Parece que eu estou sempre lendo sem sair do lugar, quer dizer, sem avançar nas minhas listas de leitura. Eu tento me convencer que o quanto eu li está bom, mas nunca é o suficiente para atingir as minhas metas. Sinto que leio em velocidade de tartaruga. De 12 a 18 de novembro não foi diferente. E que ansiedade estou de terminar as minhas entregas e ter mais tempo para ler nas minhas férias. Como o tempo está voando nestas últimas semanas.
Queimada. Mais um volume de House of Night. Desde que Zoey se despedaçou, Steve Ray e Afrodite estão mais presentes e influentes nas decisões para tentar impedir Neferet, seja lá de qual maldade ela quer fazer desta vez. Considerando que já passamos da metade, não está muito claro ainda o que devo esperar dos próximos volumes e qual outra tragédia será necessária antes de começar a ruína de Neferet que, por enquanto, só está ficando mais forte e ganhando mais adeptos. Terminei de ler em 13 de novembro e avaliei com 4 estrelas.
Vamos Comprar um Poeta. Esse livro foi um pedido da minha sogra. É um livro rápido de ler, de um autor português. Mas é um tipo de distopia, numa sociedade em que tudo deve ser útil e produtivo. E os artistas, são como animais de estimação que podem ser adquiridos, e cuidados, para fins de diversão (ainda que a diversão não seja útil, pode ser visto como um símbolo de status). Eu não sei muito o que comentar. Senti falta de um enredo mais longo, comum de uma distopia. Mas a proposta do autor foi trazer a reflexão através do humor, assim como A Revolução dos Bichos que não precisa de 100 páginas para entender o que pode estar desequilibrado naquela sociedade. Neste caso, a reflexão é sobre a visão extremamente racional da utilidade de cada membro da sociedade em que as artes podem ser descartadas. Li em 14 de novembro e avaliei com 4 estrelas.
Calcinhas no Espaço. Outro livro curto, desta vez de crônicas a respeito do programa espacial e como uma empresa de lingerie conseguiu a licitação para desenvolvimento do traje espacial, dentre outras curiosidades que as pessoas preferem ignorar. Eu tenho uma visão muito crítica sobre o programa espacial e isto não vem ao caso. Mas acho importante notar que nem sempre as soluções precisam ser tecnológicas, podem ser mais simples. E que a indústria está mais preparada para encontrar estas soluções do que a academia, embora não tenha incentivo nenhum para trabalhar com pesquisa. Vivo, e vivi isso em diversos momentos e gostaria que fosse mais aceito pela sociedade que insiste em patrocinar a instrução pelo caminho errado. Terminei de ler em 16 de novembro e avaliei com 3 estrelas.
Estou limpando os meus arquivos e terminando as minhas leituras empacadas. Queria ter lido um pouco mais, mas ainda tenho expectativa de terminar House of Night este ano e ler mais dois livros meus que estão na TBR. Infelizmente abandonei muitas das minhas metas e não conseguirei repor tudo nas férias.
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