sábado, 30 de janeiro de 2016

Diário de Leitura Resumo da Quarta Semana

E então vou tentar fazer o resumo no momento correto. Na semana de 22 a 28 de janeiro, aproveitei para terminar as leituras que já estavam em andamento. Infelizmente, tenho muitos livros iniciados que são enormes, mas aos poucos estou avançando.

A Estrela que Nunca Vai se Apagar é um livro biográfico sobre a garota que inspirou John Green no romance "A Culpa é das Estrelas". Apesar de jovem, o material que deixou escrito mais o complemento dos familiares (principalmente os pais) e os amigos enriqueceram o conteúdo de uma vida de doação apesar de todo o sofrimento. Fico sempre com a preocupação de se somos capazes de identificar um problema antes da doença se manifestar em toda sua magnitude para mudar o destino de pessoas como a Esther. Não temos uma resposta, mas sei que pode acontecer a qualquer momento. A forma como Esther lidou com o sofrimento e a dor, a forma como a família se uniu em torno dela e a forma como continuou cativando as pessoas com suas palavras, é incrível. Concluí a leitura em 22/01 e avaliei com 4 estrelas.

O Céu Está Caindo é outro romance de Sidney Sheldon anunciado por fãs como uma continuação de O Plano Perfeito. Temporalmente esta história ocorre depois, com alguns personagens que não principais na história anterior, mas as relações terminam por isso mesmo. Dana Evans acompanha um assassinato que pode ter sido fruto de uma ação maior e passa a investigar apesar de ficar cada vez mais complicado encontrar as pontas soltas. Da metade para o final fiquei envolvida pela trama e fui lendo até mais tarde. Concluí em 23/01 e avaliei com 4 estrelas.

A Mão Misteriosa é mais um romance da Agatha Christie. Aparentemente o narrador parecia ser o investigador principal do mistério das cartas anônimas, mas Miss. Marple socorre a pequena vila com uma interpretação nova e uma estratégia ousada para o assassino se revelar. E desta vez, o romance está no ar, como Miss Marple gosta. Diminuí o ritmo de leitura de Agatha Christie mas persisto lendo aos poucos. Concluí esta leitura em 24/01 e avaliei com 4 estrelas.

Depois deste fim de semana produtivo, as leituras continuaram lentas ao longo da semana e ficou por isso mesmo. Estou com muitas leituras em andamento, mas coincidentemente são todos livros grandes, então devo ficar um tempo sem terminar nada e terminar vários em sequência. Espero terminar alguma coisa para o próximo resumo. Não vou atrasar mais.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Férias? Que Férias?

Já no primeiro dia que eu deveria descansar em casa, comecei a correr a minha lista de coisas por fazer e... fiquei com uma baita dor no ombro de não conseguir mover o braço.
Eu estava ansiosíssima na minha lista de tarefas. Finalmente eu veria avanços.
Por conta desta mega faxina, acabei avançando muito pouco. Mas as mudanças foram muito positivas. Tanto o meu quarto como a cozinha agora estão em ordem. Não ter mais uma pilha de revistas também melhorou bastante o visual da minha sala.
Como sempre faço rotineiramente, no começo do ano aproveitei para agendar a revisão do carro e passar no pediatra. A endocrinologista pediu para espaçar mais as consultas, então só preciso voltar nela daqui a alguns meses. E a fonoaudióloga pode não ser necessária.
Parte do motivo de eu estar mais de bem comigo mesma está me ajudando na lista de cuidados pessoais. Tenho conseguido fazer a hidratação do cabelo e depilado as pernas, mas vou considerar cumprido se eu mantiver pelo menos até o fim do verão.
Como disse, a parte dos passeios que eu não tenho conseguido fazer devo deixar para outro momento.
Estou me dando um pouco de férias para outras atividades de crescimento pessoal e não encarei começar nada desde que terminei a pós.
A parte de organização parece a que tenho avançado melhor, principalmente por eu ter encarado de frente. Ainda tenho muitas roupas para costurar e muitas sacolas de roupas e coisas para me desfazer de coisas, mas tenho avançado. O próximo passo será encarar os livros, mas gostaria de reformar um móvel antes disso para abrir mais espaço.
Este ano, com a mudança que fiz para o Caderno de Organização, estou gastando uma agenda antiga que já está bastante usada. Se funcionar, vou gastar todos os cadernos e bloquinhos que eu tenho em casa sem muito esforço. Ainda não tenho espaço para guardar todos os meus lápis, canetas e borrachas, mas já faz um bom tempo que eu não compro mais.
Também gastei muitos tantos sabonetes e a pilha está muito menor.
Precisei iniciar um esforço para descrever tempos e métodos para desenvolvimento de procedimentos. Está muito empírico, mas se eu não descrever, não vou conseguir ensinar e vai ficar tudo travado na minha mão.
Não assisti nenhum dos filmes e séries que estão no plástico e lá continuam. Estou pensando seriamente em assinar Netflix o que me deixaria ao alcance de mais opções sem comprar.
Estou tentando não ir com muita pressa na lista de leitura, já são tantos itens que estão perto de terminar que não posso largar agora. Confesso que poderia estar melhor, mas isso é o que eu consigo. Devo atingir ainda muitos itens até o final de 2016.
Comprei os livros de Em Busca do Tempo Perdido e não vejo a hora de começar a ler. Como em janeiro consegui ler muitos livros meus que estavam parados na estante, pretendo aumentar a quantidade de livros lidos e colocar para troca antes de pegar para ler estes livros mais recentes. Também ganhei alguns livros, então não estou conseguindo equilibrar muito.
Meu total de itens é o mesmo mas com estes itens que iniciei estou com menos itens pendentes. Rumo à metade...

