sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Diário de Leitura - Resumo da Trigésima Nona Semana

Foram algumas semanas difíceis nas leituras, mas entre 23 e 29 de setembro consegui terminar alguma coisa. Mais até do que pretendia graças ao compromisso com a minha lista de tarefas. Não vou me prolongar sobre metas que logo virá o balanço mensal.

Caçadores de Bruxas é o primeiro volume da trilogia Dragões do Éter de Raphael Draccon. Como foi a leitura do mês, em breve tem resenha. Felizmente este livro me surpreendeu e em breve devo iniciar o próximo volume. Terminei em 25 de setembro e avaliei com 4 estrelas.

Brown-Eyed Girl é o quarto volume da série irmãos Travis da Lisa Kleypas. Já fazia um tempo que eu não pegava este tipo de leitura e estava com saudades. Este deve ser o último volume, lançado no ano passado sobre o irmão Joe. Confesso que esperava que ficasse mais tempo tratando das consequências do acidente que sofreu no volume anterior, mas isso já estava bem resolvido e quase não foi abordado. Vou ficar com saudades desta família. Estava na minha meta de leitura e por várias vezes pesquisei a disponibilidade para compra e troca e não estava conseguindo a edição. Felizmente terminei em 28 de setembro e agora posso terminar a minha meta. Avaliei com 4 estrelas. 

Já faz um tempo que quase tudo eu avalio com 4 estrelas. Mas sinto que estou aproveitando as leituras. Já estou com outras duas leituras em andamento bastante avançadas com expectativa de terminar na próxima semana. Apesar dos compromissos e da eleição no fim de semana, vou tentar me comprometer com mais algumas tarefas.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Programa de Aceleração do Projeto

Durante o último mês estive muito chateada pela dificuldade de me dedicar às atividades deste projeto. Desde o começo achei que seguiria focada cumprindo os itens um a um. Apesar de ao longo deste vinte e seis meses muita coisa ter mudado e eu ter passado a ter mais tempo para estes projetos, por outro lado percebi que terminar um item é abrir espaço para uma nova necessidade ao invés de abrir espaço para outro item de projeto. 
Nos últimos meses também percebi a necessidade de cancelar alguns itens cujos propósitos perderam o sentido e estava incomodada com a conclusão de itens para os quais sentia que ainda não estavam terminados da forma como eu gostaria.
O fato é andei lendo muitos blogs que tratam de assuntos de meu interesse. Considerando a experiência pessoal destas pessoas comecei a identificar mais coisas que eu gostaria de fazer. Não existe uma fórmula de sucesso. Eu jamais pensei em seguir o mesmo passo de alguém porque felizmente somos pessoas diferentes, mas escolhi aquelas ações que me interessam para poder fazer num plano futuro. 
Um dos aspectos que me atraiu no minimalismo é que: o que vale é o que é importante para mim. A maioria dos autores destes blogs que eu li usaram o minimalismo como porta de entrada para todo um estilo de vida mais frugal, ecológico e etc. Eu não tenho a pretensão de chegar a este ponto. O que eu sinto necessidade é de ter mais tempo para não fazer nada e menos preocupação na cabeça. Outro dia cheguei do trabalho cansada, como sempre, e fiquei com a sensação que deveria esvaziar o armário para lavar os sapatos e colocar para dar. Mas eu não preciso terminar tudo com tanta pressa e poderia deixar isso para fazer outra hora e descansar um pouco. 
Apesar de diminuir a quantidade de coisas que tenho sobre a minha mesa da sala ainda me incomoda saber que não consigo esvaziá-la.
Num último desabafo fiz uma lista de várias pequenas coisas que eu vinha adiando e que me faziam sentir culpada por não ter feito cada vez que eu pegava algum item do projeto para me dedicar por alguns minutos. E esta culpa me impedia de fazer qualquer coisa produtiva. (Não sei se aqui cabe esta reflexão, mas quando eu vejo as pessoas falando de procrastinação não diz nada para mim esta palavra. O que eu sinto que me faz adiar a realização de alguma tarefa não é o desânimo ou a preguiça ou a vontade de fazer outra coisa que eu gosto mais. Eu sinto uma grande culpa por ter coisas atrasadas e por conta disso até começo zilhões de coisas que eu não consigo avançar. No final do dia eu não fiz nada que eu deveria fazer e sequer aproveitei o que eu fiz.)
Num destes desabafos consegui uma solução que está longe de ser a que eu imaginava anteriormente para o item 55: Colocar uma luminária ou arandela no quarto. Acho que já estava complicado ver o meu desânimo e pesar por ter tantas coisas pendentes.
Não sei se vou terminar esta lista. Já tenho toda uma lista de projetos que conforme um vai acabando já começo a imaginar outro. Um pouco por conta dos itens que terminei no mês passado e a atualização dos itens pendentes depois que cancelei mais alguns tirou um pouco do peso que eu sentia e consegui me dedicar a mais alguns itens. 
Apesar de eu não estar muito no clima de passeios e preferir fazer os outros itens da lista que só dependem de mim, resolvi me programar para fazer um passeio por mês. Mesmo que não seja um passeio desta lista. E assim, em Setembro aproveitei para visitar a ExpoFlora e também concluir o item 15.
Ainda preciso marcar dentista e endocrinologista.
Como uso um mesmo computador partilhado para muitas tarefas, acabo não terminando nenhuma delas. Finalmente tive sucesso em gravar um DVD sem trailer. É claro que eu ainda tenho vários em casa para gravar, então não sei se conseguirei terminar este item. Estou tentando fazer dois por fim de semana e vamos ver se funciona. Se der certo vou fazer as contas de quanto tempo preciso para terminar. Também estou aproveitando para separar os que não funcionam mais para descartar e assistir os que estão no plástico. É uma tarefa que irá demorar, mas eu tenho paciência.
Por conta disso não mexi nas fotos para fazer as montagens e nem instalei o programa para fazer o curso que são itens que competem pelo uso do computador. O único outro item no computador que estou fazendo é a leitura dos livros da Agatha Christie que não atrapalha os programas que uso para copiar e gravar. Agora faltam menos de 40. Também tem grande chance de eu não terminar dentro dos 1001 dias, mas devo acabar pouco depois.
Apesar de ler praticamente todo dia, descobri que temos muitos livros infantis. Estou terminando um deles e tenho mais um em andamento. Já terei que separar novamente livros para doação então, desde que eu diminua as compras, não terei mais problema de falta de espaço. Comecei a reduzir os livros de atividades e os materiais para isso. Não sei se já aprendi a controlar.
Andei mexendo na pasta de documentos de novo. Preciso começar a tirar as coisas de lá e destruir. Pretendo abrir espaço no guarda roupa para outras coisas e ainda não consegui sequer reduzir as coisas.
Estou aos poucos acabando com as minhas miniaturas. Já coloquei quase tudo na gaveta menor e no próximo mês devo conseguir esvaziar a outra. Ainda tenho muitos envelopes e outros tipos de miniaturas que não apenas shampoo, condicionador e sabonete. Como estou bastante focada nisso, acho que consigo até o final do projeto.
Realmente tenho muitos cremes e para propósitos variados. Tenho usado alguns com um pouco mais de motivação e fico feliz de dizer que já usei bem mais que no ano passado.
Terminei de identificar os uniformes mas ainda tenho muitas roupas para identificar. Como a estação está mudando, vou experimentar as roupas de calor, o que não couber retirar do armário e identificar o que couber. Se ainda assim perceber a necessidade de comprar mais roupas, então quero identificar antes de usar. Depois vou partir para as roupas de frio, mas estas eu já sei que algumas vão sair do armário e nem perco tempo identificando. Consegui fazer uma separação grande, mas ainda não terminei. Ainda não tenho espaço para guardar tudo.
Um dos motivos de eu priorizar a arrumação do escritório e esvaziar o guarda roupas de lá é poder deixar ele como quarto para poder reformar o quarto da Ágata. Não devo conseguir fazer por agora, mas pretendo fazer daqui a poucos meses. Consegui encarar algumas coisas, mas ainda tenho muitas outras. Tem alguns produtos que eu deveria vender. Então vão ficando no escritório.
Uma coisa que eu tenho conseguido fazer é, aos poucos, voltar a ler os livros que tenho em casa no plástico. Infelizmente, são tantos livros que parece que eu nunca vou terminar. Mas tenho controlado tanto as compras que os poucos livros que entraram em casa este ano foram de trocas ou livros para crianças. Também recebi uns dois de presente. Esta é outra tarefa que me parece infinita. Morro de medo de me cansar e sair jogando tudo fora. Como tenho muita paciência, ainda não acho uma tarefa impossível.
Quando eu comecei com o projeto, depois de ter começado e largado por várias vezes a intenção de acabar com os sabonetes que tenho em casa, achei que seria perda de tempo. Hoje, vendo que estou conseguindo acabar com as miniaturas e principalmente reduzir as compras, tenho esperança de conseguir atender estes itens de livros e DVDs mesmo que não durante o tempo do projeto.
Eu estava lendo há pouco no blog do Leo Babauta que ele passou 8 a 9 anos reduzindo e destralhando suas coisas. Então fico mais tranquila de saber que não sou só eu que faço as coisas devagar. Eu sei que tem pessoas que assimilam e fazem super rápido, mas eu não tenho este desapego necessário. 
Apesar de saber que não vou atender este item, e já tê-lo cancelado, atingi mais uma data esperada da minha planilha.
Enfim, neste mês fiz algumas escolhas para priorizar o tempo para concluir alguns itens, consciente que estou deixando outros para trás. Provavelmente se eu continuasse como estava concluiria menos coisas. O resultado é que estou diminuindo a quantidade de itens em andamento e mantendo a quantidade de itens pendentes.

