Apesar de ser reflexivo e o autor divagar, não existe um fluxo de pensamentos, é até bem conciso. As outras resenhas que li descreveram este livro como sendo uma história de paciência. Mas é curioso pensar que alguém, especializado em fotografar animais em seu habitat natural, tenha que se embrenhar em barracas na neve com temperaturas de -30 graus, de preferência à noite (ao anoitecer, ou ao amanhecer) para procurar pelos animais de hábitos noturnos; por livre e espontânea vontade.
A jornada para achar a pantera das neves, além de muita privação, e muito frio, horas de silêncio apenas observando, sem poder se mexer, ou mesmo acender uma fogueira também é muito rica. Para pessoas contemplativas. Porque além das aves, foi possível observar texugos, iaques, burros, lobos, raposas... Não parecia que fossem tantos os animais em circulação.
Existe uma razão específica para a busca pela Pantera das neves, além do fato de estar ameaçada de extinção.
Durante parte do período da expedição o grupo se aloja em cavernas. Em outro momento acampam junto com pastores de iaques em locais remotos do Tibete. Na maior parte do tempo estão por conta própria, junto à natureza selvagem, tendo neve por todos os lados.
Enfim, uma leitura rápida em alguns termos. Pouco narrativa, muito mais descritiva ou reflexiva do que propriamente narrativa.
E eu esqueci que a foto deveria ser com o fone de ouvido em cima... Que nem os outros.
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