Acho que agora estou pegando o jeito de organizar os pensamentos sobre as matérias que leio.
Desta vez, o tema da edição de março é casa. E a importância da casa para a sua família.
A seção sobre respostas do médico foram feitas muitas perguntas sobre prisão de ventre. Sem me apossar das falas do médico, acho importante diferenciar bebês de crianças, já que bebês podem ficar até uma semana sem evacuar e é normal. Para as crianças no entanto, 3 dias sem evacuação já é um alerta. Outro aspecto importante que ele relatou é que muitas vezes a prisão de ventre aparece na tentativa da criança de evitar a dor. E a consequência pode ser uma dor maior ainda.
O editorial sobre diferenças tem o depoimento de uma mãe de 4 filhos que precisou se mudar de cidade e deixou os dois filhos mais velhos com o pai. É difícil a separação, mas pela idade deles, era importante permitir a escolha de acompanhar a família ou ficar no ambiente que já estavam acostumados.
A mini celebridade da vez foi o filho do Mion e seu gosto por roupas confortáveis e tênis. No mesmo estilo do pai.
A rotina acompanhada deste mês é de uma mãe regular que parou de trabalhar num emprego formal para estar presente com os filhos e acabou iniciando um negócio próprio com a mãe. Desta forma ela consegue ter um horário mais flexível, se ajustar aos horários da escola e estar presente para os filhos quando há necessidade.
Na coluna do casal Piangers eles falam sobre a convivência com as filhas. Ana fala sobre a mais velha e Marcos sobre a mais nova. A proposta era mostrar como as duas são únicas. E talvez alguns pais esqueçam isso.
A entrevista desta edição foi com uma jornalista que trabalha a inclusão. O trabalho de pesquisa foi tão amplo que ela conseguiu abrir uma escola para preparar profissionais para trabalhar de forma inclusiva. E vários projetos são iniciados para incluir no dia a dia estas pessoas que requerem um tempo maior para acompanhar, aprender ou realizar tarefas que para os outros parecem simples, sem as limitações impostas.
O brinquedo de destaque foi a boneca Lol, febre do momento (lá em 2018). E apesar da proposta de ser surpresa e você colecionar e trocar depois, muito usada deste sempre, o boneca Lol não custa 20-30 reais, mas mais de 100. Chegaram a fazer versões mais baratas, mas continua sendo um brinquedo de luxo, fora da realidade para a maioria das famílias normais. Até me espanto de ver crianças da escola falando em dar de presente uma boneca Lol.
A seção de conectando os pontos apresenta o trabalho empreendido de uma família para desenvolver, fabricar e vender artesanalmente brinquedos montessorianos. E tudo começou estudando os trabalhos de Montessori, a mudança da própria casa e a forma como a casa pertencia às crianças. A rotina de empreendedores com filhos não é fácil, geralmente exige que faça as coisas no tempo livre, sendo que nunca sobra muito tempo. Incluir as crianças nas tarefas da casa ajuda, mas não é fácil.
O pai selecionado para contar sobre sua experiência com a paternidade reflete sobre a importância do exemplo na formação do caráter dos filhos.
A dica de livros da vez foi de livros com personagens coelhos. Alguns eu conhecia e até tenho em casa, mas um deles, que fala do Coelho que Queria Dormir, achei interessante já que sempre tive dificuldades em fazer as crianças dormirem.
Outro editorial fez a reflexão sobre como lidávamos com crianças com síndrome de Down na década de 80. A aceitação e a estimulação de menos que vinha da própria família, internalizado na visão deturpada da sociedade de que essas crianças viviam pouco e era só cuidar e esperar morrer.
A família da capa é uma família "grande" para os padrões atuais, já que foram abençoados com um terceiro filho sem planejamento. E eles comentam sobre o perfil das crianças e, principalmente da família.
A matéria de destaque foi sobre o futuro de nossos filhos, o que devemos ensinar a eles. Não tenho dúvidas de que o mundo está mudando de uma forma que afeta a forma de planejar a vida e que o roteiro, faculdade e trabalhar já não está em linha reta e sequer é obrigatório. Mas saber o que precisa ser feito e o que oferecer para as crianças é complicado, principalmente porque o que elas precisam aprender não está na escola. Uma coisa é certa, teremos que esperar uma infância e uma adolescência longa e ensinar a ter responsabilidade por seus atos, ou estaremos sempre como tutores deles quando adultos. A matéria também destaca a importância de construir junto, empatia e viver frustrações.
E a matéria sobre comportamento fala sobre os selinhos trocados entre pais e filhos. Assunto polêmico. A matéria colocou como sendo um hábito desnecessário e apresentou várias justificativas para não praticar e apenas a tradição familiar para aceitar. Não vou me pronunciar a favor ou contra, mas essa é uma intimidade que ninguém fora da família deveria saber se é feita ou não.
A matéria sobre saúde comentou sobre o movimento dos hospitais para preparar áreas dedicadas para o atendimento de crianças, separado de adultos e com profissionais dedicados. Cada um escolheu as ações que melhor conviessem e todos relatam um bom retorno no sentido de famílias mais satisfeitas e menos tempo de internação. Mas o que a matéria coloca como sendo mais importante é a abordagem da criança de forma direta, numa linguagem que seja compreensível para a criança, para ela saber o que está acontecendo, seja pelos pais antes de sair de casa e pelos profissionais que interagem com elas.
Outra matéria de destaque veio falar de pesquisas genéticas sobre fecundação que indicam que o óvulo consegue, de alguma forma que ainda não foi esclarecida, selecionar qual espermatozoide vai o fecundar. E desta forma evitar os que podem carregar problemas genéticos. Não é uma seleção que limpa 100% das possibilidades, mas de fato reduz significativamente. Também há de se pensar que mesmo nos casos em que tem problema, era o menos pior, ou o óvulo que tinha problema, mas não vamos ficar falando disso.
Nas dicas de organização, foram colocados exemplos de brinquedos que podem ser usados na decoração para fazer peso de porta, abajur, prateleiras, puxadores de gavetas, ganchos de pendurar e outras coisas que conseguir imaginar. Acho que é bem interessante, principalmente quando são peças que estão faltando e a criança já não brinca mais.
E falando de comida, já preparando ideias para a páscoa a revista trouxe uma receita de recheio de nutella ou de maracujá para ovo de páscoa, daqueles de colher. Mas nem imagino ovo de páscoa sobrar. O ingrediente de destaque foi a cenoura.
E na coluna sobre escola, voltando a pensar na volta às aulas, desta vez comentando sobre a organização da rotina de estudos que pode ser pensada logo no começo para facilitar o processo de aprendizado sem sobrecarregar na semana de provas.
Dos produtos que foram mostrados, o destaque da vez é um repelente infantil da marca Granado que eu recebi de brinde, não sei se junto com esta edição ou com outra. Na época que recebi eu já tinha e usava o repelente de insetos em loção da Johnson's. E quando acabou então aproveitei para usar o outro, mas não tive necessidade de comprar outro porque a mais nova completou 2 anos e já pude usar os outros repelentes que comprava para a mais velha e menos um produto diferente em casa.