos seus comentários, mas solta e sem filtros, solta ao ar qualquer asneira. Procuro não fazer isso, cansei de apagar várias mensagens que algumas pessoas precisavam ler, mas não devo ser juiz dos outros. Escrevo para o meu bem estar mas apago antes de enviar. 
Estou à voltas tentando salvar a máquina de lavar roupa. Um péssimo momento para ela falhar. Já basta o meu computador que está com problemas mas eu tenho tentado não forçar para fazer ele durar. Acho que a máquina resiste mais um pouco, mas ano que vem devo ter que trocar. Ela está acumulando a sujeira, já lavei ela vazia, esvaziei os filtros que podem ser esvaziados, desmontei o que foi possível para limpar. A roupa suja costumeira consigo lavar na máquina, mas as roupas mais encardidas preciso deixar de molho, bater na máquina, esfregar na mão e bater de novo na máquina.
Apesar disso, tirei mais uma pilha de blusas do armário da mais velha e de vestidos do armário da mais nova. Já tirei o nome, separei e está na pilha para arquivar ou doar.  
A outra faxina programada para hoje era na mesa. Não foi fácil, teve muita briga, mas consegui tirar mais uma pilha de coisas da mesa da sala e agora tenho um espaço mais confortável para trabalhar na mesa da sala. É um canto menos no meio da bagunça, com mais espaço para eu usar e perto do materiais que preciso consultar, ao mesmo tempo que posso ajudar as meninas com a tarefa.
Das minhas leituras, continuo tentando terminar Apoliom e Um recomeço para o Amor. Ambos avancei com a leitura de capítulos intercalados. Apoliom falta bem pouco que devo terminar amanhã, mas o outro preciso de mais uns dias. 

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Quarentena Dia 44

Enfim, o fim de semana para colocar a vida e a casa em ordem. Nem tenho tentado levantar cedo por que tenho ficado muito cansada. Apenas no domingo que eu faço algum esforço para sentir sono mais cedo. E a rotina do fim de semana é a roupa. Coloquei roupa para lavar, pendurei para secar, guardei a roupa passada, separei para costurar e costurei um pouco. Novamente, mais do que por nome, tinham algumas peças para fazer pequenos consertos. Ainda não fiz o suficiente para acabar com a pilha que estava separada, mas separei mais um tanto de roupas que não cabem mais e estou enchendo outra sacola. Em breve vou poder arquivar mais uma sacola.
Não foi um bom dia para as leituras, estava com muita coisa em andamento e muita coisa na cabeça para fazer. Gastei um bom tempo no computador organizando as anotações, acrescentando informações para fazer outro backup.
De qualquer forma, naquele esquema de uma capítulo de cada livro, avancei mais uns capítulos de Apoliom e também estou lendo Um Amor para Recomeçar. Apoliom já passei da metade e gostaria de terminar amanhã. Mas Um Amor para Recomeçar não cheguei na metade ainda. Revendo as minhas metas de leitura, não tenho feito as melhores escolhas, mas consegui reduzir alguns livros nas listas. Pretendo me dedicar um pouco mais para atingir as metas este ano. Ou pelo menos a maior parte delas.
Já não vejo porque comentar sobre as notícias. Achei que estaríamos vivendo outro suspense de cai-não-cai de ministro, ou ao invés disso o início de um processo de impeachment, mas algumas pessoas não estão fazendo o trabalho delas direito. Para mim está tudo aí, às claras, mas tem um monte de robozinho postando notícias falsas e um monte de bobo que repete a verdade que lhe convém. Essa rotina de escolher a melhor verdade eu já estou começando a aceitar como normal. Muita gente faz isso. Mas isso de alguém que se diz jornalista, que estudou para isso, e não tem o menor compromisso com a verdade, com os fatos e sai publicando uma obra de ficção precisa entender que isso não é jornalismo. É apenas um escritor de romance.

