segunda-feira, 29 de março de 2010

Livros de Banca

Não lembro exatamente quando foi a primeira vez que vi um romance de banca, mas sei que eles sempre estiveram lá. Se não me engano foi numa feira do livro que eu e minhas irmãs ganhamos uma edição de Bianca, Julia e alguma coisa Selvagem. Mas gozado que não tive paciência de ler. Acho que eu tinha por volta de uns 12 anos. Nessa época eu lia principalmente jornal por falta de outras coisas para ler. Então ficou encostado por alguns anos. Minha irmã mais nova pegou para ler e também não teve muita paciência e largou. Não sei como e quando sumiram.
Antes que me perguntem, eu não tenho preconceito algum. Depois que comecei a ler chick-lit, Melancia foi só o primeiro. Então esses romances me fizeram lembrar os romances de banca e procurei mais sobre o assunto. Descobri que ainda havia muito preconceito e que mesmo tendo uns muito ruins, ainda tem uns muitos bons.
Estou lendo Samantha Jellicoe. O que eu mais gosto nestes romances é que eles são curtos.
A história da Samantha não é focada num grande romance ou num romance impossível. A construção da personagem também traz uma característica forte de independência que a maioria das personagens femininas não tem. Tem a parte que ela está envolvida com crimes e precisa fugir da polícia. Tem o romance forte com alguém de poder que salva ela das dificuldades. Mas pelo menos dessa vez, ele está a salvando em troca de ela ter salvado a vida dele.
Não sei quantos livros são. Já li Flertando com o Perigo e Apaixonada pelo Perigo. Sei que tem pelo menos mais dois. Agora só esperar se consigo os demais.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Série Angus

Estou com uma tendência de buscar livros que falem da Inglaterra. Considerando a forma como aconteceu, caíram na minha mão quase sem querer.
Angus eu descobri na livraria. E que maravilhosas são as capas. Outro atrativo: Livros Grossos. Desde pequena, minha mão dizia que não dava alegria comprar livro pra mim, eu acabava muito rápido (para os parâmetros dela, para mim parecia que demorava muito), então eu comecei a me interessar principalmente por livros grossos. Só agora, nos últimos 2 anos, que eu tenho lido livros mais curtos.
Voltando ao livro, ficção, falando sobre guerra, então deve ser bom.
Confesso que ao ler, mudei de opinião. O primeiro livro é ótimo. Relata acontecimentos da mesma época que Crônicas Saxônicas (Bernard Cornwell), mas o que me interessou é que o autor é brasileiro. A história mantém um bom ritmo do começo ao fim e as ilustrações são immpressionantes. Não tinha como não elogiar.
O segundo e terceiro livros (não sei direito qual é qual) contam praticamente a mesma história. Está com uma narração diferente, acrescenta novos detalhes, mas a história é a mesma entre eles. Pelo menos da parte que eu não gostei. Eu não entendi a proposta do autor. Confesso a minha incompetência. Mas acho que um bom trabalho de revisão e edição, os livros poderiam ser melhores. Não sei explicar. Super-recomendo o primeiro que chama: "O Primeiro Guerreiro". Os demais receio colocar a gosto do cliente. Não recomendo nem para teste. Mas novamente, não sou especialista na área. Literatura para mim é hobby. E gosto, cada um tem o seu.
Não sei explicar por que me fascina livros que contam a mesma história por autores diferentes, mas considerando a pesquisa que é feita, eu acho fascinante. Comecei a tentar quando li a Coleção: Os Senhores de Roma (Allan Massie). São obras de ficção, e por isso, não têm compromisso com a verdade. Depois comecei a buscar outras destas obras de ficção baseadas em fatos históricos. E elas de fato fazem sucesso. Acho muito interessante.
Foi pelo livro Rei Arthur de Allan Massie que eu comecei a procurar livros sobre Rei Arthur (que eu estou devendo um post) e agora achei pra vender Carlos Magno. Esse vai para a minha listinha.

sexta-feira, 12 de março de 2010

O nome e o endereço

A uns 5 anos atrás, o meu antigo blog falava sobre corrida, e o nome velocidade de tartaruga era uma ironia, mas que me agradava por ser expectadora e comparativamente estar parada.
Resolvi manter o endereço por que embora seja um diário de leitura, a minha velocidade de leitura é uma velocidade de tartaruga. Ler é uma atividade de prazer, e por isso não admito pular trechos ou fazer leitura "dinâmica". Então a velocidade é lenta mesmo. Comparativamente com outras pessoas, até que eu leio rápido e leio bastante, mas gostaria que conseguisse mais rápido.
O fato é que eu não consegui separar as duas coisas: velocidade e leitura. E sempre vou me alternar nestes assuntos. A maior ironia é que mesmo as corridas de resistência são mais rápidas que o tempo que se gasta com uma leitura simples. Aí posso ter um preconceito a respeito, mas quando penso em leitura não estou contando quadrinhos e revistas, apenas livros. Embora tenha muita gente que fala das boas práticas para leitura e organização, que facilitam desenvolver o hábito e o tornar mais eficiente, se alguém descobrir algo que de fato funcione e diferente do que tudo o que eu já fiz...(Infelizmente não achei nenhuma novidade, todas as dicas eu já havia posto em prática).

