Até o ano passado, a pista de Atlanta era uma das mais difíceis da temporada por ser a mais desgastada. Durante toda a prova o piloto ficava sendo chacoalhado pelas ondulações da pista. Mas este não é mais o privilégio de Atlanta pois a pista foi recapeada, o asfalto foi completamente refeito e, consequentemente é uma pista nova no campeonato. Carro novo, pista nova, o que esperar? A mudança vale para todos e os pilotos mais novos tem se mostrado mais propensos a se adaptar a condições novas e não tem os traquejos das pistas mais antigas.
Mas essa nova pista foi surpreendente por ter permitido características de superspeeway. Os carros obtinham vantagem no fluxo próximo e usufruíram até do arrasto lateral. Na falta de outras opções de informações em português sobre Nascar não tenho como abusar de termos mais técnicos, então só guardem a informação que em alguns momentos parecia a prova de Talladega.
E quem largou na frente novamente foi Ryan Blaney, sem dúvidas um dos favoritos da temporada que começou com muita força. Durante uma bandeira amarela de competição todos optaram por ir aos boxes e as paradas foram bem atrapalhadas, com algumas batidas inclusive. Mas até então os carros estavam andando muito próximos, como em Superspeedways, então perder posição em bandeira amarela não é um problema.
Mas foi uma prova agitada, Chastain teve um problema com o pneu e bateu quando era líder, foi penalizado e ficou voltas atrás. Na relargada, uma disputa por posição e Austin Dillon bateu em Kyle Busch e mais alguns rodaram. Tudo isso no primeiro segmento e mais alguns ficaram para trás. No meio do segundo segmento, novamente um dos líderes, Reddick, faz um movimento inseguro por conta de um pneu furado e joga mais um monte para fora da pista. A maioria conseguiu voltar, mas foi fim de prova para Kyle Busch e outros tantos ficaram fora da disputa algumas voltas atrás. Depois foi a vez de Stenhouse, também liderando a prova teve um furo de pneu e escapou na pista levando mais alguns consigo.
No terceiro segmento teve menos confusão, mas algumas bandeiras amarelas e alguns abandonos. Do começo ao fim os carros tiveram que lutar em duas filas para tentar obter alguma vantagem. Achei que seria vitória do Elliott, piloto da Geórgia, mas Byron esteve mais consistentemente na frente e se aproveitou de algumas paradas no box para assumir a frente e ninguém teve muita chance. Muitas batidas nas últimas voltas como era de se esperar, mas não chegou a ocorrer prorrogação ou um Big One. Pilotos como BJ McLeod e os que estavam nos carros 15 (David Ragan) e 77 (Josh Bilicki) conseguiram terminar na volta do líder.
Foi um prejuízo e tanto para alguns pilotos, mas foi uma ótima oportunidade para Corey Lajoie. Bubba Wallace foi outro prejudicado no fim da prova. Outros bateram e ele foi colhido na batida na última volta.
Ainda não consigo fazer previsões. Muita gente que tem chance de lutar pelo campeonato ainda não teve sua primeira vitória, e alguns azarões parecem estar mais fortes do que se esperava. Queria que este ano o Hamlin ganhasse, mas está bem difícil para ele sequer se classificar.
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