terça-feira, 5 de maio de 2020

Balanço Mensal - Abril

Leituras de Abril



Lidos 1646; Quero Ler 498; Tenho 451; Meta 74.
Dos 5 livros que eu esperava ler em abril terminei com as edições da série Pitt e só.
Sei que parece injusto tantos livros infantis, mas a verdade é que diariamente eu leio meia dúzia de livros infantis para a mais nova. Comecei a tentar registrar pelo menos uma vez cada livro que eu ainda não registrei para tirar da lista de quero ler e poder também atualizar o cadastro dos livros que temos em casa e eu não tenho listado.
Também li uma das edições da revista e queria ter lido mais.
A prioridade foi tentar terminar a série Fallen, que eu já estava atrasada no meu cronograma. Finalmente terminei os dois que faltavam. A prioridade passou a ser a série Pitt e só em junho vou voltar a focar em Deixados para Trás. Graças à quarentena consegui emendar uma leitura na outra e terminei também esta série que eu pretendia terminar em 2016. Passou 2 anos que nem peguei nela, mas desde ano passado vinha tentando terminar lendo pelo menos um por mês. Agora vou rever a minha lista de leituras.
O total de livros foi bom por conta dos livros infantis. Mas mesmo descontando os livros infantis eu li mais do que no mês anterior.

Andamento das Metas

1) Ler 100 livros. faltam 57
2) Manter uma Lista de Espera menor que 200 livros. está em 258
3) Terminar 5 séries da lista. 3/5
4) Tenho e não lidos menor que 300. faltam 43
5) Terminar pasta download. faltam 48
6) Trocar 12 livros. 11/12
7) Quero ler menor que tenho. faltam 47
8) Atualizar metas dos anos anteriores até concluir todas elas. 0/7

As metas que mais avancei foram a 3 e a 5. Ainda estou muito longe de atingir qualquer uma delas. Também reduzi a 2 e a 7.

Lista de Próximas Leituras

Não tenho sido fiel ao propósito de colocar uma lista com as próximas leituras se eu leio tudo diferente. Pelo menos estou avançando na minha lista de leitura que é gigantesca. O que eu estou errando é na escolha do que listar como próximas se sempre acabo fazendo diferente.

1. Constituições Federais 3/8
2. Tecnologia Mecânica v. 03
3. Cem Anos de Solidão
4. Miss Bronte
5. O Possuído

Quarentena Dia 43

E já estamos num novo feriado. Uma pena que não podemos aproveitar para viajar, passear ou ir num lugar que ainda não conhecemos. Conseguimos acordar sem cobrança, as crianças podem fazer o que quiserem, mas muda muito pouco da rotina que estamos levando.
Eu já refleti bastante sobre tudo o que está acontecendo e estou voltando a ficar ansiosa com o que eu gostaria de fazer e nunca consigo terminar. A parte boa é que me sinto sempre motivada a fazer alguma coisa. Nunca estou entediada. 
Como as leituras não estavam rendendo, voltei a intercalar um capítulo de cada livro. Vou demorar mais para terminar cada livro, mas vou ler mais no mesmo tempo. Também refleti que só estou me complicando com as minhas metas. Mas não adianta eu me irritar com isso. Se ao menos eu conseguir terminar uma ou outra meta, tenho esperanças de me dedicar às outras em seguida.
Outra coisa que eu pretendia para hoje era retomar as costurar. Não passei tanto tempo nisso como gostaria, mas consegui avançar em boa parte da pilha de coisas retiradas na semana passada, consertei algumas peças e ainda peguei algumas peças da sacola. Agora vamos ver se no fim de semana eu consigo terminar pelo menos com a pilha.
Estava tentando não pensar nisso, mas a partir de hoje teremos uma situação muito parecida com o que Itália e Espanha passaram e Estados Unidos estão passando. Sim, saiu do controle, o sistema de saúde não está dando conta, a contaminação está acelerada por conta da falta de isolamento social. Eu só torço para que esse período seja curto e logo possamos voltar a situação de antes. Infelizmente, serão muitos os sacrificados e só espero que minha família fique protegida para evitar uma dor maior. Os comentários em geral são cada vez mais contra as regras de isolamento, mais um sinal que teremos que passar por tudo isso que vínhamos evitando.
Por fim, passei um tempo tentando organizar os assuntos que eu comecei a escrever e estão parados. Em breve devo passar a publicar mais coisa que apenas o relato da experiência da quarentena.

