Eu disse que não ia ficar falando, mas eu não resisto. Eu gosto bastante e, embora não tenha ido assistir o GP Brasil esse ano, não perdi pela televisão a prova do Brasil e a última prova nos Emirados Árabes. Eu disse que não sabia para quem torcer. Confesso que não tinha favoritismo algum por Alonso. Também não esperava grande coisa do Hamilton. Então restava torcer pela Red Bull, mas nunca pus muita fé neles. Preferia poder torcer pelo Massa ou pelo Button. Eu torceria mesmo pelo Rosberg. Ele tem dado um baile no Schumacher que é o todo poderoso Schumacher.
Depois que o Vettel declarou que a partir do GP do Brasil, ele e o Weber não poderiam mais serem amigos eu quis mais é que o Weber ganhasse, mas seria uma pena para eles. Ambos.
O Galvão Bueno falou muito durante a transmissão que era uma vitória do esporte. Um campeonato decidido na pista, sem jogo de equipe, e o melhor: os 7 pontos que o Alonso ganhou porque o Massa o deixou passar não fez a menor diferença na decisão.
Bom, não tenho nada contra o Vettel ser campeão. Vale dizer que ele errou muito mas também fez corridas maravilhosas tanto ano passado como este ano. Não que o Weber também não merecesse, mas o Vettel foi genial em várias provas. Ele foi muito aplaudido e parece ser muito querido entre os pilotos. Talvez não tenha o respeito que o Weber tenha como representante dos pilotos, mas tanto o Button como o Hamilton aplaudiram-no bastante no pódio. Sinal que reconhecem o seu mérito.
A perspectiva apresentada é de um campeonato ainda mais competitivo e disputado no próximo ano, mas ainda é uma vergonha que uma equipe nova consiga terminar todas as 19 provas sem marcar 1 ponto sequer, mesmo permanecendo na pista até o final. Antes, em provas com muitas quebras e acidentes, era possível aparecer um piloto vindo de trás, com um carro inferior, disputar as primeiras posições e até roubar uns pontinhos. Mesmo hoje valendo pontos para os 10 primeiros ao invés dos 6, 3 equipes terminaram o campeonato com 0 pontos. Nem na época da Minardi ou da Forti-Corse. Gostaria também de um alento para essas equipes poderem crescer e serem competitivas na Fórmula 1, ou continuará sendo uma disputa entre a Ferrari, McLaren e a Red Bull. Willians, Renault, Mercedes, Toro Rosso e Force India não competem neste grupo.
Vamos esperar que nessas férias do campeonato, todas as trocas entre motores das escuderias, e as parcerias e patrocinadores e todas as trocas de pilotos realmente tragam mais competitividade ao campeonato para ano que vem. E que a politicagem faça menos diferença nas escolhas.
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