Balanço do Projeto de Organização Pessoal
Décimo Oitavo Mês
itens concluídos: 18
itens em andamento: 37
itens pendentes: 51
itens cancelados: 0

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Bonequinha de Luxo

Eu escolhi comprar este livro depois de ter assistido ao filme. Mas entre eu ter assistido ao filme e ler o livro, também assisti um documentário sobre a atriz Audrey Hepburn. E uma coisa que me marcou neste documentário foi um trecho no final que comenta sobre uma discussão entre a Audrey e o autor do livro, Truman Capote, que participava da produção do filme inspirado em seu livro. A discussão era sobre a forma que a atriz escolheu interpretar a personagem principal. Embora tenha feito outros filmes de sucesso, este teve uma interpretação paradigmática para a atriz e muitas vezes é lembrado como seu melhor trabalho. Eu comento um pouco sobre a presença da Audrey, como Holly, em alguns livros e a minha curiosidade com o documentário aqui.
Considerações sobre o enredo do livro e do filme
A considerar da sinopse do livro e as informações das orelhas, a personagem Holly, que na verdade não se chama Holly, leva uma vida de pouca virtude. Para o autor, é muito claro ao longo do livro que a personagem é uma espécie de prostituta de luxo. No filme, esta é apenas uma sutil insinuação e não é colocado de forma explícita.
Considerações sobre a personagem
Holly representa bem uma figura feminista que tenta curtir a vida, e principalmente, a juventude sem estar presa a um casamento e filhos, aos desmandos dos pais ou a um emprego burocrata. Os patronos de Holly a levam para as festas e pagam suas despesas pelo prazer de sua companhia. Poderia ser apenas uma acompanhante de luxo e caça dotes. Mas a verdade é que Holly abandona as oportunidades de um bom emprego em cinema ou de um bom casamento em prol de sua liberdade. E foi esta a mensagem que Audrey entendia como a mais importante e queria que ficasse e não colocar tanta ênfase ao fato da personagem se prostituir para manter a sua liberdade. Sobre este aspecto fiquei refletindo bastante.
Considerações sobre o livro
O autor foi bastante ousado escrevendo um livro sobre a vida de uma prostituta. Mas a sociedade não teria interesse em conhecer a vida de Holly se logo estivesse claro a vida mundana que levava. O livro é bastante curto, pouco mais de 100 páginas. A edição que comprei ainda veio com 3 contos muito bons. Agora fiquei curiosa para conhecer a obra mais importante do Capote: "A Sangue Frio".
Apesar de ser a mesma história, como assisti ao filme antes de ler o livro, senti falta de algumas informações que o livro tem mas o filme passa muito rápido. E com as duas experiências vejo que foram construídas quase como se fossem independentes. A heroína de Truman Capote não é a heroína de Audrey Hepburn e por isso o autor estava tão bravo pela atriz está alterando o seu personagem.
Considerações sobre o filme
Estou deduzindo que para amenizar o choque e atrair a curiosidade do público que já havia tido acesso ao livro, o produtor colocou de forma sutil e implícita a "ocupação" de Holly. E foi por isso que a atriz discutiu com o autor: Audrey, sem ler o livro, defendia que Holly era apenas uma moça que estava tentando se encontrar e levando uma vida livre. E esta sua heroína como Audrey imaginava e como ela a defendia é lembrada como um exemplo para toda uma geração de moças. Mas considerando a diferença de linguagem entre o que é um filme e o que é um livro, e o roteiro que foi apresentado à atriz é aceitável a liberdade utilizada na construção do personagem.
A história apresentada no filme não tem nada demais para os dias de hoje e inclusive foram feitos muitos mais com a trama parecida. 
Confesso que eu só fui atrás do livro depois de conhecer o filme. E o sucesso do filme é mérito da interpretação de Audrey.
Concluindo:
Não é um Madame Bovary, não é uma história inusitada, mas considerando a época que foi publicado, apresentou toda uma forma nova de encarar a mulher. Recomendo as duas experiências para suas próprias conclusões. São poucos conflitos de livros e filmes que me fazem refletir e este ficou na minha cabeça por alguns dias.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Diário de Leitura Resumo das Primeiras Semanas

Uma das coisas que eu gostei do ano passado foram os resumos. Não preciso falar muito e tenho a oportunidade em acrescentar alguma coisa sobre a experiência de leitura. Eu fiquei esperando publicar primeiro os resumos que estavam faltando do ano passado e o encerramento do desafio para depois começar com os resumos de 2016 e então começo tudo atrasado. 

