segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Selinho 1

Semana passada eu ganhei meu primeiro selinho. Então aí vão as regras:
 
Regras


1) Dar o link de quem te indicou: Diário da Leitura da Ana Paula (Obrigada, Ana!!!)


2) Responder:


Nome: Clara (mas também pode ser Tartaruga)
Uma música: Loka (Shakira)
Humor: Oscilando, como o de qualquer mulher
Uma cor: Amarelo
Uma estação: Primavera (não era pra ser poético)
Como prefere viajar: de avião, enjoo muito de carro/ônibus
Um seriado: Glee
Frases mais ditas por você: "Então..." (não precisa terminar. Já disse tudo!)
O que você achou do selo: Interessante...
 
3) Indicar blogs:
In Death
Estante da Racky
Dicas de Livros
Janine Stecanella
Fadas na Janela

Como eu sou lerda o suficiente de não ter achado uma maneira fácil de fazer um blogroll, estou indicando para os blogs que eu sempre leio e são recomendadíssimos.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Querido John

Não seria nenhum absurdo dizer que "Querido John" foi um dos livros mais vendidos de 2010. Sem contestar a acurácia destas listas, acredito que muito se deve às críticas que o livro tem recebido. E esta era a minha expectativa com relação ao livro. Sabia que era um romance e que faria chorar.
Quando comecei a ler, confesso que o livro não me prendia. A narração do ponto de vista masculino é um pouco diferente. Estamos acostumados com o preconceito de que homem não se apaixona à primeira vista e não sabe falar de sentimentos.
John tem a particularidade de ter sido criado pelo pai, sem a mãe, e o pai é bastante introspectivo. Mas na história ele parece ainda mais sozinho por não ter se apegado a amigos ou namoradas. E então aparece Savannah na vida dele.
Savannah é muito do que John não é. E o amor deles é muito grande. Eu ficava pensando que eles tinham se conhecido a pouco mais de uma semana e já estavam se propondo a manter um namoro à distância...
Olha, namoro à distância não é fácil. Começo de namoro sempre é muito estranho com o "será que devo ligar, será que estou muito em cima, devo chamar para conhecer meus pais, posso dizer que estou namorando", etc. Imagina você assumir tudo isso à distância. Não é a mesma coisa. Não sei se dá tempo para você se apegar e sentir falta de uma pessoa que mal conhece, por mais intensa que tenha sido a convivência dessas pessoas em poucos dias.
Bom, Savannah e John conversam por cartas principalmente e também alguns telefonemas, já que John está servindo na Alemanha e só tem 2 semanas de licença por ano. A história fala de amor verdadeiro. De abrir mão de algo muito grande por amor.
Mas eu não chorei. Podem achar que eu tenho coração de pedra, mas eu não sinto o amor desta forma que foi abordada. Ainda fiquei pensando na história por alguns dias. E acho que isso é o melhor do livro. Ele te faz refletir. Estou à espera de mais dois livros deste autor. Espero descobrir se sou eu que não me encaixo no estilo do autor ou se foi esse livro que abordou algo que eu conheço mais que o autor.
Quanto ao filme, está na estante. Ainda não assiti. Talvez me faça mudar de ideia.
Este foi o terceiro livro que eu recebi pelo grupo Livro Viajante e foi cortesia da Danila. Obrigada e espero poder retribuir.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

