Antes que confundam, eu acabei por cancelar a assinatura e por isso fiquei desmotivada a ler as revistas que tenho em casa e comentar. Vou fazer ainda mais resumido, mas vou continuar tentando passar por todas as seções.
Uma coisa interessante das edições de 2018 é que marcam o aniversário de 50 anos da publicação das revistas. Apesar de trazer matérias "especiais" a quantidade de páginas é a mesma das edições anteriores. Então o conteúdo pode ter sido melhor selecionado, mas não foi acrescentado ao conteúdo normal da revista.
A seção sobre respostas do médico ele afirma que não existe congestão da criança comer e praticar esportes (ou brincar na piscina/mar). Mas sugere "moderação".
Eu assinei Claudia por pelo menos 2 anos, então ainda me choco de ver no editorial de moda opções de artigos usados por "mini celebridades", já que não tem opções de baixo custo ou de grandes redes varejistas. E a personalidade da vez foi Titi Gagliasso.
Estreou um editorial novo para falar de diferenças. E a colunista deste mês fala sobre a percepção de que não se deve pregar que são todos iguais, mas que são todos diferente. Qualquer afirmação absoluta, na verdade, é burra. A presença de diferentes simplesmente não era vista pela autora. Mas a campanha tem sido em aceitar as diferenças e ter empatia pelas outras pessoas. Ela se coloca como aprendiz em inclusão.
Outra personalidade que foi acompanhada foi Ingrid Guimarães. Apesar da proposta ser acompanhar mãe e filha, pouco contou da filha.
Toda edição tem uma seção com os jornalistas Pop, que são pais de 2 meninas, o casal Piangers. Duas páginas de nada. São relatos do que poderia ser um diário, mostrando o tanto que eles são individualistas e permissivos mas sentem culpa por não fazerem as melhores escolhas. Como a maioria dos pais. E contam orgulhosos quando conseguem fazer a escolha correta, e que qualquer um poderia fazer. Mas... Não me impressiona em nada. O tema que refletem: férias.
Acho que eu já reclamei disso antes, na seção entrevista conhecemos uma escritora e as perguntas são diretamente ligadas ao livro. A apresentação que é feita é boa, bem resumida, para dar vontade de comprar o livro, mas eu preferia que tivesse uma passagem para eu conhecer um pouco da escrita e ficar com vontade de ler. A autora desta edição é uma mãe que manteve um blog por cerca de 10 anos falando sobre maternidade e lidar com a perda. Seu marido faleceu 2 meses antes do filho deles nascer. É uma situação impactante. E remendar o coração e ainda ensinar uma criança a amar a vida não é fácil.
E a outra personalidade que é apresentada é Ruth Handler, a criadora da boneca Barbie. Essa seção eu gosto bastante.
Outra seção interessante é a de conectando os pontos que traz exemplos de mães/pais empreendedores. A deste mês é a criadora da linha de vestuário Pano de Mãe que tem por filosofia artigos sem diferenciação de gênero e sem prazo de validade. Dois conceitos interessantes já que as crianças perdem roupa muito rápido conforme vão crescendo.
Eu sempre gosto das dicas de livros. Desta vez não fiquei com vontade de comprar nenhum, mas a indicação de livro da Eva Furnari... É uma pena que sejam tão caros. Gostaria de ter mais em casa.
Como o tema desta edição é a diversidade, a família da capa vive de uma forma pouco convencional em uma casa compartilhada. E esta é a forma de vida dos pais e a criança está bem inserida no contexto.
As matérias em geral devem fazer um professor de redação entrar em desespero. O jornalista vai e volta, fala de pontos fortes e o lado ruim dos pontos fortes, depois fala do mesmo aspecto como um ponto fraco e destaca os lados bons dos pontos fracos... Dá para entender? Claro que não. Enfim, na matéria sobre o equilíbrio para uso de eletrônicos por crianças, ficou assim. Citou estudos que mostram os ganhos no aprendizado e os estudos que mostram o desequilíbrio emocional que esta forma de aprender proporciona. E os pais têm que ser o exemplo.
E a matéria seguinte fala sobre as escolas adotarem a disciplina de inteligência emocional que é uma das formas de tentar equilibrar o desequilíbrio causado pelo excesso de telas.
Outra matéria anunciada na capa é sobre viajar grávida. O segredo é conversar com o seu médico. Cada gravidez é de um jeito. As dicas oferecidas pela revista são válidas, mas a verdade é que é melhor não ficar viajando.
Muitas dicas para organizar uma despensa. A realidade da maioria das pessoas é quase nenhum espaço para ter despensa ou sequer um estoque de alimentos. Então só para os consumistas e que possuem folga no bolso vale a pena dar uma olhada. Para uma vida mais simples, veja as dicas que eu deixei sobre potes de armazenamento.
A receita deste mês é uma torta de frango que fiquei com vontade de fazer. O ingrediente de destaque é o coco mas não mudou o meu não gostar de água de coco.
Existe um movimento geral, de casais dividindo a responsabilidade com a casa e os filhos. E a revista insiste em mostrar pais que se dedicam à paternidade. E eu admiro todos eles, bem como os muitos que eu conheço que são ótimos pais. Mas fica uma sensação que eles são uma exceção, mas eu acho mais que o contrário está caindo em desuso.
Nesta edição não tive nenhuma compra inspirada. Fiquei encantada com uma lancheira de elefantinho da marca Girotondo. Um kit com 5 itens (prato, copo, talher), muito bonitinho. Mas a s meninas já passaram desta fase. Ainda tem disponível em lojas como Extra e Americanas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários, sugestões e críticas são bem vindas desde que feitos com educação. Obrigada por deixar seu comentário.