Na semana de 01 a 07 de janeiro estive de férias e consegui reservar um tempinho bom para a leitura. Também estava mais descansada a ponto de concluir muitas leituras que estava enroscada, por isso acabou sendo uma semana produtiva.

Histórias de Fantasmas de Charles Dickens estava na minha lista de leitura a muito tempo e parado na minha estante esquecido. Depois de ouvir outra recomendação junto da minha fase de leitura de contos, acabou funcionando bem. São 13 contos, uma quantidade que geralmente funciona. Como eu só conhecia "Oliver Twist" foi uma experiência meio nova com o autor embora eu tenha ficado procurando um pouco de Poe e de Gaiman não sei porquê. Avaliei com 4 estrelas e terminei dia 01/01. 

Bonequinha de Luxo é outro livro que estava me esperando faz tempo. Não é a melhor obra de Truman Capote segundo o guia de 1001 livros para ler antes de morrer mas é digno de alguns comentários principalmente em relação ao filme de mesmo título. Na edição que tenho da Companhia das Letras, junto com este romance também haviam 3 contos igualmente interessantes. Avaliei com 4 estrelas e terminei dia 03/01.

Morte na Praia é mais uma história instigante de Agatha Christie que Poirot interpreta corretamente o que é dito e o que não é dito e combina os dados até a identidade do assassino, apesar de estar de férias. Continuo tentando ler todos os livros da Agatha de forma cronológica e, com exceção dos livros não publicados no Brasil, estou conseguindo avançar bem. Minha expectativa é concluir em 2016 para encarar outros desafios. Avaliei com 4 estrelas e terminei em 04/01.

M ou N? é mais um livro da Agatha Christie com a dupla Tommy e Tuppence, agora afastados das grandes atividades por conta da idade, sendo "substituídos" por seus filhos. M ou N é um possível infiltrado que passa informações para os aliados durante a Segunda Guerra. Junto aos livros de 007 são obras de ficção muito interessantes sobre a Segunda Guerra. E novamente, a dupla é incrível. Avaliei com 4 estrelas e terminei em 06/01.

E foi uma semana produtiva. A semana de 08 a 14 de janeiro já não tive tanto tempo assim para ler, voltei de férias e tive a casa para por em ordem. O outro porém são os compromissos de fim de semana que voltam a surgir e são bem vindos.

Um Corpo na Biblioteca é uma aventura investigativa de Miss. Marple que estava sumida. Agatha Christie novamente coloca o assassinato no interior da Inglaterra mas em casa de gente importante. Eu não estava muito empolgada com o título mas valeu a avaliação com 4 estrelas. Terminei em 10/01.

Conte-me Seus Sonhos, desculpe o trocadilho, mas me tirou o sono. Eu não conseguia parar de ler. Sidney Sheldon combina novamente um problema de saúde e um julgamento e um problema moral. O final é incrível e cabe interpretações diversas. Também estou tentando ler todas as obras do Sidney Sheldon e acredito que também acabo este ano. Avaliei com 5 estrelas e como li compulsivamente terminei em 13/01.

Capitães da Areia também cabe alguns comentários a mais. É um romance de Jorge Amado sobre a vida das crianças de rua que se uniram em um bando que vivia nas areias da praia chefiadas por um Capitão que é pouco mais que um adolescente: Pedro Bala. Também me vi muito envolvida com a leitura e avaliei com 5 estrelas. Terminei em 14/01.

E então, para tentar não atrasar mais os resumos, a semana de 15 a 21 de janeiro também terminei alguma coisa. Apesar de não ter mais aulas aos sábados, estou aproveitando para me dedicar a outras atividades que estavam paradas.

Os Cinco Porquinhos, novamente da Agatha Christe, trouxe a Poirot o desafio de investigar um caso que já estava encerrado e o culpado já havia falecido. Apesar de eu não ser mega-fã, novamente o resultado foi interessante. Avaliei com 4 estrelas e terminei de ler em 17/01.

O Plano Perfeito também é de Sidney Sheldon e percebi o quanto sentia falta de ler este autor. Foi outra leitura rápida, desta vez envolvendo uma escalada política e drogas. Avaliei com 3 estrelas por conta do desfecho. Fiquei com algumas perguntas que só devem ser respondidas em "O Céu Está Caindo" embora o começo não tenha demonstrado isso. Terminei em 18/01.

Mulheres Alteradas 4 é o último volume da coletânea Mulheres Alteradas da Maitena. Pretendo em seguida ler também a coletânea "Curvas Perigosas" que tenho em casa. Como são tirinhas de jornal, a leitura é super rápida. Ficou muito tempo na minha lista de leitura porque eu não estava conseguindo abrir os arquivos. Avaliei com 4 estrelas e terminei em 20/01.

