A pedido do autor, que fez a cortesia de me enviar o e-book, quero falar algumas palavras que espero não faça ele se arrepender por ter pedido.
O livro é uma coletânea de crônicas do autor. Lembrei algum tempo atrás, quando costumava procurar estes textos curtos sobre o cotidiano nas páginas do jornal. Na falta de livros novos para ler, era mais fácil ter acesso à jornal do que a livros de biblioteca.
Comparando com as crônicas de jornal que eu sempre li, posso afirmar duas coisas: nenhum autor escreve bem toda semana, mas sempre tem uns que acertam mais que os outros. Alguns, eu confesso que não gosto. Evito mesmo. Este eu não conhecia.
Não achei ruim, mas fiquei com a sensação que o assunto não estava completamente desenvolvido. Como se o autor tivesse que diminuir ou encurtar a história para caber na coluna do jornal e daí não conseguiu concluir o assunto.
Considerando ser uma coletânea era de se esperar que estas são as melhores. Algumas são mesmo boas (!), mas outras deixam a desejar. Talvez por que falte o contexto. A maioria das crônicas têm uma temporalidade, justamente por serem periódicas, o que torna difícil compilá-las num livro. Meu erro foi tentar lê-las de uma vez.
Sobre o aniversário, a crônica que dá nome ao livro, ela não fala nada mais do que a verdade, e bem dito! Pessoalmente, não gosto de aniversário, nem de comemorar o meu e nem de ir no dos outros. Então ficava vendo tudo acontecendo conforme era descrito.
Recomendo como leitura de cabeceira: Uma por dia, de vez em quando. Não como um livro. Aproveita-se melhor.
Obrigada, Antônio Brás Constante, por me permitir alguns momentos de deleite.
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