Balanço Mensal do Projeto de Organização
Resumo do Vigésimo Sexto mês
itens concluídos: 27
itens em andamento: 36
itens pendentes: 40
itens cancelados: 3

domingo, 25 de setembro de 2016

Item 15: Visitar a ExpoFlora

É até difícil comentar sobre este item. Faz muito tempo que eu sei sobre a existência desta festa, mas baseado nos comentários, não sentia muita vontade de ir. Conheço muitas pessoas que já foram e que inclusive fazem parte do evento. Eu até gostaria de ter ido antes, mas penso que o momento ideal passou e agora já não fazia tanto sentido.
Uma pessoa próxima insistia muito que eu deveria ir e conhecer, por isso resolvi colocar na lista. Por mim, talvez nem tivesse considerado esta possibilidade, mas em consideração com a pessoa que falava tanto, achei que não seria tão ruim conhecer a festa. 
Como muitos dos outros passeios ainda não são possíveis por falta de tempo, principalmente por causa da distância, optei por tentar realizar este passeio ainda este ano. Também tenho outros passeios que estou trabalhando para fazer ainda durante o andamento deste projeto, mas outros vou ter que deixar para lá.
Como eu não tinha muita expectativa e sabia o que esperar, fomos preparados para tudo que estes eventos proporcionam: uma grande quantidade de coisas pagas, muita gente e a sensação de estar sendo explorados.
O que eu não esperava é a quantidade absurda de pessoas. Até onde eu sabia, a maior parte das pessoas vai por excursão, mas a fila de carros para entrar era gigantesca. 
Nos programamos para chegar cedo e já almoçar e só depois visitar as atrações. O almoço deu certo, um pouco depois quase já não era possível encontrar lugar para sentar e comer. Mas visitar as atrações já não foi tão fácil.
Amanheceu um dia esquisito, então escolhemos roupas de meia estação. Podia ser que chovesse pela previsão do tempo. Mas fez um calor esturricante. 
Uma coisa maravilhosa do lugar é a grande quantidade de fontes de água para bebedouro. Sem abastecer as garrafas várias vezes era difícil se aguentar de calor. 
Como evitamos os lugares mais tumultuados, o que menos vimos foram flores. Também fugimos de todo e qualquer lugar para tirar fotos, estavam muito lotados e praticamente impossível ter a sua vez.
Mas conseguimos visitar o mini sítio e aproveitamos alguns brinquedos do parque, que aliás foi uma grata surpresa. Almoçamos muito bem, só comidas típicas e não tranqueiras e experimentamos tudo o que tínhamos vontade.
Apesar das várias opções, novamente lojas lotadas, não compramos lembrancinhas. Só aproveitei para comprar um presente para uma pessoa que faz aniversário e não pudemos comparecer.
Para ir embora, preferimos esperar um pouco para evitar as maiores filas. Apesar de ter ficado no carro no estacionamento diminuir a fila para sair, depois que saímos do centro de exposições a viagem de volta fluiu bem.
Senti falta de placas indicando a saída para a rodovia. Depois de sair do parque de exposição não vi mais nenhuma placa. Lembro que em outros anos estava melhor sinalizado.
O resultado foi positivo. Fizemos tudo o que gostaríamos de fazer, conhecemos o que a festa pode proporcionar e formei a minha própria opinião sobre o evento. Impressionou a quantidade de pessoas que estavam lá, viajando de longe e que fazem esta excursão todos os anos. 
Não tenho a menor vontade de voltar para esta festa e nem gostaria de fazer críticas a respeito. O que posso dizer é que não é pra mim este tipo de evento.
Tenho refletido sobre cada item da lista que não vou cumprir para manter ou não numa nova lista de tarefas, mas fico feliz que tenha cumprido este item pois teria sido perda de tempo voltar para esta festa.