The OC: O Forasteiro

Eu não era tão adolescente assim quando a série The O.C. estreou. Mas lembro que assisti quase tudo. Uma das coisas que eu mais gostava era a paisagem. Como aquele lugar de cenário é lindo. De fato, parece um paraíso. E a trilha sonora seguia um estilo diferente. Eram muitas bandas que estavam começando e a série lançava a tendência. Ainda tenho vontade de conhecer a Califórnia, e se possível, Orange Country, antes que suma do mapa. Enquanto não tenho oportunidade ($), matei a saudade assistindo alguns episódios antigos e lendo este livro. A música Califórnia (Phantom Planet) embala a abertura da série e recheia de lembranças das paisagens maravilhosas. Eu quase as vejo novamente ouvindo a música.
Não foi o livro que deu origem à série de TV, foi a série que deu origem ao livro. O livro narra os três primeiros episódios da série. Desconheço que tenha outros livros com o resto da história da série.
A história é sobre um garoto Ryan de 16 anos (!) que é pego com o irmão (Trey) roubando um carro. E então, um defensor público (Sandy) resolve ajudar um pouco mais e acaba por adotar esse garoto. Bom, tem muito mais coisa nisso, a mãe o expulsa de casa, ele fica amigo do filho do Sandy, se apaixona pela vizinha. Ah, parece contos de fadas, isso não acontece... Realmente, não acho que isso aconteça com facilidade, mas admirei a forma como foram tratados os assuntos comuns dos adolescentes: escola, namoros, festas, família, drogas, sexo etc. O tempo todo eles expõem o contraste do paraíso (Orange Country) e o inferno do subúrbio em Chino.
O melhor do livro, é que tem várias frases não ditas, quer dizer, no livro têm os pensamentos e os conflitos que estão na cabeça dos personagens e que na série não são ditos. Claro que a maioria a gente imagina, mas é diferente. No livro é bem mais específico. Principalmente por que no início da série ainda não conhecemos muito dos personagens, mas já tem um monte de frases não ditas.
Passei a odiar menos a Marissa, típica garota que tem tudo mas quer fugir.
A linguagem é super simples. Como eu já conhecia a série, mais parecia que eu estava relendo um livro. Senti falta da continuação.
Este foi o quarto livro que eu recebi pelo grupo Livro Viajante e foi cortesia da Ligi. Obrigada e espero poder retribuir.

sábado, 22 de janeiro de 2011

O Clã de Rhett Butler


Toda compradora compulsiva faz a loucura de comprar livros só pela capa e pelo preço, sem saber do que se trata. Essa é a história desse livro. Eu olhava a lista de livros em promoção e adorei a capa. Mas nesse eu tive muita sorte.
O livro foi encomendado pela família da autora de "E o Vento Levou...". O autor levou 12 anos para escrever.
É a história pelo ponto de vista de Rhett.
Eu não li "E o Vento Levou...", mas fiquei doida de vontade de ler. Mas o danado é difícil de achar para comprar, e quando acho está muito caro.
Mas eu vi o filme, e eu tenho ele em casa. Mas não lembrava tão bem da história. Tive que assistir de novo.
Muitas críticas desse livro não foram positivas. Ma eu gostei bastante.
É um livro grosso. Demorei para ler.
A história?! Rhett é filho de fazendeiros. É o sinhozinho da casa grande que prefere trabalhar com os escravos. Defende os direitos humanos para os escravos e quer a emancipação. Mas não pode ir contra o pai. Ser expulso de casa foi uma solução que ele não precisou pensar.
O tempo passa, os personagens crescem, casam, novos personagens passam a fazer parte da história, mas ninguém conhece direito Rhett. Continua sendo um mito. Despertando paixões e ódio.
Rhett se mantém neutro durante a Guerra Civil, e como comerciante lucra com o abastecimento das regiões em guerra. Mas uma jovem cheia de opinião cruza o seu caminho. É Scarlett O'Hara.
Praticamente todos os homens foram para guerra, independente de idade. As cidades são invadidas e bombardeadas.
As mulheres são também verdadeiras guerreiras. Cuidar das crianças, administrar uma casa (ou uma propriedade rural) com recursos escassos não deve ser fácil. 
Essa vida prévia de Rhett é novidade. Mas principalmente o que se passa na cabeça de Rhett era um mistério até então.
Não conheço mais nada do autor para comparar quanto é do estilo dele e quanto é do traçado pela M. Mitchell. Também não li o livro dela para saber se ele mudou alguma coisa.
Mesmo para quem sabe o final, dá gosto de ler. Esse é um lindo romance.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mulherzinhas