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Quarentena Dia 42

Hoje comecei o dia diferente. Ao invés de começar a trabalhar cedo, corri com a rotina da manhã e saí pro trabalho. O que eu tinha pra fazer não era exatamente trabalho, mas precisava ir ao escritório organizar parte da papelada que eu tenho por lá e trazer para casa alguns materiais que eu posso precisar consultar. Muitos saíram do escritório como se fossem voltar no dia seguinte, eu tive o cuidado de guardar o que ficava por cima para não ficar tomando pó, separei os produtos mais individuais que eu pudesse deixar guardado e até trouxe um pouco do que eu sabia que iria precisar para casa. Mas não sabia quanto tempo iria durar ou com que frequência eu teria que voltar. Acabei trazendo tudo para casa e conforme for precisando vou pegando no carro. E a parte boa é que demorei menos de uma hora de porta a porta (ida e volta).
Estava com tanta tarefa pequena para terminar que preferi me concentrar para tentar terminar mesmo que tenha que trabalhar até tarde. E realmente gastei muito tempo e só terminei muito depois do que eu gostaria.
Agora que estou com dois monitores está mais fácil ler e editar os documentos. Acabei relembrando alguns recursos que eu usava e que já tinha esquecido.
As costuras eu não consegui fazer muita coisa. Terminei de separar as roupas que tirei dos armários e voltei a costurar. Só que ainda não terminei nenhuma das pilhas.
Pretendia, tanto ontem com hoje, usar as primeiras horas da manhã para por em dia as minhas anotações, passar as listas a limpo e organizar alguns arquivos de fotos. Não consegui fazer nada até agora. Ainda não desisti, mas só vou tentar de novo depois de terminar outras tarefas.
Das minhas leituras, estou lendo Apoliom, mas desta vez não estou avançando bem. Da outra vez avancei melhor intercalando um capítulo deste com um capítulo de outro. Provavelmente farei isso a partir de amanhã para ver se consigo ler mais. Nas minhas leituras estou indo bem. Claro que queria ter menos leituras pendentes, mas vamos devagar sem parar.
O que me resta para comentar é a banalização da morte. Porque desde o começo eu estava insegura em falar sobre número de mortos para comentar o avanço da doença. E eis que as pessoas comentavam de forma banalizada como se fossem sacrifícios necessários. Mesmo quem se comoveu pelo isolamento acreditou que era mais fácil se pensar em números ao invés de pessoas. E com certeza, na Itália ou na Espanha onde os números estouraram muito rápido era melhor pensar como números para não surtar pela dor coletiva. Mas então, diante da resposta: "E daí, não faço milagre", de repente todo mundo fica chocado com a banalização da morte. Sim, eu sempre estive tensa com estes números torcendo por uma recuperação, estabilização e etc, para que não fosse tão sofrido. Na semana que foi aprovado o decreto que tratava do isolamento eu estive em dois velórios, pessoas que morreram de causas naturais e eu ficava pensando em como seria daqui pra frente. E não foi nada bom, muitos morreram por outras causas simplesmente por medo de ir ao médico e descobrir algo pior, ou tiveram outros problemas de saúde que não foram evitados ou corrigidos pela sobrecarga do sistema de saúde... E nem preciso falar em subnotificação para entender este aumento no número de mortos. Quando a morte passou a ser banalizada eu não faço ideia, mas o que eu sei é que não estou satisfeita com isso.

domingo, 3 de maio de 2020

Quarentena Dia 41

Estamos vivendo aquele dilema do quero e não quero sair dessa e voltar ao normal. Porque eu não quero ter a doença, me sentiria mais segura se os hospitais não tivessem lotados e os médicos conhecessem o tratamento que cura. Ainda que haja a vacina, ficaria segura apenas se houvesse também a possibilidade de tratamento. Por isso e muitos mais motivos, prefiro ficar em casa. Até quando? Não sei. Já disse que não gosto de trabalhar assim, fico tensa de não conseguir fazer render o serviço como deveria.
Mas o que mais assusta é o bom senso do cidadão, ou a completa falta de bom senso. Para isso não tem remédio, não tem curso, não tem doutrinamento... A vida não ensina. Mas isso eu também não posso mudar e tenho que aceitar.
Apesar do que eu estou fazendo, tenho sempre receio de não ser suficiente e atrasar. O tanto de coisas que tenha que fazer não é muito, mas o que exige reflexão eu não tenho conseguido me concentrar o suficiente.
Fiquei quase o dia todo em reunião e ainda tenho muita coisa pra fazer até a semana acabar. Este feriado promete eu continuar trabalhando.
Falando de coisas mais amenas, ontem voltei a pegar o kindle para ler. Isso quer dizer que, apesar de estar com várias leituras em andamento que eu gostaria de terminar nestes últimos dias de abril, peguei para ler algo que eu sei que não vou acabar. Já estressei muito com estas leituras. Estou voltando a ler Pornô mas não tenho grandes pretensões de terminar.
Também li um pouco de Apoliom, estou tentando retomar Deixados para Trás, mas tem sido bem difícil ler.
Por sorte, não voltei a ter sessões de insônia, mas estou bem cansada. Não consegui recuperar dos dias de sono perdido.
As meninas têm repetido roupa, então não tirei muita coisa do armário. Precisava ter voltado a costurar, mas ainda não consegui. Estou deixando para o feriado. 