E então é isso, também estou com três leituras em andamento para terminar no fim de semana. Falta pouco mesmo. E se conseguir, no fim do mês vou atingir um total muito bom. Não espero manter este ritmo até o fim do ano, mas foi bom começar bem. Também espero que os resumos voltem a ser semanais.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Enfeites

Eu nunca sei o que fazer com os enfeites da casa. Prefiro uma decoração minimalista. Mas o pior é que todos os enfeites que eu ganho, resistem e não quebram. Não gosto de deixar enfeites guardados para ir trocando quando cansar. De tempos em tempos precisamos dar uma renovada nos itens. Não tem jeito, a gente se cansa e tem tanta coisa bonitinha que dá vontade de comprar. O ideal aqui é para um novo item entrar, outro tem que sair. O pior são os enfeitinhos feitos de artesanato na escola. Alguns até duram bastante, mas a maioria não. Mas você tem que usar. Uma opção é descartar o do ano anterior. Para mim é difícil já que todo mundo pensa que eu não tenho muita coisa de decoração e me dá coisas novas. Só que se eu não conseguir guardar, não adianta ter em casa. 
Às vezes lembro de alguns enfeites que eu tinha e me surpreendo em encontrar outros que achei que não tinha mais. Isso é a minha memória falhando, mas principalmente reforça um trabalho mal feito ou feito às pressas.
A grosso modo, enfeites nunca são necessários. Se for seguir todas as dicas que achamos por aí, só vai aumentar a quantidade de quinquilharias. O importante é saber quais objetos se identifica e pretende manter, quando vale a pena revitalizar objetos antigos com uma cara nova, quais objetos são úteis ou podem ser convertidos para outros usos. Tudo o que não se enquadrar neste pacote, é melhor descartar. A não ser em museu ou galeria, menos é mais
Na lista do Manter, um dos objetos permanentes são os porta-retratos. Embora eu nunca tenha comprado um porta-retrato e tenha vários, todos são muito diferentes. Tenho fotos espalhadas pela casa e quando lembro vou trocando. Já tive que descartar dois que quebraram, mas mesmo com os dedos ávidos de uma criança em volta, eles duram muito tempo. Tenho observado que as fotos já estão ficando antigas de novo.
Na lista de Objetos Revitalizados tenho três telas com pins. Os pins que tenho eram quinquilharias, não tinham uso algum. Ficavam guardados numa caixinha no armário. Então surgiu a ideia de colocá-los numa tela destas pequenas de artesanato para pintura e prender como exposição. Ficou um pouco com cara de museu, mas já vi fazerem isso com lápis de cor. O problema é que não tem qualquer ordem ou organização entre os pins. Muitos me foram trazidos por outras pessoas que sabem que eu gosto então também têm um valor inestimável. Vou tentar colocar um fundo para a tela e organizar por cronologia que seria a única regra justa já que continuo comprando e ganhando e não tem como deixar uma parte da tela em branco ou ir furando tudo de novo cada vez que tiver que acrescentar mais um. Tentei fazer isso mas não ficou muito bom.
Entre os Objetos Convertidos para Outros Usos tenho uma caixa plástica que veio a cesta de natal alguns anos atrás que encapamos com plástico adesivo para deixar no móvel da sala com cobertores. Onde moro não é tão frio assim, mas parte do ano não é tão quente a ponto de ficar gostoso deitar num cobertorzinho para assistir filme.
Nesta minha temporada mais minimalista estou procurando diminuir a quantidade de coisas que tenho em casa e existe a possibilidade de descartar muita coisa. Estou fazendo várias limpas.
Enfeites de Natal
Tem muita gente que acabou de passar por isso. Na hora de montar a decoração de natal da casa é importante rever tudo o que tem antes de comprar o que está faltando. Sempre tem novidades interessantes. Os enfeites de natal eu deixo num maleiro do escritório. Todo ano eu tiro tudo do armário de natal, escolho o que vou usar e guardo o que sobra. Depois das festas recolho tudo, limpo e guardo. Alguns enfeites eventualmente precisam ser descartados. O único problema desta rotina é que geralmente vejo todos os enfeites nas lojas logo que eles aparecem mas quando enfeito a casa e vejo o que vai combinar já não encontro pra comprar. Em parte é bom porque compro pouca coisa, mas estes também duram bastante.
Em 2015 decorei a árvore exclusivamente com pelúcias e em 2016 quero decorar apenas com bolas de chocolates. O que acham?
Também temos alguns enfeites para outras datas: páscoa, Halloween, festa junina etc. Mas em muito menor quantidade. E ainda tenho alguns enfeites de festa que sobraram e não acho que vai ter muito uso. Estes precisam ser revitalizados ou descartados todo ano para não enjoar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Experiência de Leitura: Contos