sábado, 24 de setembro de 2016

A Escolha dos Cabides na busca da Organização Ideal

Confesso que já li em outros blogs opiniões contrárias à minha e o mais importante é que eu não vou apresentar um cabide ideal. O ideal é o do gosto de cada um. Sempre que faltava cabide eu corria e comprava um pacote dos baratinhos no supermercado mesmo. Às vezes dava sorte de ser forte e durar, mas muitas vezes entortava e quebrava depois de um tempo de uso. Na casa da minha mãe eu via o varão cair pelo excesso de peso mas sempre optava por pendurar a roupa para aproveitar melhor o espaço. A verdade é que os guarda roupas eram sempre entulhados, mesmo usando tudo o que tinha lá dentro e eu tinha um verdadeiro pavor das vezes que minha mãe saía tirando roupas do meu armário para dar, segundo ela porque eu não usava ou estavam feias, sem nem perguntar nada para mim. E queria que eu aceitasse mesmo que eu tivesse usado aquela roupa uma vez só. A outra coisa que eu tinha pavor era ter que aceitar ficar com as roupas que as minhas irmãs não queriam mais e a minha mãe entendia que estavam boas e não era justo doar. A bagunça do meu guarda roupa era todo assim. Depois que mudei definitivamente da casa dos meus pais e levei para minha casa tudo o que era meu, comecei a separar as roupas, algumas foram para doação, mas adaptei a forma de guardar com os espaços que eu tinha disponível. Novamente quando mudamos para o apartamento que moro atualmente, precisei adaptar ao guarda roupa embutido do quarto. Não me falta espaço, mas ocupei ele sem me preocupar com organização. Quando a bagunça de roupa começou a perder o controle, parti para uma arrumação insana e lá pelas tantas ouvi que deveria padronizar os cabides. Eu nunca havia pensado nisso. E o ultimato veio desta forma: "escolhe um e vamos comprar todos iguais". Eu disse ok, mas quero todos de metal. Ainda ouvi de volta: "mas achei que os melhores são os de madeira..." Mas não mudei de posição e mantive o propósito. Não sei quanto eu gastei, mas se tivesse feito a conta, teria saído muito caro. Não me arrependo. Algumas mudanças têm que ser feitas assim já que o benefício que eu esperava foi atendido e não tive frustração. Boa parte da bagunça é devido a alguma coisa mal resolvida ou alguma frustração.

Por quê escolhi estes cabides?
Simples assim: são fortes o suficiente até para os casacos mais pesados, não ocupam muito espaço no armário, e não vão estragar as roupas. Os de plástico, mesmo os de acrílico, são fracos. Os de madeira ocupam muito espaço, não amassam a roupa, mas enrosca, solta ferpa e ainda podem manchar (madeira é orgânica!). Concordo que os de metal podem amassar a roupa se o guarda roupa estiver entulhado, mas se colocar direito e for cuidadoso não terá problemas. E eu já os uso há bastante tempo. Falaram de um fininho de veludo. É mais caro e a base é de plástico, não confio tanto assim para comprar o tanto que precisei. O maior empecilho é que sinto falta dos pregadores para as saias sociais. Então tenho que deixar separada a saia do blazer (Não se assuste, eu tenho só dois conjuntos).

Quantos comprar?
Não sei e não quero saber. Comprei aqueles kits que vêm com 5, 6 ou 7. Na primeira vez comprei 5 e achei que daria. Só troquei as camisas de cabides e voltei para comprar mais 10. Não lembro se voltei para comprar mais. Depois da mega arrumação de tirar tudo e ir arrumando de volta, havia sobrado dois pacotes: um aberto e um fechado. Mas a faxineira descobriu onde eu guardava e começou a pegar para guardar a roupa depois de passada ao invés de procurar o cabide dele no guarda roupa. Confesso que eu odiei e não estou mais tolerando muita coisa. Se eu não tenho mais estes sobressalentes, então onde estão estes cabides? Não sei. Andei tirando mais roupa do guarda roupa e pondo para doação. Costurei as roupas que estavam separadas e coloquei organizadas. Separei alguns vestidos que estava agrupados em cabides, mas não era para estar tudo em uso. Desde que controle a compra e sempre que um entre outro saia, a tendência agora é os cabides voltarem a sobrar.

Funcionou?
Parece que sim. Ainda preciso fazer uma nova arrumação, talvez separar mais algumas camisas e vestidos que não preciso manter. Descartei todos os cabides que tinha e não sinto a menor falta. Os de madeira deixei no quarto de hóspedes. Os de lavanderia e os de plásticos ficaram com uma pessoa que mora em casa e pendura a roupa para secar em cabides. O único infortúnio é guardar já que na maioria das vezes encontro guardado embolado do jeito errado e algumas vezes mais de uma peça no mesmo cabide. Eu deveria ter a disciplina de separar os cabides e deixar junto com as roupas para passar, na quantidade exata e no lugar que espero que elas estejam quando eu voltar para casa e depois guardar do meu jeito, mas isso é uma das coisas que ainda "não tenho tempo" para fazer. 

Os cabides não eram a solução do problema, mas ter que trocar os cabides por cabides todos iguais me fez encarar a bagunça e arrumar o armário. Hoje, com o número limitado de cabides e sem a intenção de comprar mais, posso me policiar para descartar uma peça para poder adquirir outra. Claro que provavelmente eu tenho mais roupas do que preciso e poderia fixar a quantidade de roupas num número menor que esta quantidade de cabides que eu tenho. Por enquanto, vou limitar na quantidade de espaço ocupado e a quantidade de cabides. Num outro momento posso pensar em diminuir a quantidade. Primeiro tenho que estar à vontade com todas as roupas que tenho e sentir que estas roupas combinam comigo.
Também tem outra lógica que eu pouco exploro, usei os espaços para pendurar roupas porque eles existiam. Mas poderia não os ter usado ou poderia ter espalhado mais as coisas. Não sei se a disponibilização das roupas está adequada. Conforme eu for me conhecendo posso explorar isso melhor.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Diário de Leitura - Resumo da Trigésima Oitava Semana

Novamente aproveitei o tempo para me dedicar a outras atividades que não a leitura. Li um pouco nos intervalos entre estas atividades, mas as leituras pouco renderam. Então entre 16 e 22 de setembro fiquei no zero. Ainda preciso fazer algumas alterações na minha rotina que contemplem tempo para leitura mais regular. Não sei bem o que está acontecendo. Também receberei visitas neste fim de semana e não vou conseguir cumprir minha lista de tarefas, então desta vez será mais resumida.

E apesar de ainda ter muitas leituras travadas que eu já deveria ter terminado, estou lendo pouco, mas lendo. Tenho expectativa de terminar mais dois na semana que vem e por isso estão na lista de tarefas. As tarefas que não se repetem já foram concluídas.


