Pior do que publicar atrasado, é demorar tanto tempo para comentar a revista de anos atrás. Vou tentar fazer ainda mais rápido, só para aproveitar o material que já recebi e está parado em casa antes de virar recorte das atividades da escola.
O tema da edição de fevereiro é carnaval. E tudo o que isso implica na vida de pais com crianças pequenas.
A seção sobre respostas do médico foram feitas muitas perguntas sobre protetores solares que você tem a resposta no rótulo do produto e o médico pacientemente informou a resposta. Mas algumas perguntas pertinentes sobre o tipo de protetor solar (creme, gel ou aerossol) poderia ser melhor trabalhado, assim como as roupas com fator de proteção solar.
Outro editorial que teve sobre a rotina de um pai que é piloto de avião e não consegue ter uma rotina de trabalho que combine com a rotina dos filhos e, apesar de estar parte do tempo ausente, nos momentos em que está presente são longos fins de semana.
Na edição anterior eu já reclamei pela escolha de itens mais caros como sinônimo de estilo das "mini celebridades". E desta vez, escolheram uma celebridade internacional, North West, uma das Kardashian e o padrão dos produtos foi condizente com o histórico familiar.
Escolheram acompanhar a rotina de uma mãe que assumir a maternidade em tempo integral ao se mudar para Nova Iorque. E é uma rotina bem comum de qualquer família americana para uma família de brasileiros.
Na coluna do casal Piangers eles falam sobre como estão encarando uma situação preocupante de câncer na família e procuram viver o agora, sem se prender em planos para o futuro. E principalmente por continuar vivendo plenamente o dia presente, sem adiar interminavelmente as coisas para o momento propício que pode nunca chegar.
A entrevista desta edição foi com o Diretor que estava trabalhando no filme Laços da Turma da Mônica. A época da entrevista, ele ainda estava na expectativa de não saber como o público receberia, mas depois de ter assistido o filme, sei que foi um ótimo trabalho e fico feliz com o que relatou.
O brinquedo de destaque foram os bebês reborn, uma febre entre as crianças. Sua origem é até bem popular, o reaproveitamento de partes de bonecas para fazer uma nova, mas o trabalho artístico das versões atuais justifica o alto custo de aquisição destas bonecas.
A dica de livros da vez novamente foi para um autor nacional bem conhecido: Pedro Bandeira. E o livro recente dele foi para crianças mais novas e a importância dos livros para as crianças.
Outra seção interessante é a de conectando os pontos que traz exemplos de mães/pais empreendedores. Neste mês, a mãe empreendedora é uma artista digital, que faz ilustrações e estampas, trabalho que vem crescendo e não se tem visto muita criatividade. Ter um bom portfólio e conhecer a história de seus clientes faz toda a diferença para esta artista/mãe/empreendedora.
O pai selecionado para contar sobre sua experiência com a paternidade reflete sobre os aspectos comuns, que todos falam, sobre de descobrir pai com a criança no colo. Mas ele sutilmente coloca a preocupação de tentar ser o melhor pai que pode ser e se compara com o pai que ele teve. E acho que poucos se dão ao trabalho de questionar que tipo de pai querem ser e, se como filhos conseguem absorver e reproduzir tudo o que tiveram de bom de seus pais, e mudar tudo o que os traumatizou de seus pais. Vale a reflexão. Ter uma infância feliz não significa ter tido bons pais.
A família da capa é uma família de músicos, com um pequeno de 1 ano e 3 meses. E por mais que pareça diferente de uma família comum, eles viveram algo que é muito comum: a gravidez no momento inesperado (os dois desempregados), improvisaram o que puderam com a ajuda da família e se reinventaram para trabalhar e estar perto deste menino que não para quieto, super vivo. E se tem uma coisa que é muito real sobre maternidade/paternidade é que nunca acontece do jeito que a gente quer.
A matéria de destaque foi sobre a expectativa de vida dos filhos. Devemos nos preparar para viver 100 anos. O principal ponto desta matéria é a preocupação que os pais devem ter de que seus filhos sejam independentes, o que é importante, indiferente se forem viver 30 ou 100 anos.
E a matéria sobre comportamento aborda o transtorno opositivo-desafiador. É um tema um pouco polêmico. Tenho um extenso histórico de família de crianças que não gostam de seguir regras. Mas é importante diferenciar quando o problema é seguir regras, avaliar e entender o porquê antes de agir ou é o caso do transtorno. Temos toda uma geração questionadora que não gosta de receber ordens e só age pela própria cabeça. E só lembrando que toda criança saudável gosta de desafiar e testar os limites dos pais, questionar as ordens destes e agir conforme a sua cabeça. Os cuidados especiais e as terapias para auxiliar quem tem este transtorno, só com um diagnóstico médico e o acompanhamento prolongado do comportamento da criança.
A matéria sobre saúde comentou sobre a importância da meditação, inclusive para as crianças. E desacelerar tem sido um desafio cada vez maior neste mundo imediatista. Independente ter ou não um problema de ansiedade, concentração ou hiperatividade, a meditação, quando utilizada, tem se mostrado útil.
Aproveitando a volta às aulas colocaram uma matéria sobre o lanche das crianças. E são dicas relativamente fáceis para preparar, ou nem tanto, mas na verdade tem que ser de acordo com a realidade alimentar de cada criança. Evitar o uso de muitos itens industrializados mas ter um preparo prático é algo a ser negociado. Eu faço um cronograma semanal de lanches e repito todas as semanas o mesmo cronograma. É claro que quando não tenho algum produto em casa, principalmente as frutas que dependem da estação, preciso improvisar, mas vou negociando opções com a criança. Participando do processo é mais provável que ela aceite e coma tudo. E sempre é bom ter um dia livre, nem que seja uma vez por mês. Para os maiores, é bom aproveitar o lanche da cantina, para já acostumar com o valor do dinheiro e o poder de compra.
Nas dicas de organização, focaram no roupeiro, peças de cama, mesa e banho. Algumas dicas são boas, mas voltaram com a ideia dos organizadores, que ocupam espaço e escondem as coisas. Se você precisa usar caixas para separar e etiquetas pra identificar, quer dizer que você tem muita coisa. Pode abrir mão de um pouquinho. E novamente, pressupõe espaços grandiosos de armazenamento, que não são a realidade da maioria das pessoas. A escolha de onde guardar está muito mais em função de onde o espaço está, de preferência no local de uso, ou se tiver disponível um espaço para isso na lavanderia ou em outro armário no corredor são boas opções para organizar.
A receita deste mês chama Buraco Quente, mas é parecido com uma carne louca, para comer com pão. E o ingrediente de destaque é o açaí, que eu também não faço questão de comer, fico só nas frutas com granola.
E na coluna sobre escola, as autoras destacaram a importância de alguns aprendizados que devem começar em casa, ao invés de esperar que a escola ensine: focar em uma atividade de cada vez, respeitar os outros e assumir responsabilidades (sobre si mesmo).
Dos produtos que foram mostrados, eu fiquei interessada em um livro: Pequenos Guerreiros - A Força de Vida do Bebê Prematuro, de Tilza Tavares. Mas não cheguei a comprar. O livro só está disponível para revenda (novo ou usado) e muito caro. É uma pena que temos várias opções de livros sobre os mesmos assuntos, traduzidos e não adaptados para a realidade brasileira, mas alguns livros nacionais sobre assuntos pouco falados sejam tão difíceis de achar.
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