Essa foi uma leitura de 2010 que traz agradáveis lembranças do lugar em que li. Foram dias de descanso. E só assim mesmo para ler.
Comprei esse livro depois de ter lido uma resenha em um blog. Não lembro qual. O que me atraiu foi a referência ao filme inspirado neste livro: "Adoráveis Mulheres".
A história se passa na época da Guerra Civil americana. É sobre uma família de 4 filhas, a mãe trabalha e o pai está na guerra. As meninas são novas. A mais velha tem menos de 18, mas já trabalha cuidando de crianças. A segunda, trabalha como acompanhante da tia. A terceira, cuida da casa. E a mais nova está na escola. Ufa, ao menos uma na escola.
Como deve imaginar, elas trabalham porque precisam. Levam uma vida simples, sem fartura, mas não passam fome.
Assim como na história da "Pollyanna", elas são estimuladas a serem produtivas e fazerem sempre o bem. Tem uma passagem, em que elas instituem o dia da preguiça e tiram para fazer nada.
De fato elas são adoráveis.
A história cresce bastante quando uma das meninas (Jô) faz amizade com o vizinho (Laurent). Mas ela própria tem dificuldade de entender essa amizade, porque ainda é muito menina. Eles são extremamente carinhosos.
No filme "Adoráveis Mulheres", as meninas são mais velhas. E também é mais sutil as partes em que elas fazem o bem.
Sinto-me uma pedra dizendo que esse livro não é encantador. Mas acredito que de fato ele seria se eu tivesse uns 12 ou 13 anos. É por que foi por volta desta idade (um pouco antes até) que eu li pela primeira vez "Pollyanna". E eu achei a história encantadora.
O filme é adorável, mas não teve o compromisso de ser tão fiel.
A autora escreveu outros livros com a continuação desta história, mas não os encontrei à venda. Apenas em sebos.
Como era de se esperar, este romance tem final feliz. E eu recomendo a leitura, mas com olhos mais moços.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A Arte de Correr na Chuva

Falar sobre esse livro me emociona. Eu sou o tipo da pessoa que lê prefácio, notas do autor, comentários à edição brasileira, recomendações aos professores, etc...

E a Carta ao Leitor desse livro começa fazendo um referência à Ayrton Senna, como inspiração para esta obra. Eu não sou mega-fã, mas admiro muito a história de vida do Senna. A minha surpresa foi um escritor americano (ele é de Los Angeles) conhecer Ayrton Senna e ter assistido um GP de Fórmula 1. Por que, de fato, ele era fera na "Arte de Correr na Chuva", e para um brasileiro, seria uma inspiração óbvia até.
Bom, esse livro tem como narrador da história uma cachorro (Enzo), contando sua vida e a de seu dono (Denny), que é um piloto de corridas (não é o Ayrton Senna) que trabalha numa revenda de peças da Mercedes e dá aulas de pilotagem e nas horas vagas disputa algumas corridas, principalmente as de resistência (enduro). Mas esse nome italiano para o cachorro é sugestivo.
Junto com seu dono, Enzo assiste horas e mais horas de vídeos de corridas. E ao longo da narração, Enzo demonstra sua paixão por automobilismo com suas comparações entre o que um piloto aprende para ser um bom piloto e o que ele aprende na vida e, principalmente, sobre o aprendizado para dominar a arte de correr na chuva. A relação cachorro dono é muito forte. Mesmo quando aparecem os problemas.
E os problemas são muitos. A esposa de Denny adoece, e os problemas mudam.
Claro que a vida do cachorro é mais curta que a de seu dono, então ele só conta a parte da história que acompanhou, mas é hilário quando Enzo começa a divagar sobre a próxima encarnação de um cachorro ser num humano, de acordo com o documentário sobre a Mongólia que passou no National Geographic.
Para quem chorou muito com "Marley & Eu", ou para quem adora animais, não preciso falar mais nada.
Para os que curtem automobilismo como eu, também não tem muito o que dizer. São poucos os livros que abordam este tema.
Já para os que não estão nos grupos acima, digo que este livro me surpreendeu. E recomendo.
Este foi o segundo livro que eu recebi pelo grupo Livro Viajante e foi cortesia da Deee. Obrigada e espero poder retribuir.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Bento

