Mesmo tentando fazer diferente em 2021, o desafio dos #30DiasdeTartaruga me ocupou um tempo que eu não consegui parar e escrever o suficiente e já estou novamente com os resumos atrasados, sem sequer ter conseguido colocar em dia. Antes que fique muito pior, vamos para o que eu consegui ler entre 29 de janeiro e 04 de fevereiro. Provavelmente você já viu na lista do desafio, mas não faço nenhum comentário. Agora posso contar um pouco mais.
Cem Anos de Solidão. Este foi um dos livros que adiei começar e adiei terminei. Não é uma leitura tão fácil mas é um livro favorito de muita gente. Conta a saga da família Buendía que forma o povoado de Macondo, na região pantanosa, isolado do resto. O único contato que permanece são as visitas "anuais" do povo cigano. No princípio, mas em 100 anos, muita coisa acontece com a família. Alguns descendentes se arriscam a sair de Macondo. José Arcadio se torna marinheiro e sai a explorar o mundo, Aureliano se junta a uma revolução, mas o destino da família está em Macondo e é para onde todos retornam em algum momento. Os nomes dos descendentes se repetem. E a maioria vive muitos anos. Terminei de ler em 29 de janeiro e avaliei com 4 estrelas.
A Ilha Perdida. Este livro é bem conhecido de quem leu a Coleção Vagalume e eu não tinha certeza se já tinha lido. São vários os aspectos a destacar. A autora Maria José Dupré também escreveu Éramos Seis, que eu já li e A Montanha Encantada que precisei comprar para a minha filha ler. Mas uma coisa que chamou a atenção foi a Ilha Perdida estar localizada no rio Paraíba do Sul, uma região bastante urbanizada nos dias de hoje. Os personagens são crianças, por volta dos 10 anos, que resolvem explorar, em segredo, uma Ilha Perdida no meio do rio. Um detalhe é que estas crianças não moram neste sítio, apenas estão passando férias. Lembrou bastante as aventuras narradas por Monteiro Lobato, apesar de serem bem diferentes. Terminei de ler em 1 de janeiro e avaliei com 3 estrelas.
A Marca (Deixados para Trás #8). E continuando a saga do Comando Tribulação, após a ressureição de Carpathia, este resolve pregar o culto ao ressurreto e identificar todos com a Marca (para os cristãos é a marca da besta). A alternativa para quem não aceitar a marca são os dispositivos de imposição da vontade, mais conhecidos como guilhotina. E o plano para salvar os crentes é complexo e requer um grande planejamento para superar todas as etapas. Estou feliz de estar me despedindo desta série, ainda faltam alguns volumes, mas finalmente está acabando. Será projeto para este ano concluir. Terminei este volume em 03 de fevereiro e avaliei com 3 estrelas.
O Canto do Pássaro. Outro livro que veio de um sebo, um romance que se passa na Primeira Guerra. Tinha a pretensão de trocar, mas fiquei com vontade de ler. Uma leitura relativamente rápida. Os personagens, Stephen e Isabelle se conhecem em Amiens, se apaixonam mas acabam por se separar. Os sentimentos permanecem, mesmo à distância. Sem conseguir localizar Isabelle, e não querendo forçar um reencontro, Stephen volta para a Inglaterra e se alista para a Guerra eminente. Durante os mais de 3 anos que passa nas trincheiras em solo francês, a cada combate vê os soldados escrevendo cartas para seus familiares e acaba por voltar a pensar em Isabelle. Até que já no fim da guerra, em uma de suas licenças, Stephen consegue contatá-la através da irmã. Muitos anos depois, uma jovem está tentando contar a história de seu avô, de quem não tem muitas lembranças. Terminei de ler em 04 de fevereiro e avaliei com 4 estrelas.
O desafio me força a ler um pouco mais. Mas as leituras que concluí nesta semana, em grande parte, já eram leituras iniciadas anteriormente que eu pretendia terminar. Ainda tenho muitas metas de leitura, mas este tem sido um bom começo. Ainda tenho muitas leituras em andamento que pretendo terminar, como é o caso de A Guerra das Mulheres, e quero aproveitar o desafio para concluir. Pelo menos nas próximas 3 semanas, devo terminar bastante coisa.
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