Coletânea de contos nunca havia sido algo que eu procurasse para ler. No fim de 2013 eu li "Laços de Família" da Clarice Lispector. Em 2014 li algumas coletâneas da Lygia Fagundes Telles. E ao longo de 2015 foram vários: "As Mentiras que os Homens Contam", "Comédias para se Ler na Escola", "Mais Comédias para se Ler na Escola", "Amor Veríssimo"; todos do Luis Fernando Veríssimo, além dos dois volumes de "Coisas Frágeis" do Neil Gaiman e outros tantos no kindle. Dos volumes da Agatha Christie que li, alguns também eram contos. Agora, em 2016 comecei com a leitura de "Histórias de Fantasmas" de Charles Dickens e depois emendei na edição de "Bonequinha de Luxo" que na minha edição veio com mais 3 contos.
Eu vejo estas coletâneas como desafios já que alguns contos são meio que histórias mal contadas porque não têm exatamente um fim. Outros são tão curtos que não dá tempo de conhecer os personagens.
Ainda tem o outro dilema de fazer uma resenha para cada conto ou um apanhado geral para a seleção. Eu sempre prefiro fazer uma avaliação geral da coletânea em si do que de cada conto. Claro que sempre tem aqueles que eu gosto mais e os que eu gosto menos. 
De uma forma geral, eu fiquei com a sensação que foram boas leituras e a avaliação foi positiva para todos. Misturar estes livros de contos com os romances mais longos também foi uma experiência positiva. 
Eu só fiquei com a sensação que eu só li livros finos já que estas coletâneas costumam ter pouco mais de 100 páginas enquanto que os outros romances que eu leio costumam ter mais de 200. Não foi de propósito, simplesmente eu fui correndo a minha lista de leitura e vários livros de contos eu havia pulado um tanto de vezes e agora resolvi encarar.
Eu gostei muito do texto de apresentação para os contos que tem nos dois volumes de Coisas Frágeis e fiquei mal acostumada achando que todo mundo explica a construção de seus contos. 
Se você quiser ter opinião sobre a escrita de um autor, leia seus contos. Geralmente os romances são melhores, mas nos contos ele apresenta a capacidade de construir um enredo com começo, meio e fim e a construção de personagens. Nos contos, muitas vezes a história acaba apenas com a descrição, então também dá para saber como a descrição é utilizada pelo autor.
Não passei a ser fã de contos, mas ultimamente encaro com mais facilidade a leitura de contos a ponto de não deixar mais acumular tantos para leitura no futuro. Vejamos como será em 2016.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Desafio 100 Encerramento

Bom, retomando os números: passei de 100 livros mas fiquei longe dos meus propostos 150 livros.
Perto de tudo o que eu passei este ano, considero o resultado um grande sucesso. Mas em termos numéricos, como a proposta é tentar se superar, a proposta do desafio não serve para mim. Em 2014 eu cheguei perto de 200 livros e não tenho sequer a expectativa de alcançar esta quantia de leituras novamente.
Sobre o desafio:
Um princípio que deu muito certo foi não fixar regras, apenas restringindo a quantidade de audiolivros e quadrinhos por mês. Como eu dificilmente leio quadrinhos, coloquei nesta categoria também os livros infantis ilustrados que leio para a minha filha. Mas audiobook nem poderia ser considerado livro. E foi muito positivo eu conseguir aproveitar as leituras que eu já tinha listado nas minhas infinitas listas além das minhas metas para chegar perto desta marca de 150 livros.
Claro que saber que estava comprometida com o desafio me fez tentar direcionar meu tempo livre para leituras e tenho convicção de que aproveitei bastante este desafio. E este foi o meu maior ganho neste desafio, aproveitar meu tempo livre para ler.
Sobre a minha experiência além das regras:
Como eu gosto muito de ler, perto da média, eu leio absurdamente muito. E isso acabou se tornando ruim para cumprir o desafio. Ao longo do ano, ficou chato eu ter que descartar na contagem as leituras que eu estava fazendo porque não seriam aceitas nas regras, tanto que fiz resumo para elas apesar de não ter cadastrado no formulário.
Também estavam tendo sorteios, mas a fórmula não é muito justa e eu não estava muito confortável de questionar já que meu objetivo não é ganhar nada.
Uma coisa que eu aprendi é que as pessoas têm boas intenções, mas não é isso o que as move. A participação num fórum para discutir a leitura é legal, mas ficar falando só: "eu li e gostei", "prefiro a outra capa", "você já leu tal coisa?" não agrega muita coisa. Eu preferiria que os cometários fossem algo como: "mas você achou que este livro é parecido com o fulano?" ou "naquela parte assim e assim, o que você entendeu?"
Outra coisa complicada que eu concordo, é que não existem juízes, mas para tudo funcionar é necessário ser honesto. Se alguém tem alguma dúvida, eu li cada um daqueles livros mesmo que técnicos e nenhum foi utilizado como material de consulta puramente. Encaro todos eles como roteiros de aprendizagem que muitas vezes agregam muito mais informação útil do que um romance adolescente. Acho que tem espaço para tudo sem desapreço por uma coisa ou outra. Aliás, já me formei na faculdade faz tempo e continuo estudando "livros" de ensino médio e superior para outras cadeiras.
Quero deixar bem claro que a intenção é maravilhosa, que as colocações são de boa vontade e eu incentivo bastante esse tipo de coisa. Só descobri que isto não é para mim.
Eu estou mais para estabelecer como meta aproveitar meu tempo com outras coisas, do que tentar ler ainda mais. E os meus valores estão muito bem expressos na minha meta. Principalmente por isso não vou retomar no ano de 2016. Continuo visando a 150 livros lidos em um ano, mas dessa vez com foco em atender a todas as minhas outras metas ao mesmo tempo.
Em toda a minha reavaliação entendi que não preciso me exibir para a quantidade volumosa de livros e nem gastar tempo recalculando algo que eu já iria fazer. Também não faço questão de ter muitos livros. A maior riqueza é a que adquirimos através da leitura.
E é isso. Obrigada à Clauo do blog da Clauo que trouxe nesta iniciativa uma oportunidade para conhecer outras pessoas que leem vigorosamente e por ter me desafiado a me superar. Infelizmente a superação para mim não é a quantidade, neste momento. Esta era alguns anos atrás quando pela primeira vez atingi 100 livros em um ano.
Para acompanhar as minhas leituras, continuarei fazendo os resumos semanais e os balanços mensais. Se quiser saber mais sobre algum livro deixe nos comentários para me avisar de fazer uma resenha. Se preciso, eu leio novamente.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Desafio 100 Resumo das Últimas Semanas