Editado em 24/07/2014: Acompanhe as postagens com o marcador metas que trazem algumas dicas que escrevi. Ainda tenho mais algumas dicas sobre hábitos de leitura em geral.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Meg Cabot

Comecei a ler Meg Cabot pela série de livros: Diário da Princesa. Depois de ter visto o filme, percebi que os livros dela sempre estavam na lista dos mais vendidos e comecei a namorá-los. A série é grande, de forma que terminei de ler o último a poucos dias. Mas como uma coisa leva a outra, achei a série A Mediadora e tantas outras obras. Adorei "A Rosa de Inverno" mesmo sendo muito romance de banca e totalmente entende codinomes para públicos diferentes.
Dos teens gostei muito de "Sorte ou Azar", principalmente a forma como a protagonista toma as ações. Ela não é tão inocente assim.
Esse fim de semana li Avalon High. Como nos últimos anos tenho lidos livros sobre a saga do Rei Arthur, veio mais uma forma diferente de contar a mesma história. Mas a comparação eu vou fazer de forma dedicada. E espero quando tiver terminado uns dois livros que ainda faltam. É impressionante como tantos autores se rendem em recontar a mesma história. E qual é a mais verdadeira? Não importa.
Estou me propondo a dedicar-me para completar de ler as obras de Meg, mas não sei se consigo ainda este ano. Pelo menos terminar as que tenho.

quinta-feira, 4 de março de 2010

A Irmandade das Calças Viajantes

Confesso que esse nome me intrigava. Mas eu sempre pensava que já passei da idade de ler livros adolescentes. Então era pra continuar intrigada e nunca saberia como é. Então vi uma notícia de um filme baseado neste livro. Caí por terra. Era melhor ler de uma vez e tirar a dúvida.
Como toda viciada em livros, preciso me impor certos limites. E o limite que impus este ano, nem é bem um limite, é dar prioridade para os livros mais antigos. Daí não adianta ficar comprando livro e baixando livro porque esse entra na fila e vai demorar pra chegar a vez dele. Não adiantou muito como meio coibitivo, mas me sinto como se estivesse mais controlada. E esses livros entraram na lista 2010. Consequentemente, eram para eu só ler lá por 2013-14. (Considerando a ordem da lista e o ritmo de leitura aproximadamente). Mas quis o destino que caísse em minha mão numa hora que eu não tinha outras opções e comecei a ler. Imediatamente tive que trocar o lugar deles na fila. Era uma urgência. Sempre acabo abrindo exceções e continuações de sequencias de obras sempre entram como exceções.
Voltando à saga, comparando com outras obras adolescentes, é perceptível que não tem a pretensão de ser um livro para todos os públicos como crepúsculo tem e nem tem uma linguagem forçadamente adolescente a ponto de qualquer não adolescente se sentir imbecil por ler. A abordagem dos temas é sempre sutil, o que é bom. Mas agrega um pouco mais de informação do que parece.
Ficou meio profundo o comentário. Mas o fato é que me fez pensar se eu tinha esses dramas nesta idade e se eu teria sido capaz de absorver as informações, que vi hoje, com a idade de 15 anos, a idade das meninas no começo da história. Em alguns momentos as meninas demonstram mais maturidade do que é de se esperar, principalmente a contida Tibby e a centrada Lena, mas é hilário pensar na típica necessidade de atenção e o comportamento egocêntrico da Carmen e da falta de limite da Bee. Nada penetra entre elas, nem as desavenças entre as famílias. Recomendo como leitura de distração. Não tem um romance envolvente ou um mistério intrigante. Mas é um obra rápida e que te prende por algumas horas.

Editado em 24/07/2014:
Na verdade são dois filmes com atores conhecidos até, o primeiro eu assisti inteiro e é bem fiel ao livro, o segundo ainda não consegui assistir inteiro. Quando eu tiver a oportunidade de assistir em sequência atualizo novamente.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Mais Velocidade

Esse fim de semana teve corrida. E como sempre fico dividida, neste quem ganhou foi a corrida. E zero livros no fim de semana. Fiquei bandeirando a prova e voltei quebrada. Nunca tinha visto tanto carro quebrado, mas foi bem legal. A pista tava muito sem noção, e tinha piloto que não conseguia cumprir o traçado. Fiquei posicionada entre as costelas e a primeira mesa. E lá não acontecia nada. Mas deu, hein, agora só ano que vem, por favor!
Semana passada também viajei a serviço e aproveitei para ficar lendo no voo: Comer, rezar, amar. Por enquanto, ela passeou pela Itália e chegou à Índia. Imagina passar um ano viajando com a proposta de depois escrever um livro? Quando eu terminar de ler comento melhor.
Aproveitei para ler a saga das calças viajantes. O final não foi piegas. Achei bem interessante e com vontade de mais. Agora, gostaria de ver o filme.
Assisti de novo o meloso filme de orgulho e preconceito. Depois de assistir a série da BBC, parece que os personagens do fiilme são todos duros e sem emoções. Não tem comparação! Recomendo demais a série da BBC. Muito Bom!!!