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Sim, eu Como Marmita

Muita gente pergunta e não entende a minha decisão de comer marmita. Alguns anos atrás eu tinha algumas opções de lugar para almoçar perto do trabalho e era saudável ir caminhando até lá, almoçar e voltar. Sem ter boa companhia, algumas vezes eu desanimava. Mas eis que o restaurante foi perdendo a qualidade, subindo o preço e fechou. Existiam outras opções de restaurantes, mas eu ficava com a sensação de que estaria melhor comendo em casa.
Não é nada fácil cozinhar no fim de semana para ter almoço todos os dias. Não sou fresca de só querer comida preparada na hora, mas não estou disposta a pagar por um almoço que não é tão saboroso quanto a minha comida de ontem requentada.
Por um tempo, ao invés de ir até o restaurante almoçar, preferia ir até em casa requentar a comida. Quando não tinha nada pronto em casa, optava por ir a um restaurante e daí não enjoava tanto. Mas o lugar que trabalho mudou de prédio e passou a ser impraticável comer na vizinhança ou ir até em casa. A minha opção foi preparar uma marmita e levar para o trabalho.
Cada vez mais eu vejo pessoas no trabalho optando por suas marmitas de casa. Caso não tenha a opção de um lugar para comer no local de trabalho fica bem complicado. Existem opções de marmitas elétricas e até mesmo de refeições frias, mas não ter um lugar em que é permitido comer é proibitivo. Já trabalhei em fábrica que possui o seu restaurante. Neste caso não tem muita opção e é melhor comer o que tem. Mas tendo opção, recomendo fortemente.
Uma coisa que sempre me incomodou é não poder optar por uma alimentação saudável. Eu como carne, mas ter que almoçar 5 dias numa churrascaria é praticamente uma piada. Por 3 dias eu só comi salada do buffet. Comer lanche de frios, hambúrguer ou salgado no jantar todo dia era outra coisa que me incomodava. Não gosto de ingerir gordura e prefiro diminuir a proteína à noite que a digestão é mais lenta, então só como salada e carboidratos com um pouco de proteína. É uma escolha minha, mas nem todo mundo entende.
O café da manhã e o jantar eu faço em casa e limito a quantidade de preparo. Adapto com o que eu tenho e às vezes peço serviço de entrega.
O almoço eu levo marmita de casa com o que sobrou do fim de semana. Às vezes falta comida e eu acabo comendo fora. Garantindo que eu almocei corretamente, posso comer uma pizza ou um hambúrguer no jantar às vezes, mas se eu não comer direito no almoço o meu jantar será salada.
Todo fim de semana me organizo para fazer almoço e jantar para ter uma sobra para os outros dias da semana. Quando vou ao supermercado no domingo de manhã, também me organizo para comprar o almoço de domingo e o que vou preparar no almoço do próximo sábado e o jantar de sexta.
Vejo bastante dicas de como preparar um cardápio semanal e como fazer comida para a semana, mas como eu consigo comer a mesma coisa por dois ou três dias, geralmente faço comida para 4 pessoas e o que sobra eu deixo para a marmita. Na sexta-feira, dependendo do que sobrou, faço uma sopa com bastante legumes.
O grande inconveniente desta rotina é que me traz uma grande dor de cabeça uma viagem de fim de semana. Se não tiver tempo para lavar a roupa, ir ao supermercado e preparar comida para a marmita a minha semana fica completamente bagunçada e desorganizada. Não consigo fazer mais nada. Desde que não ocorra em semanas seguidas ou que consiga voltar no domingo depois do almoço, consigo me organizar bem, mas é uma rotina muito puxada.
E então eu digo que sim, eu como marmita e não tenho vergonha disso. Não como marmita para economizar e não como marmita por que sou fresca (não como qualquer coisa) ou tenho nojo de comida preparada por outras pessoas. Também não como só a minha comida e gosto de fazer a marmita na casa da sogra, da tia, da cunhada, até das amigas. Eu como marmita porque não gosto das opções de comer que tenho próximo ao meu trabalho e entre estas opções e a minha comida, eu prefiro a minha marmita.
Com certeza estou conseguindo economizar, mas gasto um tempo precioso na cozinha que poderia estar fazendo outras coisas. Com certeza estou comendo de forma mais saudável e a quantidade que para mim é adequada sem precisar jogar fora. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Por que este não é mais um Blog Literário

A primeira vez que eu fiz um blog, de licença gratuita, usei este mesmo domínio. Por algum motivo deixei de lado por uns anos. A verdade é que os interesses de vida mudam e os blogs também mudam seus formatos. 
Então descobri que já não tinha os arquivos antigos do blog e comecei a escrever sobre os livros que eu lia como contei nas entradas iniciais. Eu sempre li muito, mas com outras propostas, sem tentar escrever sobre o que eu li. E percebi que não era tão fácil escrever sobre um livro que li a coisa de 3 anos atrás. Alguns eu lembro muita coisa, mas tem outros que eu nem lembro o final.
Eu comecei a ler bastante blog na época dos blogs literários. Foram sei lá, coisa de 3 anos, que aparecia um monte de blog por semana e gente te pedindo para seguir. Os que eu cheguei a seguir, e os que eu continuo lendo são poucos. Foram aqueles com quem mais me identifiquei com o material. E quantos livros eu não comprei por indicação destes blogs.
Eu sempre vi este espaço como um lugar para registrar a minha opinião sobre os muitos livros que leio. A maior parte das visualizações do blog ainda são desta época. Algumas resenhas ainda são diariamente acessadas. Mas eu infelizmente não tenho tido paciência em desenvolver mais a fundo as resenhas. Apenas nos casos de cortesia ou de livros que eu especialmente tenha gostado. O meu motivo é que é muito demorado e desgastante para a leitura fazer esta avaliação bem feita. Por isso prefiro os resumos. E não é frescura, eu já ganhei um concurso de resenha e não foi a toa.
Mas depois disso eu optei por um sabático. Só publiquei resenha para aqueles que eu havia firmado o compromisso de reproduzir a opinião. E eu não gostei do resultado, queria fazer melhor.
Depois de muito tempo, vi alguns blogs que estavam retomando a atividade e resolvi tentar voltar, mas com os outros assuntos que eu sempre gostei e não apenas falando sobre livros. Assuntos estes que eu não tinha a insegurança de tentar ser especialista e que eu ficava mais tranquila de não influenciar com a minha opinião. Posso servir de inspiração, mas não serei vista como fórmula de sucesso (ou fracasso, né?). Aumentei bastante a lista de marcadores e voltei a escrever com o gosto de estar produzindo um material bem pensado. E pouco me importa se tem gente que gosta do que eu escrevo. Mas olha que eu fico feliz de ver as visualizações. Não quero me profissionalizar e nem conviver com o que isso significa, mas gosto de receber livros de cortesia e, quando eles são poucos, gosto de ler com calma, bem analisando e escrever sobre a minha experiência de leitura. 
Eu até posso entrar na loucura de publicar todos os dias sobre conteúdos diferentes. Eu até posso entrar numa de ler todos os dias, mas não vou conseguir ao mesmo tempo produzir conteúdo sobre o que eu leio. Sempre tenho muitas ideias nos rascunhos que não consigo desenvolver e alguns ficam parados por meses. E eu desencanei de parecer tola por fazer resumos. Os meus resumos são sobre a rotina de leitura, não sobre as leituras em si.
Quem me ajudou a retomar estas publicações foi a Clauo com o desafio que criou. Mas mesmo depois de recusar o desafio por não aderir às regras, gostei de fazer os resumos e continuo escrevendo. E mesmo depois de ter começado com os resumos, tenho feito algumas resenhas. Mas consigo falar sobre as minhas leituras sem ser só por resenha.
Também adaptei o tamanho do texto com a proposta que eu tinha para resultado. Então resumos são curtos, resenhas são médias e os balanços são longos, mas com quebras, imagens e continuidades para não ser enfadonho. 
Então é por isso que já não gasto tempo escrevendo resenhas, mas as poucas que publico são bem trabalhadas. Relato rapidamente a experiência de leitura nos resumos e eventualmente falo disso também na resenha. E estou publicando bastante sobre temas diversos e não só sobre livros.
Entretanto, ainda tenho as resenhas como os arquivos mais acessados e só entrego o material se puder manter a qualidade.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O que Eu Aprendi Buscando o Consumo Consciente