Está beeem longe de eu dar por encerradas as leituras sobre vampiros. Então resolvi experimentar uma história brasileira e em que os vampiros são maus.
Claro que "Bento" é uma ficção, mas eu a considero também futurista. A história começa 30 anos depois da Noite Maldita, em que tudo o que se conhecia de mundo já não existe mais. Após a Noite Maldita, a maioria das pessoas permaneceu dormindo enquanto que parte dos que acordaram passaram a se alimentar de sangue humano.
Pelo que eu me lembro, o livro não coloca a data da Noite Maldita, mas as lembranças dos personagens de antes da fatídica noite são também muitas das minhas lembranças não tão recentes. E eu ainda não fiz 30.
Depois da noite maldita, os humanos passaram a viver em fortificações e a temer a noite. A única esperança é que se realizem as profecias do Bispo.
Algum tempo depois da Noite Maldita, conseguiram descobrir uma forma de acordar os adormecidos. Mas exige cuidado, porque os adormecidos podem ser gente comum, podem ser vampiros ou podem ser Bentos. Bento é uma espécie de guerreiro-matador de vampiro.
As profecias de Bispo dizem que o trigésimo Bento trará a salvação. Mas Lucas sequer sabe quem é (ou quem era). Não conseguiu nem lembrar o próprio nome, como poderia ser o trigésimo Bento?
A abordagem religiosa no livro é bastante sutil. Quando começou a falar em Bispo, Bento e profecia, eu fiquei desanimada, mas em nada desvaloriza a história.
O livro é muito grosso e, conforme as coisas foram dando errado, eu comecei a desanimar. Não queria um final decepcionante, inexplicável do tipo o autor quis e criou um milagre. Então lá pela página 350 eu já não resisti e avancei aos últimos capítulos para ler só o comecinho, as primeiras linhas, e achei que ia gostar do final. Voltei e continuei a leitura curtinho cada pedacinho.
Embora a Noite Maldita tenha ocorrido no mundo todo, a história só se passa no Brasil.
Os vampiros se alimentam de sangue humano, então como a maior parte da população permaneceu dormindo, esses corpos são alvo de disputas: os chamados Rios de Sangue.
A noite maldita não trouxe só coisas ruins; as doenças também foram banidas.
A riqueza de detalhes desta obra me conquistou. Principalmente por que dá para perceber o cuidado ao criar os fatos. Pelo visto, não vou parar por aqui.
Esse livro foi o primeiro que chegou para mim do Livro Viajante e foi cortesia da Kel: Obrigada por me apresentar essa obra maravilhosa. Espero poder retribuir.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Livro Viajante

Como eu disse em outro post, uma das coisas mais maravilhosas que me aconteceu em 2010 foi conhecer o Livro Viajante.
Explicando melhor agora, esse é um grupo que tem no skoob cuja proposta é compartilhar a cultura através do empréstimo de livros.
O grupo é super organizado. Cada pessoa que quiser, disponibiliza o livro e abre para inscrições. O dono de cada livro é quem estipula as regras: quantas pessoas, quantos dias, até quando vai a inscrição e coisas do tipo. Então são feitas as listas. Cada tópico de livro está numerado. A sequência é pela inscrição. Os dados exigidos para inscrição é só nome completo e e-mail. Normalmente pede-se o local, não só por que tem que ser no Brasil, mas para ter ideia do quanto vai viajar. Por e-mail são feitos os contatos para pegar o endereço e o envio é feito pelo correio. Demais informações de quando chegou, para quem vai, fica tudo no tópico.
Em geral os participantes são bem comprometidos, então são poucos os problemas.
Bom, como eu já havia dito no grupo, tinha visto alguma coisa do tipo na internet, digitei na barra de busca e apareceu a página do grupo e cliquei em participar. Por que?
Eu me sentia mal por ter muitos livros e eles ficarem guardados na estante, sem ter para quem emprestar. Ao mesmo tempo não queria emprestar para qualquer um, que não fosse cuidadoso. E também adoraria ter de quem pegar emprestado ao invés de economizar para comprar o livro. Minha casa é pequena para caber todos os livros que quero ler. O propósito do grupo era perfeito!
Acho que é ainda mais importante para as pessoas que moram em cidades pequenas, com bibliotecas pequenas ou sem bibliotecas. Livrarias não são parâmetro por que mesmo quem mora em cidade grande, prefere comprar na internet que têm promoções melhores. Mas os preços dos livros ainda são assustadores. Prefiro sempre comprar as edições de bolso, por que são mais baratas.
Eu apóio toda e qualquer iniciativa de disseminação da cultura. Não tenho tempo e nem dinheiro para tocar algum projeto, mas gostaria de ter uma biblioteca comunitária. Claro que desde que eu possa ler todos os livros antes. E ressinto que existam tão poucas.
Recentemente me falaram também de uma locadora de livros. Não tem na cidade que moro, mas também acho uma alternativa mais barata para poder ler livros que depois eu não teria onde guardar.
Provavelmente, falarei desse assunto mais vezes, mas agora vou voltar ao viajante. Uma das coisas que eu considerei ao me inscrever nos livros foi escolher não só livros que de fato eu queria ler, mas também uma oportunidade para conhecer livros novos. O skoob é uma fonte inesgotável de informações novas sobre livros. Foi lá que eu vi o cadastro da capa da continuação do "Ciclo da Herança" que eu nem imaginei que existia a ideia.
Também coloquei 3 livros meus para viajar na total confiança, já que nunca tinha recebido um livro e não conhecia pessoalmente ninguém que faz parte do grupo. E não me arrependo. Em geral, os livros devem demorar cerca de um ano para concluir a viagem e retornar para seu dono. Quando um dos meus voltar, tentarei descrever a viagem.
Eu sou um pouco fominha, e me inscrevi em vários. Cheguei a conclusão que só vou ter tempo para ler os viajantes e os livros que já tenho comprado em casa. Não cabe mais nenhum. A lista, que eu coloquei na barra lateral, vai ser atualizada sempre que possível. Daí dá para saber quais são minhas próximas leituras e consequentemente as próximas resenhas.
Não quero deixar muito grande, mas teria muito mais coisa para contar. Convido quem se interessar a entrar no skoob e a conhecer o Grupo Livro Viajante. Será muito bem recebido.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Amante Eterno