sábado, 2 de maio de 2020

Quarentena Dia 40

Depois de 40 dias, comecei a receber contato da escola para combinar a volta às aulas. Nem preciso dizer que isso é algo que me assusta, mas eu preciso encarar e vai ter que acontecer. Por enquanto as crianças vão ficar sem o integral. Mas as aulas vão ter seções de tutoria com os professores. Não vão ser só atividades dirigidas que os pais acompanham as crianças.
Sobre a situação política, não gosto de falar, mas o que eu queria era o impeachment logo. Só eu.
Ninguém mais tem levado a sério a quarentena. Estou cansada de ver o número de novos casos confirmados aumentar diariamente. Ainda que aqui esteja tranquila a situação dos hospitais, os casos estão aumentando e tem pessoas morrendo. Isso é fato, mesmo que não sejam valores extraordinários para o tamanho do município.
Não voltaram a falar sobre a abertura do comércio que deveria ocorrer de forma progressiva a partir de ontem. Ah, como eu queria entrar numa livraria! Estou quase comprando livros pela internet.
A maioria dos outros países tem uma situação estável e já começa a pensar na segunda onda. E enquanto isso continuamos na primeira onda. Desde fevereiro as pessoas falam da possibilidade de contágio mais de uma vez, como uma gripe comum, mas muito se falou sobre imunidade coletiva e o passaporte seguro da imunidade para quem já teve a doença. Não faz o menor sentido se apoiar em algo que não foi comprovado só pelo desejo de que assim seja. Não tem sido fácil, eu tenho medo de ter essa doença, ou as meninas, ou o marido. Falta de ar é algo complicado. Pneumonia também é sério. 
Estou terminando de ler Saindo do Éden e escolhi retomar a leitura de Deixados para Trás. Agora faltam 8 livros para terminar a série, mas a leitura é relativamente rápida. Pretendo fazer em até 3 meses. Também avancei na leitura de Deuses Americanos. Cortesia de mais uma noite de insônia que não me deixou acordar cedo.
A mais nova está conseguindo brincar sozinha por mais tempo. Finalmente, porque ela me exigia muita atenção e dificultava o meu tempo de trabalho. 
A mais velha está conseguindo cumprir as atividades dela. Eu gostaria que ela lesse mais e terminasse as atividades que começou, mas não funciona assim. É uma pena. Tem passado muito tempo na televisão apesar dos muitos alertas que faço. Está  aí outro motivo que me tira o sono.

As Metas de Abril

Sim, eu quero mudar. Mas em Abril acabei deixando a lista velha com uma pequena alteração. E dos 16 itens listados, consegui riscar 2 que são repetitivos. Agora preciso repensar as minhas metas de mais curto prazo.

Organização
Claro que não acabei com as roupas, mas dei uma reduzida boa nas sacolas do escritório. Principalmente retirei peças que não cabem mais e fiz pequenos ajustes para poder voltar a usar as roupas que têm.
Finalmente passei as bolsas para a gaveta e estou esvaziando o suporte que fica atrás da porta.

Leituras
Este mês foquei na minha lista de metas, de novo. E não consegui ler as edições kindle nem a revista. Eu pelo menos comecei a revista e li bastante de uma das edições.

Produtos
Terminei com duas amostras de creme de tratamento para os cabelos.
Até usei vários produtos, mas nem todos estão tão perto de acabar como pretendia.

