segunda-feira, 13 de abril de 2020

Quarentena Dia 21

Estou com muita coisa na cabeça. E num pensamento fixo. Ontem fiquei bem frustrada por não conseguir fazer nenhuma reunião que eu tinha agendado por dificuldades tecnológicas. O sistema simplesmente não conecta. Gastei boa parte do meu dia no computador tentando mudar a configuração e arrumar para voltar a funcionar. Não está funcionando ainda. E eu já esgotei quase tudo o que eu conhecia a respeito. Este feriado deve ser de muito trabalho.
E tive que fazer uma reunião improvisada que me deixou de mau humor. O dia todo.
É perceptível pelos ruídos da rua que o movimento aumentou e muito. Se era esperado que as pessoas respeitassem a quarentena e ajudassem que a doença não se espalhe, alguém não entendeu alguma coisa. E a consequência está aí. Os números de novos casos e de mortes estão aumentando a cada dia. Não chega a dobrar, não atingir os valores impressionantes de Itália e Espanha e menos ainda os estratosféricos de Estados Unidos. Mas estão todo dia um pouco maior. Algumas regiões já estão tendo problemas na sua capacidade de atendimento, inclusive aqui, na pequena cidade que vivo, no interior. Mas parece que as pessoas acreditam que isso não acontece aqui. 
Felizmente este prédio que moro tem muitos idosos, então fecharam todas as áreas comuns, as crianças não podem usar o parquinho, a quadra, o salão de jogos, a piscina. Eles estão sofrendo dentro de casa. Mas alguns pais resolveram levar os filhos para as praças, no parquinho... E com isso, as ruas estão cheias. Mas muitos condomínios estão com as áreas comuns funcionando, quem mora em condomínio fechado, não mudou nada.
Meu sono não está muito melhor, mas estou tentando seguir um horário razoável de sono e de trabalho.
As meninas estão de férias, então não tem muita diferença entre um dia ou outro. De acordo com a mais velha, se não pode viajar não é férias, é só uma sequência de sábados e domingos. E por mais duro que soe, ela está certa. E vai sentir falta das férias que não teve gozo.
Tivemos bons momentos ontem, de gargalhada. Primeiro, foi a cena memorável da mais nova espetando um garfo na  peça de queijo, só pra passar o tempo. Depois foi um dente que estava cai não cai. Tenho certeza que vão se lembrar daqueles dias de risadas.
As minhas leituras estão lentas de novo. Tentei retomar a leitura dA Medium de Southampton Row, mas o avanço está mais lento do que eu gostaria.

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