Quando resolvi ler "Amante Eterno" foi simplesmente por que adorei "Amante Sombrio" e estava curiosa com a continuação. Como disse sobre "Amante Sombrio", o contexto é sempre novo numa história de vampiro. Então depois que nos situamos é gostoso emendar em várias histórias. E eu estava ansiosa pela segunda.
O livro anterior já trazia parte dos próximos capítulos, então eu já sabia que o personagem principal seria o Rhage, cujo apelido Hollywood é pela forma como as mulheres reagem à presença dele. A outra informação que temos dele, além de ser muito bonito, é que possui uma besta dentro de si, que é imbatível nas lutas contra os redutores mas que traz preocupação e sofrimento ao Rhage.
A 'mocinha' de "Amante Eterno" é Mary. Achei o nome muito sem graça, mas a explicação me convenceu. O mais interessante da vida de Mary é que ela luta contra um câncer que quer voltar e isso molda todas as suas principais características. Assim como a Beth (de "Amante Sombrio") era, Mary também é sozinha, só que a sua vida pessoal não é preenchida por um gato, mas por um trabalho voluntário numa espécie de CVV.
Junto com Mary também conhecemos John (quase vampiro), Bella (esse nome de novo... mas essa já é vampira) e Rehvenge (irmão de Bella) que voltarão a aparecer nos próximos livros. John é um jovem mudo mas que reconhecido como vampiro por Bella é levado para a sede da Irmandade da Adaga Negra. Mary vai junto como intérprete.
Como em "Amante Sombrio", esses vampiros não são de fazer joguinho. A coisa é bem direta. Mas Rhage não consegue apagar a memória de Mary sem comprometer sua segurança.
Bom, melhor não explicar os motivos.
Os caras convencem como amantes. Essa parte é realmente boa. A trama também flui bem. Desta vez, os trechos sobre os redutores são menores e mais distantes uns dos outros, o que deixou a leitura menos cansatva. Mas a minha expectativa com relação às demais obras diminuiu. Sério, pareceu que será um tanto repetitivo. Não aquele repetitivo que enjoa, mas aquele que você se acostuma e já sabe o final, só quer ver as diferenças. Espero que mais uma vez me surpreendam. A próxima história é com o Zsadist.
Assim como "Amante Sombrio", "Amante Eterno" deixa várias perguntas em aberto. E assim como conhecemos agora não só Wrath, mas também Rhage, queremos conhecer o resto da Irmandade para escolher qual é o melhor amante...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Breve História do Século XX