Estou me sentindo escrevendo textos de auto ajuda. Mas talvez seja isso mesmo que eles são. Vou tentar listar alguns princípios chave de que você só está comprando o necessário e não está adquirindo tranqueiras.

Tenha uma wishlist. Parece ironia, mas é uma forma de você medir o que de fato você quer ou precisa antes de comprar. Eu tive esta ideia por conta da Bárbara do Meu Diário Minimalista. Ela faz um Jejum de Compras e só pode adquirir o que está na lista. No meu caso, não estou fazendo um jejum de compras, mas deixo os itens na lista e vou ruminando para me convencer de que de fato preciso antes de comprar. Desta forma evito comprar por impulso e tenho tempo de transformar a ideia em um objeto de desejo concreto. Quando saio para comprar baseado numa ideia, provavelmente vou comprar algo que não é o que eu preciso.

Visite lojas físicas e online para procurar os itens que estão na lista. Para quem é viciado em compras ou usa as compras como terapia para as angústias da vida parece outra ironia, mas espero te convencer que não. Muitas vezes idealizamos um produto que não existe. Na hora de sair para comprar nem sempre conseguimos escolher o produto idealizado, e por isso em pouco tempo ele se torna tralha. Por isso acho importante pesquisar opções, experimentar, pechinchar preço e avaliar os ganhos de cada opção até escolher. Algumas vezes já sabemos qual é o produto mas o preço não está convidativo. É melhor definir um orçamento para cada aquisição, comparar as opções que estão no orçamento e só gastar o planejado ou menos. Muitas vezes fico esperando uma promoção. Outras vezes me convenço que prefiro não comprar do que pagar mais caro ou comprar uma alternativa dentro do orçamento mas que não satisfaz a minha ambição.

Veja a opinião de outras pessoas mas nunca leve alguém que não vai usar o produto para ajudar a escolher. A outra pessoa sempre vai tentar te induzir baseado no que é ideal para ela. Muitas vezes é melhor a opinião de um desconhecido. Veja a opinião de quem comprou em sites online e procure no Reclame Aqui. Vídeos no Youtube e opinião de Influencers são sempre tendenciosas. Não são as melhores. A não ser que seja uma opinião negativa. Essas são as que ajudam a escolher.

Saiba tudo o que você tem. É outra coisa que um acumulador não consegue fazer. E o motivo de eu preferir adotar um modo de vida mais minimalista. Existem situações em que não há tempo para procurar o produto e existem produtos cuja falta é bastante catastrófica. Para estes produtos é preciso um cuidado especial para comprar. Não adianta ter em estoque e quando pegar para usar estar vencido e nem comprar em cima da hora a qualquer preço. Por isso foi importante entender as formas de consumo para fazer o planejamento correto com a periodicidade de compra e consumo. Outra coisa que acontece recorrentemente é eu precisar de algo, sair para comprar e descobrir que eu já tinha em casa mas estava guardado num lugar diferente que eu não achei. Eu dei o exemplo do acumulador, mas na verdade tudo depende do espaço que você tem disponível. Não acho que todo mundo tem que preferir viver numa quitinete ou num conjugado, mas é importante se acostumar e armazenar os produtos de acordo com os espaços que tem para conseguir saber tudo o que você tem mesmo num ambiente enorme.

Só compre itens de substituição. Mas atenção, é pra substituir só o que deu certo, o que você gostou e o que você vai sentir muita falta se não tiver à disposição. Eu fico esperando as coisas acabarem para poder substituir, mas nem tudo acaba. Se o item não funciona, não dá certo ou eu não gosto, preciso me desfazer. E este item não precisa de substituição. Para as outras situações, não adianta ter estoque. É importante saber o momento certo de substituir e o que substituir senão acabamos com mais produtos do que precisamos e não estão sendo usados. Depois que diminuímos a quantidade de itens ao ideal de si, a substituição se torna mais trivial.

Estou me orientando neste cinco princípios desde o começo do ano. Não descobri todos juntos, foram aparecendo um de cada vez. Também não estão na sequência ideal, mas na sequência que funciona pra mim. E não quer dizer que vai funcionar para todo mundo da mesma forma que funcionou pra mim.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Diário de Leitura - Resumo da Trigésima Sétima Semana

Estava tão feliz com o andamento das minhas leituras que achei que não precisava ousar na minha proposta de lista de tarefas. Apesar de gostar das leituras que estou fazendo não estou conseguindo estabelecer muito ritmo, então não li muito entre 09 e 15 de setembro. Consegui terminar no dia 10 que era uma data importante na minha planilha de livros. Mas só.

Aventura em Bagdá é outro romance da Agatha Christie. Achei confuso, cheio de espionagem e contra espionagem e nem era com Tommy e Tuppence. Imagino que não tenha sido fácil os primeiros anos pós guerra, e, plena guerra fria. Mas a mocinha bem desmiolada consegue se virar e se livrar da emboscada. Terminei de ler em 10 de setembro e avaliei com 4 estrelas.