Não quero enrolar ninguém, eu tive vários contratempos ao longo do ano que dificultaram a manutenção do ritmo de leitura ao ponto de eu ter pouquíssimo tempo para ler. Mas não foi por este motivo que parei de publicar os resumos. De fato, eu li muito pouco e já não acredito em alcançar a meta. Mas o que aconteceu foi que eu fiquei algumas semanas sem conseguir ler, não por falta de tempo, mas por falta de concentração.

Na 47ª Semana, de 19 a 25 de novembro, terminei Dez (Quase) Amores. Foi uma tentativa de destravar. Li em um dia.

Dez (Quase) Amores é outra obra da Claudia Tajes. Tive oportunidade de ler algumas obras da autora este ano e estava faltando esta que sem dúvida é uma das melhores. Uma história rápida pelos casos amorosas da personagem desde sua primeira paixão não tão na infância assim em sua busca pelo verdadeiro amor. Terminei em 25 de novembro e avaliei com 3 estrelas.

Na 48ª Semana, de 26 de novembro a 02 de dezembro, consegui ler Presentes da Vida. Uma leitura de fim de semana que funcionou.

Presentes da Vida é um livro complicado de explicar. Uma das melhores leituras que fiz este ano foi "O Noivo da Minha Melhor Amiga", e eu adorei a Rachel e o Dex. Então estava sem saber o que achar da doidinha da Darcy. E os primeiros capítulos eu continuava irritada com a Darcy. Felizmente, depois de ir para Londres a personagem muda um pouco e eu acabei gostando do desfecho. Terminei em 29 de novembro e avaliei com 4 estrelas.

Achei que estava melhor na 49ª Semana, de 03 a 09 de dezembro, que consegui terminar Ser Clara, Amor Impossível, Possível Amor e Ariano Suassuna.

Ser Clara é também do estilo chick-lit e eu gosto da escrita da Janaína Rico. O nome da personagem também influenciou a minha escolha, mas como eu não estava para leituras muito densas, achei que este livro funcionaria. E foi bom que consegui ler. Alguns trechos foram meio travados, mas ultimamente tudo trava na minha mão. E a Clara encontra uma saída interessante. Terminei em 06 de dezembro e avaliei com 4 estrelas.

Amor Impossível, Possível Amor tem o traço característico dos livros de Pedro Bandeira, mas um enredo surpreendente, mérito do Carlos Telles. Uma leitura rápida, interessante que consegui fazer em pouco tempo. Comecei a sentir que estava destravando. Terminei de ler em 08 de dezembro e avaliei com 4 estrelas.

Ariano Suassuna foi uma leitura aleatória que peguei. Nesta maré de pouca concentração, obras de não-ficção e biografias também são atrativas. Neste caso, com ilustrações e fotografias, ficou ainda mais convidativo. Eu gostaria de ter lido mais obras sertanejas mas principalmente conhecer mais das obras do Suassuna antes de ler esta biografia, mas infelizmente, minha dificuldade com poesia me deixou avessa a tentar estas obras. Terminei de ler em 09 de dezembro e avaliei com 5 estrelas.

E na 50ª Semana, de 10 a 16 de dezembro, li Mentiras Piedosas e as Fábulas de La Fontaine. 

Mentiras Piedosas não tem uma versão em português, li uma tradução de fãs. É um romance leve, mas que tem um pouco de romance policial e médico. Não tem muito o que comentar, mas gira em torno do dilema de contar toda a verdade para uma pessoa em que pouco se conhece mas parece que se conhece desde sempre. Terminei de ler em 11 de dezembro e avaliei com 4 estrelas.

Fábulas de La Fontaine é curiosamente parecido com o outro livro de Fábulas de Esopo que também li este ano; só que é em verso. Algumas fábulas eu já conhecia e foi incrível ler em verso. Estava travado por muito tempo, mas finalizei em 14 de dezembro e avaliei com 3 estrelas.

Nas semanas 51 e 52 mantive o foco apenas em tentar terminar as leituras que estavam em andamento, sem muita avaliação de prioridades. De 17 a 23 de dezembro terminei mais duas leituras, uma delas que estava muito enroscada.

Linha-d'água é a última obra de viagens do Amyr Klink que eu ainda não havia lido. É bastante autobiográfico como não podia deixar de ser, mas desta vez a narração é mais indireta e retoma o que foi contado nas outras viagens. Terminei de ler em 18 de dezembro e avaliei com 4 estrelas.