Não sei explicar como isso funciona, mas embora eu tenha pavor de guerra e máquinas ligadas a guerra, eu adoro histórias de guerras e conflitos. Já li um tanto de livros sobre guerras e acredito que boa parte do interesse é pelo que temos disponível. São muitos os livros e filmes sobre o assunto e todo ano são lançados mais. Se psicologicamente esta for uma forma de afastar as pessoas da guerra, apenas se satisfazendo com as narrações ou as imagens de guerram eu acho ótimo. Acho que não é preciso que ocorram novas guerras para poderem contar novas histórias. As guerras de "Crônicas Saxônicas" já foram contadas anteriormente por outros autores e continuam a serem contadas, como também a conquista de Rei Arthur, a principalmente a Segunda Guerra Mundial. Adorei ter lido "Crônicas Saxônicas" e estou ansiosa para ler o volume 5 que foi lançado ano passado.
Bom, quando eu terminei de ler "Uma Breve História do Mundo", fiquei com a sensação que não fazia sentido um livro só para contar a história do século XX e ser chamado de "breve". E por que comecei falando de guerra? Porque aparentemente era o único fato marcante do século XX, as duas guerras mundiais.
Conforme iniciei a leitura; de fato, tudo remonta à guerra, mas ela é apenas o pano de fundo. Comecei a refletir que o autor foi muito sábio da forma como organizou os fatos, por que aparentemente ele só fala da guerra, como pano de fundo para o surgimento de novas ideologias, desenvolvimento tecnológico,  organização social... E também, como isso realimentou novas guerras, como a do Vietnã, e as do Oriente Médio.
Entendi também que não foi absurdo deixar um livro todo para contar sobre o Século XX, por que, mais do que representar os 100 anos do século, pela divisão histórica do tempo, nesses 100 anos passamos da Idade Moderna para a Idade Contemporânea (acho!? agora me perdi...).
Foi difícil largar a leitura. Diferente d"Uma Breve História do Mundo", não é tão breve. E não fica a sensação de que pulei um monte de páginas. Eu demorei por que estava muito preocupada com tantas outras coisas e não conseguia pegar o livro para ler. Só nas noites de insônia. Mas nem adiantava, por que não me dava sono, então tentava outro livro. E acabei lendo vários livros ao mesmo tempo.
Não acredito que o autor vá viver mais 90 anos (nem se eu vou viver mais 90 anos...) para poder contar também a história do Século XXI, mas fiquei satisfeita por que; para ele, 11 de setembro ainda foi Século XX (?!), então não teria nenhum fato marcante para contar sobre o século XXI! Mas os autores sempre surpreendem.
Acho que nem preciso dizer que gostei, né? E super-recomendo. Mesmo para quem não gosta de livros de guerra, por que o livro não é pesado, não fica falando de estratégias ou descrevendo combates.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Balanço 2010 e Planos 2011

Bom, primeiro preciso pedir desculpas que minha retrospectiva ficou curta demais. Eu tinha planos para pelo menos mais dois títulos mas não tive tempo de fazer.
2010 foi o ano de estréia deste blog, e como já disse, não tenho como dedicar muita atenção a ele. Sei que se eu diminuisse o tempo que me dedico a leitura, teria mais tempo para escrever, mas a ideia não é essa.
Eu li bastante em 2010. Confesso que não esperava isso tudo, passar de 100. Também me surpreendi com o blog. Achei que desistiria em poucos meses, e quase o fiz. Perdi o medo de fazer resenha, embora o que eu faça ainda não acho que dê para chamar de resenha. Consegui um colaborador (a Lesma) e estou tentando mais um, meus primeiros seguidores (obrigada!!!) e estou perto da minha primeira parceria com outro blog. Cada comentário que recebi me fez pular de alegria. Um sorriso que eu não conseguia tirar da cara! Ainda não sei mexer muito bem, não consegui fazer meu próprio layout, mas gostei desse aqui. Gostaria de ter feito um ícone para link do blog, mas ainda não peguei a manha. Aos poucos, fui acresentando os itens nas barras lateral e superior e acredito que ficou melhor.
Minha única tristeza, é quando eu abro a página de lista de leitura e vejo que são tão poucos os links para post. Sinal que eu estou com muito trabalho atrasado. É que a principal proposta deste blog, era contar sobre os livros que eu leio antes que eu esqueça. É bem difícil falar sobre um livro muito tempo depois. Você já não lembra direito. Mas muita gente pergunta coisas do tipo: "Já leu livro tal? O que você achou?" E eu acredito que se deixasse aqui escrito era muito mais fácil de resgatar. Muitos livros só vou poder escrever sobre depois de reler, felizmente posso usar esse artifício.
Bom, para 2011, como podem ver, além dos livros que sobraram da minha lista de leitura do ano passado, também coloquei a lista de livros viajantes que virão me visitar. Não estão em ordem de chegada, só alfabética mesmo. E ainda não estão completas. Irei atualizando ao longo do ano. Provavelmente não irão zerar.
Sobre o livro viajante falarei futuramente, mas foi a minha maior alegria de 2010!
Minha meta de leitura para 2011 será mais conservadora. Quero chegar a 70 novamente. O motivo principal é poder atualizar pelo menos semanalmente o blog. Não sei se terei que fazer muitas viagens a trabalho, e isso afeta bastante as minhas leituras.
Como disse, pretendo priorizar as resenhas das leituras recentes e quero fazer resenhas de todas as leituras anteriores, nem que para isso precise reler os livros. Então, já sei que não será neste ano que colocarei em dia.
Assim que eu tiver uma amostra significativa, quero voltar a fazer comentário gerais sobre coleções, temas, gêneros, autores e sobre as adaptações de cinema, documentário, seriados e afins.
Não sei se voltarei a colocar textos de minha autoria, não tenho conseguido escrever. A parte boa é que aparentemente, o bloqueio que eu estava, que não conseguia ler nada, parece que passou e estou super animada neste começo de ano. Vou começar mais devagar para não travar de novo (senão, não seria a Tartaruga).
Pretendo fazer como vários blogueiros e falar sobre hábitos de leitura. Não necessariamente os meus, mas como o que fiz anteriormente sobre a França.
Também quero abrir um canal para interação no blog. Por enquanto, caso tenha interesse de participar ou dar sugestões, deixe um comentário e o e-mail que eu entrarei em contato.
Bom, Feliz 2011, e que venham as leituras...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