Receitas
Pretendia fazer mais coisas. O que foi possível fazer foram bolos. Que as meninas adoram.
Também voltei a fazer o creminho da mamãe, que é uma sopa de fubá.
Nesta quarentena, compramos muita coisa para repor estoque que costumava demorar para acabar. E com isso tentei gastar os itens que eu queria terminar.

Outros
Tivemos que repensar as atividades de pintura, foram várias seções com os livros de colorir. E com isso fizemos algum avanço. Não a ponto de terminar alguma coisa. Novamente as atividades estão se acumulando, mas o ano é grande e estou certa que vamos fazer muita coisa. Terminamos com um livro de Matemática
De quebra, coloquei para assistir A Irmandade da Calça Viajante. Não estou conseguindo assistir filmes. Mas é algo que tenho que me acostumar nesta nova rotina.

Terminei pouca coisa desta lista, de novo, mas agora consigo reescrever algumas delas. A lista de metas de maio está um pouco diferente, mas mantive todos os itens que não terminei até então.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Quarentena Dia 39

Uma das coisas que mais me preocupa é a volta às aulas. Eu sei que não serão aulas presenciais tão cedo, mas voltando às aulas, as meninas precisarão de uma assistência que eu não sei se poderei dar. Acho que ainda não é o caso de tirar férias para estar com elas, mesmo porque, as minhas férias, ainda que possar ser parceladas, canceladas, reagendadas... É um processo trabalhoso que nem sempre dá certo. Mas vamos ver o que a escola decide e o que vamos ter que fazer de casa. Não me preocupo com a perda do ano escolar porque eu passei muito por isso quando estudava em escola pública que vivia entrando em greve. Lembro de quando criança, ter que cumprir horário estendido, chegando mais cedo ou saindo mais tarde, tendo aula no período de férias, até quase o natal, e lembro de ter de repor aulas aos sábados.
Este tem sido um momento para renegociar os contratos com a escola. Por enquanto, foi-nos abonado o valor referente a alimentação. A taxa de material não tem porque fazer desconto, porque recebemos o material. Mas o valor da mensalidade, geralmente é um valor fixo que tem muito a ver com o custo da estrutura e principalmente dos profissionais. O problema é que quem paga pelo integral, paga para que fiquem mais horas com as crianças e permitam que elas estejam cuidadas e entretidas. E esse serviço não está sendo entregue. Eles estão se desdobrando para propor as atividades, que eu já reclamei de estarem repetidas, mas estas atividades não são suficientes para suprir a necessidade de estarem com as crianças no período de férias para os pais trabalharem. E é por esse motivo que eu penso que talvez este serviço deixe de existir daqui pra frente. Dificilmente as escolas vão conseguir manter a oferta deste serviço.
O resto do mundo está vivendo os mesmos problemas e dilemas, mas a situação política daqui está muito mais instável. Hoje publica as substituições do ministro e seus secretários que saíram e a partir de então começa o processo de cai-não-cai do próximo ministro. Acredito que na semana que vem já será a vez dele, provavelmente colado com o feriado, para não perder o costume.
Ainda havia roupa para dobrar e guardar, aproveitei a organização para já lavar algumas peças que estavam esperando a vez delas para receber um tratamento especial (lavar na mão) e estou com o escritório um pouco mais vazio. Não vejo a hora de começar a mexer com as fotos. 
Continuo tentando acabar com as inúmeras listas de leitura. No fim de semana li bastante Saindo do Éden, passei da metade e pretendo terminar até amanhã. Não é impossível, é bastante provável. E já escolhi retomar a série Deixados para Trás em seguida. Ainda tenho muita coisa parada para terminar.
As meninas estão sofrendo muito por não poder sair de casa. Tenho permitido que elas saiam um pouco toda semana, mas não tem sido suficiente. Começam a ficar apreensivas, estressadas. A mais velha, tentei deixar focada nas coisas que gosta de fazer, mas ela tem resistido. Por conta disso que andei aumentando a carga de atividades que deve cumprir. Em geral está indo bem. Tem conseguido avançar em suas leituras, tem feito as suas atividades, brincado e jogado no tablet. Mas continua estressada. Ontem pedi para escolher mais uma coisa para fazer e ela voltou a pedir para pintar. Estamos avançando bem, para variar pegou outro livro, o da Fada dos Biscoitos, e acabou aproveitando bastante.