segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Experiência de Leitura: Contos

Coletânea de contos nunca havia sido algo que eu procurasse para ler. No fim de 2013 eu li "Laços de Família" da Clarice Lispector. Em 2014 li algumas coletâneas da Lygia Fagundes Telles. E ao longo de 2015 foram vários: "As Mentiras que os Homens Contam", "Comédias para se Ler na Escola", "Mais Comédias para se Ler na Escola", "Amor Veríssimo"; todos do Luis Fernando Veríssimo, além dos dois volumes de "Coisas Frágeis" do Neil Gaiman e outros tantos no kindle. Dos volumes da Agatha Christie que li, alguns também eram contos. Agora, em 2016 comecei com a leitura de "Histórias de Fantasmas" de Charles Dickens e depois emendei na edição de "Bonequinha de Luxo" que na minha edição veio com mais 3 contos.
Eu vejo estas coletâneas como desafios já que alguns contos são meio que histórias mal contadas porque não têm exatamente um fim. Outros são tão curtos que não dá tempo de conhecer os personagens.
Ainda tem o outro dilema de fazer uma resenha para cada conto ou um apanhado geral para a seleção. Eu sempre prefiro fazer uma avaliação geral da coletânea em si do que de cada conto. Claro que sempre tem aqueles que eu gosto mais e os que eu gosto menos. 
De uma forma geral, eu fiquei com a sensação que foram boas leituras e a avaliação foi positiva para todos. Misturar estes livros de contos com os romances mais longos também foi uma experiência positiva. 
Eu só fiquei com a sensação que eu só li livros finos já que estas coletâneas costumam ter pouco mais de 100 páginas enquanto que os outros romances que eu leio costumam ter mais de 200. Não foi de propósito, simplesmente eu fui correndo a minha lista de leitura e vários livros de contos eu havia pulado um tanto de vezes e agora resolvi encarar.
Eu gostei muito do texto de apresentação para os contos que tem nos dois volumes de Coisas Frágeis e fiquei mal acostumada achando que todo mundo explica a construção de seus contos. 
Se você quiser ter opinião sobre a escrita de um autor, leia seus contos. Geralmente os romances são melhores, mas nos contos ele apresenta a capacidade de construir um enredo com começo, meio e fim e a construção de personagens. Nos contos, muitas vezes a história acaba apenas com a descrição, então também dá para saber como a descrição é utilizada pelo autor.
Não passei a ser fã de contos, mas ultimamente encaro com mais facilidade a leitura de contos a ponto de não deixar mais acumular tantos para leitura no futuro. Vejamos como será em 2016.

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