Confesso que poderia ter lido mais mas acabei optando por outras coisas. Fiquei satisfeita que muitas coisas deram certo, mas agora estou com muitas leituras paradas e já na metade do mês. É tempo de rever as metas. E apesar de não ter feito tudo da minha lista de tarefas, fiz bastante coisa. Na próxima semana tem mais um pouco de coisas.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Quantos Sapatos uma Pessoa Precisa Ter

Desde que eu falei sobre sapatos aqui, percebi que eu não estava sendo completamente sincera. Sim, eu diminuí os espaços que utilizo para guardar sapatos e só comprei itens de substituição. 
Eu gosto muito dos projetos que o Maurício Arruda faz do Decora do GNT. E esta semana vi um episódio, provavelmente antigo, da reforma de um closet de uma mulher que tem exagero de sapatos: por volta de 80. 
Mas será que eu tenho a quantidade de sapatos por tipo que eu deveria ter?
Pensando apenas num mínimo, eu poderia chegar a conclusão de um. Ou dois. Mas considerando o código social, o protocolo de trabalho e as atividades que pratica dá para achar uma quantidade que seja razoável.

Eu fico descalça em casa. Dificilmente calço alguma coisa além da meia no frio já que o piso não é gelado.
Eu acho importante ter um par de tênis esportivo para a prática de esportes. Mais de um por tipo de modalidade, apenas se a prática for intensa para corrigir uma condição específica. 
Eu gosto de usar botas porque deixa o pé aquecido no frio. Para trabalhar eu uso saltos médios, mas não gosto da forma como combina o salto quadrado, geralmente opto por um fino ou o triangular. Escolho sapatos de cores neutras tipo preto e bege (ou areia, um desses off-white). Daqui escolho uns três ou quatro pares.
Sapatilha acho válido ousar em cor, estampa ou algo do tipo, mas apenas uma. As demais que tiver, de cores neutras e sem muita informação.
Pelo menos um par de chinelos para usar em casa, piscina ou lugares do tipo.
Um sapato ou sandália para festas de salto alto. De preferência preto, mas pode ser prateado ou dourado. Sem muita informação.

E assim, eu meio que defini quantos pares de sapato são suficientes. Todo o mais é dispensável.
Agora o levantamento, o quanto eu estou distante disso.
Naquela reflexão de antes, eu comentei que era frustrante pegar um sapato para usar e descobrir que não está em condições de uso. Reclamei de perder um calçado para o guarda roupas.
Eu realmente descartei tudo o que não estava em condições de uso e descobri que muitas lojas de calçados recolhem para aproveitar o que pode ser aproveitado. Os que me machucam o pé eu dei e posso dizer que já não os tenho. 
E agora eu estou me colocando num sabático sem compra de sapatos a não ser para a substituição de itens que sejam indispensáveis. Quer dizer, eu ainda tenho mais sapatos do que deveria ter.
Como eu já vinha trabalhando em usar todos os sapatos que eu tenho, lavar e guardar os que pretendo manter e separar os que não me agregam nada, percebi que se eu conseguia ficar tanto tempo sem usá-los, deveria viver com menos. 
Em janeiro, quando eu começar com os meus inventários, tenho certeza que conseguirei encarar com seriedade esta tarefa. Até lá continuo a triagem e o jejum de compras. Depois, passarei a monitorar para chegar à quantidade ideal de sapatos e chegar no meu mínimo.
Acho válido expandir este tipo de reflexão para todos os itens de vida. Assim como consegui estabelecer um estoque mínimo e por ele tenho melhorado a qualidade da minha alimentação quero trazer equilíbrio nas minhas escolhas de roupas e sapatos para não ter mais aquela sensação de fracasso cada vez que não consigo me vestir à altura da ocasião.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Item 48: Copiar Fotos da Escola

Ainda quando começou na escola tive que preencher uma ficha de autorização e uso da imagem que eu nem imaginava do que se tratava. Preenchi usando o bom senso e pouco depois já tive que preencher de novo em cada rematrícula. 
Independente de como eu preencho este termo, a escola tira fotos das crianças nas atividades para uso na própria escola. No ciclo de berçário eles desenvolvem um projeto de identidade que usam muitas fotos das crianças e familiares. Algumas fotos são enviadas de casa, mas muitas são tiradas lá. Todo fim de ciclo escolar recebo algumas fotos de volta oriundas deste projeto que já não são mais necessárias.
A maioria das escolas que visitei prefere fazem um álbum de compra obrigatória dos pais. Por mais que eu queira estas fotos não concordo com esta política e me dou o direito de questionar o gosto artístico de quem monta. Quem já viu alguns destes álbuns sabe que a estética muitas vezes é pavorosa. E não adianta dizer que a modelo não ajuda porque não é só isso. Criança não pára quieta. É difícil tirar fotos rápidas e ainda acertar a iluminação e etc. Fora que pisca, vira o olho, mexe a cabeça, começa a falar. Temos muitas fotos que tiramos na máquina e no celular. E nem todas merece um álbum. Sinceramente, está aí um projeto que eu vou precisar encarar: selecionar as fotos.
Independente disso tudo, eu queria ter algumas destas fotos comigo para montar o álbum. E olha que esse é um outro item que eu deveria estar trabalhando e nem comecei. Separei um monte de material mas ainda não fiz mais nada.
Cheguei a conversar na escola e a coordenadora havia avisado que poderia me fornecer estas fotos como recordação se eu deixasse com ela um pen drive. Acontece que sempre fazíamos coletâneas de fotos para as pessoas mas nem sempre estas pessoas devolvem o pen drive. Então quase sempre ficava sem pen drive disponível Por conta disso, fiquei esperando e esperando e esperando e acabei deixando passar 3 anos e não havia entregue o tal do pen drive.
Nestas minhas últimas férias em agosto gastei mais de 5 horas copiando as fotos que a escola disponibiliza no facebook e deixei um pen drive novo com a coordenadora da escola cheia de expectativa. Eu nem acreditei que finalmente estava fazendo valer este item quase esquecido da lista. Fiquei muito feliz de ter tomado esta atitude depois de tanto tempo.
Entretanto, quando recebi de volta o pen drive em 30 de agosto fiquei bem chateada de não ter recebido mais nenhuma foto. Deixei passar tanto tempo que os arquivos já estavam alterados e salvos de outra forma e não estavam mais disponíveis. A secretária repassou todos os arquivos que haviam no computador e só conseguiu me mandar 4 fotos. O que foi uma pena. Sinceramente, tão sei se fizeram um backup em outra máquina, salvaram de uma forma que a pessoa que procurou não conhecia ou se simplesmente apagaram mesmo as fotos. O que eu sei é que estas fotos existiram. Também sei que vão montar uma retrospectiva no ano que vem por conta da formatura da pré escola então devem estar fazendo surpresa. Outra coisa que pesa contra é o tal termo de autorização de uso da imagem que pode estar restringindo o envio de toda e qualquer foto que tenha a imagem de uma outra criança que não a minha filha. Já remoí demais e agora preciso esquecer isso e me concentrar no meu verdadeiro objetivo que é ter fotos da minha filha durante este período para montar o álbum e guardar de recordação.
Atualmente, estou com uma pasta cheia das fotos que baixei e que agora preciso trabalhar para recortar e escolher o que eu vou imprimir para montar no álbum.
Veja que esta tarefa precisava de um empurrãozinho para ser realizada. E estar na lista foi super importante. Sob este aspecto, foi um verdadeiro sucesso.
Infelizmente foi um dos itens que fiquei mais triste de concluir porque o resultado foi aquém do esperado. Mas não adianta insistir, com menos esta preocupação na cabeça consigo focar melhor nos outros itens que listei e estão faltando terminar. No próximo balanço pretendo falar melhor sobre os itens que estão em andamento e terminando.