Cipestre Triste foi a última leitura da Agatha Christie do ano. Eu dei uma enroscada desde a leitura anterior e não conseguia achar qual deveria ser a obra seguinte. Para não fugir tanto na ordem escolhi esta. Conta de uma acusação de assassinato a começar dos primeiros eventos que trazem os sobrinhos até a tia após o segundo ataque. Bastante interessante e comecei a sacar o assassino um tanto antes. Terminei de ler em 23 de dezembro e avaliei com 4 estrelas.

E na derradeira semana, de 24 a 31 de dezembro, fixei em tentar terminar o que já havia começado para então partir para as leituras de 2016.

Memnoch é a continuação das Crônicas Vampirescas de Anne Rice. Haviam me avisado que haveria um confronto entre o Bem e o Mal e foi muito interessante prosseguir lendo sobre a vida do Deus encarnado, ainda que como ficção, durante o feriado de Natal. Agora terei que me dedicar a leituras cada vez mais difíceis mas ao menos estou conseguindo ler. Terminei de ler em 25 de dezembro e avaliei com 4 estrelas.

A Revolução das Formigas é o último volume da Trilogia de Bernard Weber. A trilogia toda é muito boa, mas este volume que é o maior demorei bastante para ler. O fim também é inusitado. Estou curiosa com a outra trilogia que o autor está publicando, mas neste momento não é minha prioridade, só vai para a lista de desejados. Terminei de ler em 30 de dezembro e avaliei com 4 estrelas.

Uma Dose Mortal é outro volume da Agatha Christie com o detetive Poirot que se vê a volta de 3 mortes que não estão qualificadas como crimes e então passa a investigar apesar da Scotland Yard não ter interesse. Foi curioso ver Poirot recebendo ameaças de morte apesar de ter tanta experiência e ter passado por situações terríveis sem estas ameaças. O final foi surpreendente em vários aspectos, mas não posso explicar mais do que isso. Terminei de ler no dia 31 e avaliei com 4 estrelas.

A lista de leituras em andamento é enorme. A lista das minhas leituras programadas para o período também era grande, mas foi muito difícil me concentrar nestas leituras e por isso acabei pegando leituras aleatórias para tentar avançar nas minhas metas. Tentei relaxar para começar 2016 com bastante pique para a leitura. Não sei se vai dar certo, mas felizmente estou conseguindo ler um pouco. Tenho muitos desafios e não quero abandoná-los. Volto a falar deste desafio com um balanço de encerramento. Acompanhe o marcador desafio 100.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Item 33: Avaliar todas as roupas que não uso a mais de um ano.

Eu juro que eu ainda não acredito que eu fiz isso. Desde a gravidez tive a expectativa que nem tudo eu voltaria a usar depois que o bebê nascesse. Mas fui adiando e adiando a arrumação do guarda-roupa. Também tenho muita roupa de antes dos trinta que eu não estava bem resolvida se combinava com a pessoa que sou hoje. A verdade é que ser mãe afeta o guarda-roupa não apenas quando alterando a forma de seu corpo, mas também muda o seu estilo. E isso mexeu bastante comigo. Coloquei este item na lista na expectativa de concluir finalmente. Mas não dava coragem de encarar.
Outra coisa que me moveu para este item foi ter visto algumas fotos, de até 10 anos atrás em que eu vestia roupas que eu ainda tenho. Pelo que pude perceber, minhas irmãs estão piores do que eu, têm muito mais roupas antigas. Ao que tenha percebido, naquela amostragem, até que foram poucas as roupas que eu ainda tenho, mas percebi que não podia mais adiar arrumar o guarda-roupa.
Uma das coisas que foi muito positiva este ano, foi conhecer um pouco mais dos meus gostos. Ainda vejo claramente que tenho dificuldade de me desapegar de algumas coisas e jogar fora. Mas estou resolvida o suficiente para encarar esta arrumação do armário.
Aproveitei meus primeiros dias de férias e pedi para a faxineira esvaziar completamente o guarda-roupa do quarto para limpar. Hoje sou capaz de reconhecer que tenho muita roupa e uso apenas uma pequena parcela delas. Mas a parte boa é que reconhecendo isso foi muito mais fácil avaliar as roupas na hora de recolocar no armário.
Novamente precisei dividir a jornada em duas que era muito serviço para fazer sozinha. Fiquei com um pouco de dor nas costas e precisei parar. No primeiro dia, devo ter passado umas duas horas separando, dobrando e guardando. E sobe escada, desce escada, pega isso e aquilo...
Aproveitei para trocar algumas coisas de lugar e para trocar todos os cabides. Ainda que digam que eu fiz a pior escolha, optei por padronizar os cabides com os de metal. São mais finos e não fazem volume como os de madeira e são mais firmes e não entortam como os de plástico se houver um pouco mais de peso, como é o caso de casacos.
No segundo dia foram arrumações mais singelas. Foram mais as gavetas e peças pequenas já que boa parte do resto estava ok. Mas olha que dessa parte da arrumação também separei uns descartes.
Como disse, ainda tenho meus calos que ainda não me resolvi e devo ter que arrumar de novo, mas digamos que 70% está resolvido.
Parte do que estava nos maleiros eu já havia separado, mas agora está bem prático para usar.
Infelizmente, desta arrumação ainda tive que fazer uma pilha de roupa para lavar. E depois ainda tenho uma pilha para costurar, mas finalmente sei tudo o que eu tenho. E o que é melhor: ainda não preciso comprar itens para substituir os que separei para descarte. 
Ainda preciso levar embora tudo o que sobrou, mas infelizmente, gente que possa aproveitar estas roupas têm muitas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Que Bicho te Mordeu?

