terça-feira, 12 de julho de 2016

Diário de Leitura - Jogando por Pizza

Talvez por conta da capa, escolhi este volume de Grisham alguns anos atrás que ficou parado na minha estante. Neste pique que estou para ler esses livros que estão há muito tempo na minha lista e leitura, chegou a vez deste na votação que disponibilizo no blog.
Apenas explicando, a capa tem uma imagem em aquarelado personagem chegando de camisa havaiana, com uma mala, pelas ruas de Parma. Na contracapa, também uma imagem em aquarela do time durante uma partida de futebol americano.
Os livros do Grisham são muito adaptados no mundo jurídico, por isso acabava adiando este tipo de leitura. Mas com este título, jogando por pizza, não poderia se tratar de uma trama de advogados.
Tenho tentado levar bem a sério estas leituras, então apesar de não ter começado logo no dia 1, peguei para ler dia 3 e avancei quase dois capítulos. É a história de um jogador de futebol americano que já esteve em 10 times nos últimos 6 anos, sofreu uma grave concussão e levou seu time à uma derrota. Creditar a culpa ao Rick Dockery é um completo exagero já que ele é o terceiro reserva. Mas a posição de quaterback costuma ser muito valorizada. Apesar de algumas vezes parecer perdido, Rick não é um completo babaca, mas é alguém sozinho.
O empresário de Dockery não quer perder dinheiro e realmente acredita na recolocação de seu jogador em algum outro time e está disposto a considerar equipes da segunda divisão; o que soa como um completo insulto. Então aparece uma oportunidade para jogar na Itália. Não é um campeonato muito disputado, não dá pra ser chamado de profissional, mas é uma oportunidade de se afastar da mídia que vende Dockery como um grande fiasco e o maior mico do ano nos esportes.
Meio a contragosto, Rick reluta mas aceita e parte para uma vida totalmente diferente em Parma.
Tentei ler um pouco antes de dormir, mas este não tem sido um horário produtivo e acabei avançando poucas páginas. No dia 08 precisei levar um livro nos correios e aproveitei para avançar algumas páginas e no fim de semana de 09 e 10 de julho, terminei apesar das interrupções. A grande dificuldade tem sido a falta de ritmo para leitura durante esta mudança de rotina. Achei que me acostumaria rápido, mas ainda não deu certo.
Existe uma regra de que só podem ter 3 jogadores americanos nos times da Itália, e por conta da barreira da língua, Rick se aproxima dos outros dois jogadores americanos (que são negros e nunca passam despercebidos na Itália) e os poucos italianos do time que falam bem inglês (com muito sotaque). Logo no começo, Rick precisa se acostumar a ser a esperança do time e também o exemplo. Apesar de ser tudo futebol americano, ser um jogador em tempo integral e ter uma profissão mais também treinar num time é muito diferente. E Rick começa a se sentir sozinho. Toda a dinâmica de assinar contrato por uma temporada, as constantes viagens para jogar e depois o rompimento de contrato e troca de equipe fazem com que Rick não faça amizades duradouras nem se veja em um relacionamento. Nunca se sente em casa seja lá onde mora e não se envolve em nenhuma outra atividade além de treinar.
Mas isso foi antes de morar em Parma, antes de assistir uma ópera e antes de treinar com os Panthers de Parma.
Eu gostei do livro, sem perceber já estava recomendando. Ainda não estou certa se vou colocar para troca, mas gostei da leitura e pretendo ler outros livros do autor. Não vou fazer um projeto de leitura porque ainda não acabei com os de Sidney Sheldon, mas este é um potencial substituto para quando eu acabar.
Já tem uma nova lista de opções em votação mas prefiro esperar dia 01 de agosto para começar a ler. Por enquanto ainda estou tentando terminar a leitura de março que está atrasada. Que julho seja o mês do destralhamento e eu consiga destralhar as leituras empacadas.

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