França

Não gosto de fazer criticas. O que eu vou contar é apenas um relato de fatos.
Confesso que me irrita a maior parte das viagens que tenho que fazer, mas é claro que eu sempre entro em livrarias ou visito o setor de livros em supermercados. E é uma experiência interessante. E claro que eu não achei livros em português para comprar em nenhum desses lugares.
Não viajo tanto assim para escrever sobre isso sempre, mas sempre que possível, vou comentar sobre os curiosos hábitos de leitura.
Minha última experiência de 2010 foi na França. E eu fiquei maravilhada pela quantidade de títulos que no Brasil seriam quadrinhos... Os franceses, além do bom humor com suas historias, também valorizam bons ilustradores e desenhistas. Lembrou-me os tempos da Revista MAD, e das edições de banca do Laerte ou do Angeli. E isso quando eu visitei o setor de livros de um supermercado. Mesmo a cidade que estive sendo pequena, tem mais de uma biblioteca pública e uma cidade dos livros. Em todas, além dos livros também têm esses quadrinhos, que são verdadeiros livros, com capa dura. Da minha visita ao supermercado eu só comprei uma edição de Asterix, por que já tinha outra e preferi comprar da mesma coleção. A que eu queria, não achei, mas pelo menos sei que é mais fácil de entender o francês em quadrinhos (tem os desenhinhos para ajudar!), então vou conseguir ler. Já vi para vender essa coleção no Brasil, mas costuma ser difícil de achar todas as edições.
Bom, os hábitos de leituras são diferentes, o estilo de leitura é diferente, os preços são muito diferentes, mas o que eu achei mais triste foi saber que eu nunca vou encontrar muitas destas obras publicadas em português. Muitas têm contexto político, por isso não chegariam ao Brasil mesmo, mas têm clássicos da literatura em quadrinhos como o Asterix e Tintin, vários títulos de mangás, quadrinhos adultos, quadrinhos infantis tipo contos de fadas e agora também os graphic novels de outras obras. O tamanho da seção dedicada para esses livros era impressionante.
Outra coisa que não tem no Brasil são as lojas especializadas. O mais parecido que eu vi no Brasil, foram as lojas de RPG, que além dos livros e cartas, têm os bonecos (desculpe se o termo não for correto) e os artefatos. Mas nas lojas especializadas, além de tudo isso tem inúmeros tipos de objetos para os fãs: canecas, camisetas, chaveiros, pôsteres, miniaturas de plástico, de pelúcia, descanso de copo, descanso de papel, material de escritório, louça de mesa e infinitos brinquedos licenciados.
Minhas mãos pulavam de um objeto a outro sem saber o que escolher. Optei por um lápis e alguns pins.
Bom, sobre os livros, eu falo uma outra vez.