Resumo da Vigésima Nona Semana 2022

Continuo muito atrasada com os resumos, mas ainda acelerada no ritmo de leituras. E entre 16 e 22 de julho foram mais boas leituras que terminei. Inclusive, terminei de ler o último livro da lista de comprados em 2011 e pude finalmente começar a organizar a lista dos comprados a partir de então. E não se assuste, a quantidade de compras diminuiu depois de 2012. 

O Senhor March. Eu não lembrava do que se tratava este livro. A autora construiu uma história que completasse a jornada da família, pelo ponto de vista do Senhor March, o pai da família de "Mulherzinhas" que está na guerra. Em algumas partes das cartas, temos um leve vislumbre das meninas, mas a maior parte mistura o contexto presente e passado do personagem, inclusive como se estabeleceu, e porque resolveu se alistar como "pastor" durante a guerra. E é uma parte bem feia da história americana, a guerra da secessão e toda a questão racial. Terminei de ler em 16 de julho e avaliei com 3 estrelas.

Duplo Dexter. Mais um volume de Dexter, desta vez surge um assassino que parece fazer exatamente a mesma coisa que Dexter. Resta saber se ele só está criando situações para incriminar o verdadeiro Dexter ou se trata de alguém que deduziu o Código de Harry e está o adotando como meio de vida. Desta vez, Dexter já está de volta a velha forma, e já nem parece o abobado do volume anterior. Terminei de ler em 18 de julho e avaliei com 3 estrelas.

3096 Dias. Desde que eu li Eu, Christiane F., ... ficava adiando a leitura deste tipo de livro em primeira pessoa. Eu lembro de ter visto pela TV o anúncio de que a garota havia conseguido fugir após anos de reclusão com o sequestrador. E apesar do testemunho sincero e a vontade de justiça, muito se falava da Síndrome de Estocolmo e que ela era apegada ao sequestrador. A autora conta sobre seus primeiros anos de vida, a relação com os pais, avós e irmãs. Lembra da rotina que tinha, o condomínio que morava e até um pouco de como era na escola. E apesar de muito bonita ela tinha problemas de autoestima e se escondia na comida. É difícil ler o testemunho sobre seus dias no cativeiro. O livro fez parte do tratamento com acompanhamento psicológico que a Natascha passou após ter fugido do sequestrador (por isso a semelhança com o livro da Christiane...), mas neste caso, parece que o tratamento teve sucesso e ela consegue levar uma vida "normal" mesmo depois do trauma. Terminei de ler em 20 de julho e avaliei com 3 estrelas.

O Jogo do Amor/Ódio. Eu li este livro por influência da internet. Como o título já diz, os personagens a princípio se odeiam mas depois se apaixonam. E eu acho curioso quando a personagem coloca o rapaz como seu nêmesis, ou diz que foi ódio à primeira vista, mas fica claro, desde o primeiro momento que são as provocações típicas de desdém. Eu sei como é isso. E mesmo competindo para receber uma promoção no trabalho, os dois concorrentes, na maior parte do tempo, mesmo com as provocações, estão jogando limpo. Mas o casal Lucy e Josh são fofos, mesmo em suas disputas. Terminei de ler em 22 de julho e avaliei com 3 estrelas.

The Wedding Season. Tem uma fase da vida, um pouco depois que você termina a faculdade, que parece que todos os seus amigos estão pensando em casar. E por uns 2 ou 3 anos parece que tem pelo menos um casamento por mês. Na vida de Tricia e Sean aconteceu bem assim, mas apesar da promessa de irem juntos a todos estes casamentos da temporada, como amigos, Sean sofre um acidente e fica impossibilitado de comparecer e resolve mandar seu irmão no lugar. E apesar de ter começado uma amizade esquisita, do namoro de mentira a um namoro normal são apenas algumas semanas. Romance fofinho. Li em 22 de julho e avaliei com 3 estrelas.

Não me preocupo mais que tenham sido poucas leituras, porque estou conseguindo chegar onde pretendia. Estou fazendo uma lista de leituras mensais, distribuindo de acordo com o meu ritmo de leitura e as minhas metas, e estou acreditando que conseguirei terminar muita coisa. Não vejo a hora de poder diminuir as cobranças que eu coloquei em mim mesma e não me sentir pressionada a fazer algo.