sábado, 10 de setembro de 2016

Diário de Leitura - Resumo da Trigésima Sexta Semana

O fim de semana foi fraco de leituras e de quase zero tempo para qualquer das outras atividades que eu me programava para fazer, mas o feriado de quarta-feira me permitiu terminar algumas das tarefas que ficaram pendentes para não ter que repetir tudo nesta semana. Nesta semana de 02 a 08 de setembro consegui avançar um pouco em algumas leituras e quero avançar ainda mais na próxima semana.

Selva de Pedra é o livro adaptado por Mauro Alencar sobre o roteiro da novela de Janete Clair. Apesar da forte inspiração nas novelas estrangeiras, nesta novela Janete realmente construiu uma linda história real. Praticamente não tenho lembranças desta novela e fiquei com muita vontade de conhecer. Creio que não será possível. Avaliei com 4 estrelas e terminei em 04 de setembro. Ainda tenho mais dois destes romances adaptados de novelas me esperando para terminar até o fim do ano.

Como consegui fazer no feriado quase todas as tarefas que estavam atrasadas, estou motivada em avançar nestas tarefas. Não me programei para ler muito e não consegui ler muito. A próxima semana deve ser de novo meio parada de leituras, mas tenho de novo a minha lista de tarefas.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Planos para o Fim do Ano

Eu sei que mal chegamos em setembro, mas natal, ano novo e férias já estão chegando. É importante, apesar de parecer muito cedo, começar a pensar o que se pretende fazer no fim de ano. Em anos anteriores já me programei para comprar os presentes com antecedência, mas ainda tenho dúvidas que esta seja uma boa escolha já que os prazos de troca dos presentes são de até 30 dias.
As principais decisões a serem tomadas agora são: vamos viajar ou não, com quem vamos passar o natal e o que é preciso para atingir este objetivo.
Creio que passaremos com uma parte da família aqui e depois viajamos para encontrar a outra parte da família. Desta vez já não teremos cesta de natal para orientar na escolha das ceias. 
Sobre os presentes precisamos definir: se vamos oferecer, para quem e que tipo de presente, com urgência. Para não sair comprando qualquer coisa só pela obrigação de presentear, gostaria de planejar e confeccionar o que pode ser feito com antecedência e deixar para última hora apenas as compras.
Definir o cardápio eu devo deixar para resolver mais perto, mas nada impede de começar a me inspirar para ver se alguma opção me atrai. Apesar de achar cansativo passar o dia todo na cozinha com os preparativos, vejo que é uma forma de unir a família para algo que traz o bem estar na ceia. São pratos trabalhosos que se justifica deixar para uma vez ao ano. Então gosto de escolher cuidadosamente o cardápio e compartilhar as etapas de preparo com a família.
Também preciso começar a me programar para o que pretendo fazer nas férias e adiantar o que pode ser adiantado. Eu vivi a experiência de deixar 2 meses sem mexer na mesa da sala que ainda não tinha terminado de montar o quebra cabeças. Tive sorte de não perder nenhuma peça, mas a sensação de bagunça na casa é terrível. Algumas coisas compensa fazer aos poucos aos fins de semana. Outras são importantes pegar para fazer somente quando eu puder começar e terminar. Reformas de grande monta ou qualquer arrumação que envolva tirar tudo do lugar requer planejamento. Comprar qualquer coisa com pressa é um mal negócio, então acho importante listar tudo o que se precisa para cada projeto, comprar com antecedência e alocar o tempo.
Não acho que seja cedo para pensar nessas coisas e começar a se planejar porque o fim de ano costuma ser uma época de eventos e compromissos. Desde o fim de setembro até o fim de dezembro costuma acontecer de aparecerem compromissos para todos os fins de semana e pouco tempo temos para qualquer outra coisa além de atender aos compromissos e os preparativos dos compromissos (presentes, se arrumar, preparar um prato de alimento, etc). Então acho importante levar isso em conta para fazer os planejamentos dos projetos levando em consideração a possibilidade de abortá-los se a quantidade de compromissos for exagerada. Este ano quero aproveitar de forma diferente. Ágata entende cada vez mais as coisas e preciso aproveitar estes momentos para trazer experiências positivas que eu ainda não tive oportunidade de proporcionar. Uma das coisas que quero fazer este ano e ainda não fizemos é um calendário do advento. Colocando no papel todas estas ideias, consigo ter uma noção do que vou conseguir fazer.
Veja o que se pode planejar com antecedência e comece a colocar estes planos em prática para ter um fim de ano tranquilo. E que a maior preocupação seja apenas aproveitar os momentos felizes com a família.

sábado, 3 de setembro de 2016

Diário de Leitura - Resumo da Trigésima Quinta Semana

A lista de tarefas para o fim de semana fez muita diferença na minha programação embora eu tenha concluído vários itens na sexta e na segunda. Na semana de 26 de agosto a 01 de setembro, consegui passar um pouco mais de tempo lendo para tentar terminar algumas das leituras que tinha empacadas. Ainda tenho mais. Ao menos consegui terminar umas poucas coisas.

Os Três Ratos Cegos é uma história de uma série de assassinatos premeditados que me lembrou um pouco Os Cinco Porquinhos, também da Agatha Christie. Também remete a uma cantiga infantil. Mas as semelhanças acabam por aqui. Além deste conto principal tem outros contos dos quais metade eu já havia lido de outras coletâneas. Ao mesmo tempo que foi bom relembrar o desenrolar da história me deixou ansiosa por terminar. Tive muita vontade de pular as páginas para não ler de novo. Terminei em 28/08 e avaliei com 4 estrelas.

O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Bontë estava estre as opções de votação que escolhi para ler em agosto e quase escapa para setembro. Depois do começo difícil avancei bastante nas últimas duas semanas e terminei em 29/08. Apesar de todo o desconforto que expressei na resenha, avaliei com 4 estrelas. Não considero uma leitura fácil, mas é um estilo mais realista. Lembra um pouco o estilo de alguns autores realistas de literatura brasileira.

