terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Marcada

Já li críticas boas e ruins sobre a série House of Night. A maioria afirma que prefere continuar lendo embora não esteja tão animado. Eu prefiro conhecer para ter minha própria opinião ao invés de aceitar como minhas as opiniões de outrem.
A série é longa e não tem todos os livros publicados ainda. Por enquanto, só li o primeiro. Pretendo ler o segundo em breve. Os demais? É cedo para dizer.
Neste primeiro volume somos apresentados à Zoey. No contexto criado, curiosamente, os vampiros não estão tão no submundo assim. Todos sabem da existência deles e como reconhecê-los. Não me lembro de terem caçadores de vampiros ou algo do tipo. Também não se trata de uma raça à parte. Qualquer um pode ser transformado, mas apenas na adolescência e, por isso, os jovens "marcados" são levados para frequentar a escola "House of Night". Durante o período do curso, poderão concluir a transformação ou morrer. É um pouco trágico.
A história começa com Zoey sendo Marcada e tendo que se mudar para uma nova escola. A separação dos amigos, da família e da vida que levava é o principal conflito da personagem. Para a família é como se Zoey estivesse internada numa clínica de tratamento ou num presídio, já que as visitas são agendadas e monitoradas.
Foram duas coisas que mais me chamaram a atenção na história. A primeira, que o livro conta praticamente só uma semana na vida de Zoey! E a segunda, talvez por conta da primeira, não entendi o por quê da necessidade de descrever detalhadamente tantas vezes os rituais como sendo inéditos sendo que era praticamente a mesma coisa.
O grupo de amigos da Zoey é adorável. Principalmente sua colega de quarto. Acho que foi a primeira vez que leio uma história que se passa em Oklahoma. Já estive em Tulsa/OK, mas apenas por algumas horas.
Claro que não seria um romance adolescente se Zoey não arrumasse um namorado gatinho. E Eric é charmoso e adorável.
E também tem a garota mais popular e idolatrada da escola que de cara não suporta a Zoey, Afrodite.
Zoey é um pouco briguenta como a Suzanna de "A Mediadora", mas as semelhanças param por aqui.
Como os outros livros da editora, este traz o começo do próximo, "Traída". Fiquei bastante ansiosa por continuar lendo, mas terei que esperar mais um pouco. Tenho vários livros na frente.
Esse foi o Sexto Livro que eu recebi pelo grupo Livro Viajante e foi cortesia da Carol S. Obrigada e espero poder retribuir.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A Meta

Esse livro foi uma sugestão de leitura de uma grande amiga que conheci durante minha época de faculdade. Ela se formou em Engenharia de Produção Mecânica e imagino que esse livro foi uma grande fonte de inspiração durante sua graduação.
Eu adorei a leitura e recomendo fortemente para todas as pessoas que trabalham em grandes organizações ou que possuem cargos gerenciais. Diversos temas como problema com burocracia, conflitos do modo de gestão, necessidade de melhorias e florescimento de novas ideias são tratados de forma clara e direta com um enredo que te prende a atenção incessantemente.
Além de tratar da parte profissional de um gerente de uma fábrica, esse romance também aborda o lado pessoal do personagem, seu relacionamento com a esposa e o tempo para se dedicar aos filhos.
Acabamos nos envolvendo com as dificuldades e os questionamentos do personagem e conforme ele vai descobrindo o método de raciocínio para resolver a raiz de seus problemas ficamos cada vez mais interessados a continuar a leitura.
Imagino que esse livro veio em um momento excelente na minha vida, pois trabalho em uma grande empresa e de certa forma tenho que lidar com atividades administrativas. Além disso faz uns seis meses que mudei de emprego em busca de novos desafios. Somos uma pequena empresa, que está inteiramente atrelada à matriz e vamos crescer e desenvolver novos projetos que irão nos proporcionar autonomia.
Embora escrito de forma romanceada, o objetivo do livro foi trazer os conceitos da teoria das Restrições.
Voltando ao livro, de forma resumida, ele apresenta através do raciocínio do personagem principal, como identificar as causas dos problemas e resolvê-los de forma simples. Quando se passa a pensar desta forma, inconscientemente, aplica-se a todos os desafios da vida. A teoria das restrições para um sistema produtivo consiste em identificar o gargalo (ou atividade mais restritiva), melhorar o processo do gargalo para aumentar a produtividade, estabelecer o ritmo do produção em função da atividade mais restritiva, formar um pulmão no gargalo para que não pare a produção, e fazer um plano de contingência. Claro que conforme o processo vai sendo otimizado, aparecem novos gargalos. E não só no processo produtivo, por isso melhora até a burocracia da empresa. Ficou confuso?! Sinal que precisa ler esse livro. É mais barato do que fazer um MBA.

