A proposta é fazer um balanço do que mudou desde que eu passei a me dedicar a reduzir. A publicação de Menos É Mais, que foi quando eu primeiro falei sobre isso é de 12/12/2015.
Nos primeiros 3 meses, fiquei bastante ansiosa, achando que eu deveria ter resultados incríveis. Os blogs que eu me peguei lendo do começo ao final aparecem de uma vez o trabalho que ocorreu ao longo de anos. Saber que depois a euforia diminui e a situação se acalma foi muito importante neste período. Eu continuei lendo estes blogs, tive algumas ideias, percebi algumas falhas minhas e aos poucos comecei a mudar meus projetos.
Alguns projetos estão sendo monitorados pela minha lista de tarefas de organização (lista 101). Outros projetos estão listados nos 5 para terminar. Apesar de eu ter terminado pouca coisa, percebo algumas vitórias.
Vestuário:
Meu maior problema não era o meu quarto, onde eu sempre tive espaço vazio, mas por ser mais o meu miolinho, foi onde eu mais consegui avançar. Mostrei meu primeiro cantinho vazio (o calceiro), e depois uma gaveta grande da cômoda. Consegui descartar muitos sapatos que estavam em uso e pouco comprei para repor. Na verdade, como ganhei dois, praticamente não tive o que substituir. Ainda preciso fazer outra limpa nos meus sapatos. Também tirei muitas e muitas roupas. Comprei algumas de reposição, mas felizmente foram poucas, muito menos que a quantidade que retirei. Não havia reparado o tanto de roupas que eu tinha muito a mais do que eu preciso. Apesar de ainda ter excessos, tenho um pouco mais de facilidade de identificar o que precisa de reposição e o que não. Consegui fazer uma boa bainha em uma calça e gostei do resultado. Provavelmente não vou deixar mais calças esperando fazer a barra. Pode ser que eu chegue a fazer um inventário, mas está muito longe de ser meu ideal. Fiquei muito satisfeita com a quantidade de coisas que eu consegui tirar e com as coisas que eu não trouxe para dentro de casa. Os dois espaços vazios que adquiri não foram ocupados, mas outros espaços que eu tinha vazios, ocupei para esvaziar os outros cômodos da casa que não conseguia arrumar. Sei que não é uma boa solução, mas em cada movimentação das coisas de lugar, diminuo a quantidade de coisas guardadas. Aos poucos começo a ter uma melhora.
Produtos de uso pessoal:
Em alguns momentos eu quase me desesperei com a minha incapacidade de reduzir os meus estoques. Pela quantidade de produtos que eu tenho, só dá pra chamar de estoque. Aos poucos entendi que eu precisaria também controlar as compras. Eu comprava pouco, mas sempre admitia um produto ou outro, completamente desnecessários. E quando não era pra mim, para a minha filha. O que tem me ajudado muito é listar nos Terminados no Mês. Aos poucos tenho sentido a diminuição e principalmente tenho dificultado a entrada de novos produtos. Ao esvaziar as bancadas e arrumar as gavetas com mais frequência tenho conseguido separar os produtos para uso que eu nem lembrava que eu tinha. Eu acabava comprando pensando que aquele em uso era o último e depois encontrava outro guardado. E esse acabava sendo o meu maior problema, eu não sei tudo o que eu tenho a não ser que visite os espaços frequentemente.
Alimentos e utensílios de cozinha:
Acabar com os bichos da minha casa não teve nada a ver com minimalismo, mas me fez limpar a despensa com maior frequência, evitar estocar alimentos e reduzir os produtos que não forem para consumo imediato. Ainda tenho uma lista de controle e pouca coisa consegui cortar. Aos poucos, voltei a preparar alimentos. Mudei a forma de encarar as compras e tenho feitos melhores planejamentos. Algumas vezes ainda esqueço de comprar uma coisa ou outra, mas já melhorei bastante e só confio quando comparo a lista de ingredientes da receita com a despensa e a geladeira/freezer antes de sair de casa. Um grande ganho foi delimitar num espaço menor para armazenamento de produtos. Consigo limitar a quantidade de coisas que mantenho em casa.
Os utensílios também entraram na minha limpa. Achei que eu já tinha pouca coisa desde que separei um monte para doar para uma conhecida que estava montando a sua casa e não tinha praticamente nada. Mas percebi que mesmo não tendo muito, não usava tudo o que tenho. Voltei a usar um tanto de coisa. Perdi o medo de jogar coisas fora e sujar muita louça. O resultado ainda está aquém. Preciso melhorar muito, mas sinto que estou aproveitando um pouco melhor e reduzi alguns excessos. Frequentemente me vejo retirando uma coisa ou outra que sei que não vou mais usar.
Produtos de entretenimento e lazer:
Em 2015 em comprei um computador novo e não descartei o antigo, consertei-o. Enquanto estava com dois computadores que não atendiam as minhas necessidades, deixei de fazer várias coisas que gostaria de ter feito, por exemplo: ter uma segunda opção para assistir os meus DVDs. Mesmo ler os meus livros, no caso dos digitais, acabei ficando com arquivos duplicados. Ainda tenho um pouco em cada lugar. Pela falta de tempo e de tecnologia, a parte boa é que quase não comprei DVDs ou livros. Consegui ler mais alguns livros que eu tenho e tirei muitos do plástico. Voltei a trocar livros mas não cheguei a diminuir a quantidade de livros que eu tenho. Consegui colocar quase todos na estante para este fim. Ainda tenho mais livros do que espaço, e preciso reduzir. Doei alguns e fiz algumas trocas do tipo 2 por 1. Entre os livros que são edições físicas, eu tenho um inventário no skoob. O assustador é que ainda tenho a maioria dos volumes não lidos. Pretendo mudar pelo menos a estatística no ano que vem. Conforme vou lendo já estou separando os que pretendo trocar e em breve quero fazer uma grande arrumação do tipo tirar tudo e guardar de novo. Os materiais de cursos e apostilas também precisam de uma limpa, assim como os papéis de rascunho e os materiais de escritório. A minha vitória foi ter conseguido não aumentar. Fraquejei em alguns momentos e acabei por adquirir algumas canetas. Mas creio que foi só.
Consegui assistir alguns DVDs que estavam no plástico. Não penso em colocar para troca, mas pretendo me desfazer de algumas más escolhas. Também penso em gerar novas cópias dos DVDs de uso intenso (infantis) e descartar os que estão enroscando. Infelizmente, alguns posso não conseguir comprar outra versão.
Já me desfiz das fitas cassetes que apesar de ter, não possuía aparelho para usá-las. Quando me casei, deixei o Microsystem para a minha mãe e ela levou embora. O aparelho de som que tínhamos parou de funcionar e foi trocado por outro que não possui entrada para fita cassete. Os CDs ainda posso utilizar em alguns aparelhos que tenho em casa, mas quando doei a estante de CDs e DVDs acabei guardando no alto e ficam esquecidos. Mais do que arrumar um lugar para deixá-los ainda preciso me resolver quanto a quais manter.
CONTINUA...
Já me desfiz das fitas cassetes que apesar de ter, não possuía aparelho para usá-las. Quando me casei, deixei o Microsystem para a minha mãe e ela levou embora. O aparelho de som que tínhamos parou de funcionar e foi trocado por outro que não possui entrada para fita cassete. Os CDs ainda posso utilizar em alguns aparelhos que tenho em casa, mas quando doei a estante de CDs e DVDs acabei guardando no alto e ficam esquecidos. Mais do que arrumar um lugar para deixá-los ainda preciso me resolver quanto a quais manter.
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