Para quem não está acostumado, assim como o Clash e os Duels, as provas do All-Star também não contam pontos para o campeonato. A prova do All-Star é sempre uma semana antes do Memorial Day e desta vez foi escolhido que ela seria no Texas.
Mas nem todos os carros que competem podem se inscrever para o All-Star. É esperado que a prova do All-Star seja seleta, apenas com os melhores. Então a cada ano tem um novo pacote de regras para ver quem são os elegíveis: quem já ganhou uma prova do all-star, quem é campeão da Nascar Cup Series e, na maioria das vezes, os pilotos que ganharam pelo menos uma prova desde a prova do All-star do ano anterior até a prova deste ano. E são selecionados por volta de 20 carros. Depois tem a prova aberta com 3 segmentos de 20, 20 e 10 voltas e uma última vaga é preenchida pela escolha do público que vota.
Então na prova aberta, que todos os que não estão previamente classificados podem se inscrever, são menos carros, mas só o que importa é a vitória em um dos 3 segmentos. Só que o carro tem que sobreviver em bom estado, se bater ou estragar agora, fica fora da prova das estrelas.
Geralmente é bem difícil ultrapassar nestas provas, então as 3 primeiras posições do treino classificatório já é um indicativo de quem são os favoritos a conseguirem as vagas. Em algumas edições acontecem algumas quebras, bandeira amarela ou até mesmo umas ultrapassagens que mudam um pouco a preferência. Mas a verdade é que classificação no grid é o mais importante.
No primeiro segmento quem largaria na frente seria Tyler Reddick e Daniel Suárez. Mas Reddick teve que ir para trás por ajustes no carro depois da inspeção, que abriu espaço para Rick Stenhouse. E como previsto, depois que assumiu a frente, ninguém conseguiu passar.
Para o segundo segmento alguns pilotos pararam e mudou um pouco a ordem dos pilotos, e quem ficou na frente foi Corey Lajoie. E parecia que ele iria vencer este segmento. Mas Landon Cassil escapou na curva e bateu, com direito a bandeira amarela e todo mundo grudado para a relargada (e um postulante a menos na disputa pelas três vagas). E nesta relargada Daniel Suárez se deu melhor e Chris Buescher passou os dois. Buescher venceu.
No terceiro segmento, última chance para a maioria dos pilotos que restavam na prova, pesou bastante a estratégia. Não parar ou parar e trocar 2 pneus não foi uma vantagem tão significativa já que a maioria parou. Mas como o terceiro segmento é mais curto, será que vale a pena arriscar e perder a posição no grid para fazer esta parada? Para Daniel Suárez era bem relevante esta decisão. mas os líderes não pararam e Cole Custer ainda se deu ao luxo de ser penalizado na parada. Apesar do segmento ser curto, Suárez conseguiu sair na frente de Reddick na relargada, mas depois de duas voltas Reddick foi pro muro. Austin Dillon danificou o carro passando na grama e Harrison Burton não conseguiu evitar o toque. Só Reddick abandonou, mas para apenas uma vaga, foi fim de prova para outros também. E sorte para Suárez, que abriu vantagem diante dos demais. Austin Dillon ainda tentou pressionar, mas precisou conter Justin Haley e Corey Lajoie.
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