História da Vida Privada é o primeiro volume de uma obra que pretende apresentar os principais aspectos da vida privada ao longo da história. Por usar de registros escritos principalmente, o início da história é no período do império romano. Como muita coisa foi destruída desta época aos dias de hoje, são relatos parciais de algumas regiões. Os principais aspectos abordados são os aspectos legais dos costumes e religiosos. Este volume avança até aproximadamente o ano Mil. Apesar de ter sido uma leitura difícil, que comecei em março e vim arrastando, gostei bastante. Vou esperar um pouco para encarar o próximo volume. Avaliei com 4 estrelas.

Eu comecei mais algumas leituras e devo ter algo para terminar na próxima semana mesmo que pouco consiga ler. Estou planejando bem menos coisa neste fim de semana mas as leituras estão aí.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Terminados em Agosto

Ainda estou reticente a fazer um inventário de produtos. Mas em breve deve sair. Ainda preciso controlar melhor as minhas compras.

A primeira coisa que saiu da minha bancada é este de creme infinito que finalmente acabou. Eu havia marcado o volume na embalagem na última semana de julho na esperança de marcar na última semana de agosto, mas não chegou até a terceira semana do mês. Apesar de ainda ser inverno, estou usando alguns óleos de banho que são miniatura e ainda tenho mais dois óleos que pretendo usar antes de voltar para os cremes. Também separei o próximo creme e deixei na bancada.
Falando em óleo de banho, como comecei pelas miniaturas, terminei estas três que deram praticamente para uma aplicação cada. Agora estou usando um óleo de tamanho normal.
As miniaturas são as de consumo mais rápido. Voltando a usar os sabonetes em miniatura, gastei mais 1. Também terminei 2 shampoos e 1 condicionador. Gostaria de ter gasto mais. Agora quase cabe tudo na gaveta menor. Tenho principalmente os sachês. Usei quase todos os potes.
O sabonete íntimo que já estava de cabeça para baixo e para o qual eu já havia comprado o substituto, felizmente acabou. Durou um pouco mais, mas já posso descartar.
Havia sobrado este condicionador que faz par com o shampoo do mês passado. Achei que acabava logo mas durou quase até o final do mês. Em compensação, o shampoo que peguei para usar no mês passado já está no fim e logo aparece aqui também.
E o último pote que acabou foi este desodorante em creme. Na verdade, eu fiz uma mega operação de corte do pote para aproveitar o resto do desodorante que não conseguia extrair e passei para estes dois potinhos. Eu não havia percebido que estava acabando até que simplesmente não consegui mais usar. O conteúdo dos potes menores deve acabar no próximo mês. Pretendo usar finalmente um desodorante em spray que já estava por cima da bancada. Não sou muito fã deste tipo e produto, mas já que tenho, vou usar até acabar, o que não deve demorar muito. Ainda tenho mais uma opção de desodorante em creme que resgatei do armário e separei para uso.

Como comecei a focar nos esmaltes que estão mais gastos, separei o primeiro e já estou trabalhando nele. Tenho alguns que são muito velhos, estão grossos. Infelizmente não chega a acabar, mas já não consigo usar o finzinho.
O batom que eu vinha usando já está difícil de passar e pretendo passar para outro pote. Aplicando com um pincel deve demorar um pouco para acabar apesar de estar usando com bastante frequência. Acho que os produtos para boca foram os que eu mais usei neste ano. Além deste batom tenho dois protetores e dois gloss em uso. Já estou com o substituto separado.
Um produto que está nos finalmente é o sérum para a área dos olhos. Tem bem pouco no vidro, o aplicador está quebrado, mas continuo usando todos os dias. Também já tenho um substituto.
O creme para pentear que eu vinha usando diminuiu mais um tanto mas não está tão perto de acabar. Como tenho outro produto aberto de mesma função estou com pressa de terminar.
Definitivamente não posso esperar terminar maquiagem todo mês. Vejo alguns avanços mas ainda tenho bastante coisa.

Novamente vim evitando comprar novos produtos. Felizmente ainda estou resistindo comprar o blush e o removedor de esmaltes. Fiquei com vontade de comprar outras coisas também mas resisti bravamente. Cheguei a escolher qual paleta de sombras eu quero, mas como ainda tenho 3 bisnagas de sombra em creme, não vou comprar por agora e deixar guardado para usar quando vencer.
Curioso que a minha maior vontade de adquirir outros produtos diminuiu. Agora que vislumbro um pouco mais de espaço no gabinete do banheiro já começo a fazer planos mirabolantes.
Um item que entrou em casa em agosto foi esta outra amostra de creme que veio na revista. Mais uma. Por enquanto estão se acumulando na gaveta.

Sei que parece muita coisa comparado com outros meses. Considerando os términos do mês passado e o deste, surpreendentemente já começo a ver mudanças na minha bancada. Gostaria muito de poder mostrar um destes espaços vazios embora ainda falta muita coisa. Tenho revolvido os espaços com produtos na esperança de achar algum antes de sair comprando. Infelizmente, descobri que ainda tenho muitos cremes. Preciso me organizar para usá-los.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Balanço Mensal - Agosto

Leituras de Agosto


Nunca um mês vai voltar a ser como foi em agosto de 2015. Retomei as leituras de minhas metas e novamente me vi sem grandes avanços, quase fiquei sem publicar os resumos por falta do que resumir. Ainda tenho uma série da Anne Rice para terminar e muita coisa da Agatha Christie para ler que é onde vou insistir!

Andamento das Metas

1) Ler 150 livros faltam 82
2) Terminar a pasta Anteriores faltam 1 + 32 + 13 + 5
3) Manter uma Lista de Espera < 250 livros está em 369
4) Ler todos os livros comprados até 2011 faltam 29
5) Vou ler e não tenho < 100 está em 190
6) Atingir 50% lido entre tenho faltam 105
7) Atingir 100% da meta sem reduzir a lista depois de 01/01/2013 faltam 4
8) Ler todos disponíveis de Agatha Christie faltam 41
9) Terminar série Pitt da Anne Perry faltam 14
10) Alcançar 1300 livros lidos faltam 50


Terminei mais um da minha lista de espera, terminei mais três da Agatha Christie. Não comprei livros mas realizei algumas trocas. Consegui terminar um dos meus. Vou ter que achar alguma maneira de avançar mais. Perigo de não atingir nenhuma meta.

Metas para Setembro

De novo consegui riscar muita coisa e não consegui listar muito mais. Vou tentar terminar esta lista menor. Praticamente todos os itens fazem parte das minhas metas/desafios.

1. Value-Focused Thinking 57%
2. O Vampiro Armand 34%
3. Os Irmãos Karamázov 35%
4. Constituições Federais 3/8
5. Merrick
6. Vontade de Viver
7. Selva de Pedra 14%
8. Getúlio 10%
9. Aventura em Bagdá 
10. A Morte da Sra. McGinty
11. Um Passe de Mágica
12. Caçadores de Bruxas