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Titulo original: The goal: a process of ongoing improvement

Eliyahu M. Goldratt: considerado pela revista Fortune o guru da indústria. Foi presidente de uma empresa de desenvolvimento de sofwares voltados para melhoria de produção. Após a publicação de 'A Meta', voltou-se para o aprimoramento de seus estudos e divulgação do conhecimento para melhoria da produção com a fundação do Avraham Y. Goldratt Institute.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Hoje é seu Aniversário, Prepare-se!

A pedido do autor, que fez a cortesia de me enviar o e-book, quero falar algumas palavras que espero não faça ele se arrepender por ter pedido.
O livro é uma coletânea de crônicas do autor. Lembrei algum tempo atrás, quando costumava procurar estes textos curtos sobre o cotidiano nas páginas do jornal. Na falta de livros novos para ler, era mais fácil ter acesso à jornal do que a livros de biblioteca.

Comparando com as crônicas de jornal que eu sempre li, posso afirmar duas coisas: nenhum autor escreve bem toda semana, mas sempre tem uns que acertam mais que os outros. Alguns, eu confesso que não gosto. Evito mesmo. Este eu não conhecia.
Não achei ruim, mas fiquei com a sensação que o assunto não estava completamente desenvolvido. Como se o autor tivesse que diminuir ou encurtar a história para caber na coluna do jornal e daí não conseguiu concluir o assunto.
Considerando ser uma coletânea era de se esperar que estas são as melhores. Algumas são mesmo boas (!), mas outras deixam a desejar. Talvez por que falte o contexto. A maioria das crônicas têm uma temporalidade, justamente por serem periódicas, o que torna difícil compilá-las num livro. Meu erro foi tentar lê-las de uma vez.
Sobre o aniversário, a crônica que dá nome ao livro, ela não fala nada mais do que a verdade, e bem dito! Pessoalmente, não gosto de aniversário, nem de comemorar o meu e nem de ir no dos outros. Então ficava vendo tudo acontecendo conforme era descrito.
Recomendo como leitura de cabeceira: Uma por dia, de vez em quando. Não como um livro. Aproveita-se melhor.
Confesso que este não é meu gênero de leitura predileto, mas tentarei conhecer mais para opinar melhor.
Obrigada, Antônio Brás Constante, por me permitir alguns momentos de deleite.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Labirinto

Que livro ENORME! Depois de "O Conde de Monte Cristo", achei que estava pronta para ler livros enormes, mas "Labirinto"... É enorme!
Depois de ter lido alguns livros que não me empolgaram muito comecei a ler "Labirinto". É como se fossem duas histórias que se juntam em uma. Uma nos dias atuais e outra no século XII. Acho curiosas as histórias medievais pois a Idade Média foi um período em que a maior parte das pessoas não sabia ler ou escrever. Então, praticamente nada foi produzido nesta época. A única forma de contar história era oralmente, os contadores de histórias. E estas se perpetuavam pela repetição. Talvez por isso, provavelmente, surgiram tantas lendas e mitos com o Santo Graal. E esse é o tema desta história.
Bom, também não tem como evitar o envolvimento religioso como pano de fundo para as guerras nesta época. E nesta história, que se passa no sudoeste da França, a perseguição é dos cátaros. Achei que era uma etnia, mas trata-se de um grupo religioso, também conhecidos como "bons homens" (tradução livre).
Alice é uma médica. Está ajudando como voluntária numa escavação arqueológica em Foix quando encontra uma caverna com duas ossadas. Parece que têm vozes falando em sua cabeça. Como se elas estivessem dizendo onde deveria escavar. Então vêm lembranças de sonhos, quando uma pedra cai em Alice e ela desmaia.
Como foram encontradas as ossadas, a polícia foi chamada e Alice já não sabe em quem confiar. Recebe ameaças e passa a ter que fugir enquanto tenta entender o que é o Labirinto que encontrou naquela caverna durante a escavação.
Ao mesmo tempo vêm sonhos e lembranças como se estivesse acontecendo naquele momento a história de Alaïs.
É uma história de aventura, envolve um mistério, com assassinatos, guerras, perseguições, traições, mas também de fé, esperança e amor.
Embora eu tenha me forçado a ler de uma vez, não foi uma leitura cansativa. A trama é muito bem costurada e difícil de largar a leitura. Por vezes eu queria que a história se interrompesse para eu ir comer ou tomar banho.
Como a história fala de lendas e do Santo Graal, já esperem que terão fatos inexplicados.
Esse foi o Quinto Livro que eu recebi pelo grupo Livro Viajante e foi cortesia da Bianca. Obrigada e espero poder retribuir.