Acho que a estratégia de começar o mês acelerado e depois ir diminuindo está ajudando a atingir mais metas. Entre 7 e 13 de maio li muito mais do que imaginava, algumas leituras muito boas. Mas também tive chance de experimentar leituras que não tinha certeza se queria fazer.
Selva de Batom. Um dos livros que ficaram esquecidos. Foi uma leitura meio travada, mas que eu já queria ter feito. Da mesma autora de Sex and the City, conta a história de 3 mulheres maduras, levando a vida em Nova Iorque. Parecido (e diferente) da série, estas mulheres buscaram o sucesso profissional e relegaram a busca pelo sucesso amoroso. Uma delas é casada, mas enfrenta problemas no casamento. É mais uma triste visão sobre a busca da felicidade (e que tipo de felicidade...). Terminei de ler em 07 de maio e avaliei com 2 estrelas.
Causa Nobre. Também entre os esquecidos, este é da mesma autora de Bridget Jones. E fui surpreendida por uma personagem que larga uma vida de "sucesso" na cidade grande para trabalhar como voluntária numa ONG a proteger refugiados de guerra. Sempre esteve engajada em movimentos humanitários, mas um "fora" a deixa desnorteada. A ida para um campo de refugiados funciona como uma fuga, mas também numa autodescoberta. Terminei de ler em 09 de maio e avaliei com 3 estrelas.
Sutiã PP. Outra leitura despretensiosa, mas que me deixou com o coração quentinho. Filha de cirurgião plástico, Emma aceita o que a natureza lhe oferece e não se entrega às expectativas da sociedade. Sua vida está virando de cabeça para baixo, perdeu o emprego, o namorado, e ainda precisa arrumar um outro lugar para morar. E quem aparece para ser uma companhia e um apoio enquanto está se reerguendo é o misterioso Jack, irmão mais novo de sua madrasta, com quem ela nunca se deu muito bem. Este livro eu sei que leria muitas e muitas vezes. Terminei de ler em 10 de maio e avaliei com 3 estrelas.
Hoje Acordei Gorda. Talvez este tenha sido um dos livros que eu já li, mas não percebi. Pelo menos tenho certeza que eu comecei. São contos curtos, envolvendo mulheres com sobrepeso. Apesar de bem antigo, continua atual. Mas provavelmente a linguagem utilizada não seria considerada de bom tom. A intenção é mostrar aspectos divertidos, sem ridicularizar, mas pode ser gatilho para algumas pessoas. Li em 10 de maio e avaliei com 3 estrelas.
Princesa Pop. Já pensou ser uma estrela pop ainda na infância? Wonder teve esta oportunidade, mas agora, na adolescência, tenta levar uma vida normal, até ser convidada a experimentar novamente uma carreira de sucesso. Antes tendo vivido na sombra de sua irmã que teve a vida drasticamente interrompida, agora precisa descobrir como trilhar seu próprio caminho. Uma jornada de autoconhecimento com um romance fofinho. Li em 11 de maio e avaliei com 3 estrelas.
Nick & Norah. Eu tinha receio de ler este livro. Não assisti o filme, mas sabia que era um romance de uma noite em Nova Iorque. Eu gostei da escrita da Rachel Cohn em Princesa Pop. A leitura é bem fluida. Os dois atravessam a cidade várias vezes ao longo da madrugada (e eu não imagino como possa ter acontecido em menos de 12 horas). Os desencontros e reencontros também são "coincidências" dignas de comédia romântica. Li em 11 de maio e avaliei com 3 estrelas.
Pão-de-mel. Eu tinha duas edições deste livro. Haviam me recomendado a leitura como um romance. Eu acabei achando um pouco pesado para o meu propósito. E até considero não ler os romances seguintes. A personagem Cyd não tem um bom relacionamento com a família e é muito dependente do namorado, mas o namoro é tóxico. A ida para a casa do pai parece ser uma oportunidade para fugir, mas ela acaba tendo a oportunidade de se conhecer e reerguer. Não é muito diferente de outras histórias de autoconhecimento mas eu não me animei muito. Terminei de ler em 12 de maio e avaliei com 3 estrelas.
Eduardo I. Não foi rápido de fazer esta leitura. A saga dos plantagenetas é uma longa história da Inglaterra e da França, por mais de 100 anos. Eduardo é filho de João sem Terra, um rei fraco e violento. Esteve sob a tutela de alguns regentes até atingir a maturidade, mas cresceu longe do pai e da mãe (que correu para se casar com o antigo noivo quando enviuvou). Eu tenho a sensação que a autora sempre mostra um lado dos monarcas em um livro e no seguinte mostra ele de outro lado, como se tivesse passado de mocinho a vilão, com exceção de Luís. E acontece muita coisa neste livro. Terminei de ler em 13 de maio e avaliei com 4 estrelas.
Voltei a ler num ritmo acelerado e ainda tenho muitas leituras que pretendo terminar na próxima semana. Estou bem perto de finalizar com a meta de vou ler mas não tenho. E também estou tentando diminuir algumas das minhas outras listas.
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