Eu sempre disse que sou uma pessoa urbana. Não gosto muito da vida bucólica. Quer dizer, os desconfortos da vida bucólica. Não me imaginava acampando ou dormindo em barraca, mas eis que a vida nos prega peças e temos que nos reinventar.
Apesar de eu não gostar da vida rural, já toquei carneiro. Acredite. Também já saí correndo do carro para abrir a porteira e depois voltar correndo para fechar. O que eu não consigo me acostumar são os insetos
Achava que pernilongo, formiga e barata que eram pragas de cidade. Mas eu já fui picada por uma aranha. Aqui onde moro também temos a temporada de içá ou aleluia.
Uma coisa maravilhosa é eu não ser alérgica à picada de insetos. Outra melhor ainda é que repelente funciona em mim. Só tem que lembrar de passar.
Logo que comecei a morar sozinha, eu esperava o lixo encher para trocar e algumas vezes encontrei como surpresas umas larvinhas de uns mosquitinhos. Então eu aprendi a frequência de troca do lixo para não dar tempo delas aparecerem. 
Uma vez por ano aplico um veneno para formiga e é suficiente. 
Já tive alguns problemas com cupim nos móveis que são embutidos. Praticamente todo ano aparece em algum lugar e eu tenho que aplicar veneno.
2015 foi um ano de insetos. Insetos que roubaram o meu sossego e tomaram conta da minha casa. Eu era feliz que controlava as formigas, baratas e pernilongos. 
Além das formigas e dos cupins que em algum momento aparecem, este ano começou com os carunchos logo em janeiro. Fiz uma limpeza grande da despensa e da geladeira. Infelizmente joguei muita coisa fora. Os carunchos chegaram em casa direto do supermercado. Cheguei a trocar de supermercado que compro macarrão, mudei os potes de armazenagem das massas e até diminuí a quantidade de macarrão em casa. Atualmente compro para usar e só compro de novo se não tiver mais nada.
Mas poucos meses depois os bichinhos voltaram a aparecer. Diminuí os estoques de todos os alimentos que tenho em casa, diminuí a lista de compras e diminuí a variedade dos produtos que consumo. Troquei outros potes de armazenamento. Estou comprando potes de vedação hermética modulares, me desfiz de alguns e agora todos os grãos ou outras embalagens abertas estão muito bem vedadas. Infelizmente, até achar os potes "certos", descobrir e comprar todos os que seriam necessários, o ano foi passando. 2015 foi intenso!
Nos últimos meses comecei a perceber uns besourinhos daqueles bem miudinhos. Já vi este tipo de bicho em espuma, não parece ser um bicho de comida. Já achei vivo e morto. E eles estão me tirando o sono. Apesar de tudo o que eu já fiz para me livrar dos carunchos, quando começo a pensar que estou livre deles já começo a me preocupar em acabar com os besouros.
O maior aprendizado que eu tive em 2015 foi a percepção de que eu preciso ter menos. Descobrir onde estes bichos estão e acabar com eles vai ficar muito mais fácil quando eu tiver poucas opções. Nestes poucos dias de férias que terei em dezembro e janeiro vou começar a revirar o que for possível para me desfazer do que não for imprescindível e abrir os espaços. Em 2016 pretendo encerrar esta saga de extermínio de insetos indesejados.
A minha angústia de 2015 é a convivência com estes bichos que ficam mordendo a minha calma.
Bom, antes que pensem que minha casa é um zoológico, em minha defesa alerto que está cada vez mais difícil garantir a ausência destes bichos sem usar veneno ou dedetização. Mesmo que faça a limpeza adequada. Em condomínios, ainda que aplique veneno e dedetize, se o seu vizinho não fizer nada, os insetos se instalam lá e vem para cá. Em tempos de dengue, febre zika e chikungunya ninguém quer ficar sob a ameaça dos insetos. Se eu gastar as possibilidades e não resolver, vou me render aos venenos mais fortes e fazer campanha no condomínio para que todos os moradores participem. Afinal, eu só estou cuidando da minha família.

Editado: consegui descobrir o foco e acabar com os besourinhos. Como ficou a organização da minha despensa trago em breve. 15/01/2016

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Item 29: Organizar Revistas

Um tempo atrás apareceu uma assinatura de duas revistas em casa. Era por uma ano e meio e acabamos por não renovar. Ano passado ganhei outra assinatura de revista de aniversário. 
Eu não sou uma pessoa de ler revistas. Mas quando pego uma para ler, leio até o final.
Então, no começo do ano passado troquei de mesa no trabalho e me deparei com uma pilha de revistas sobre aviação que estavam comigo. Eu já sabia que seria necessário me desfazer do meu material que não teria espaço quando mudássemos de prédio. Ainda tenho uma pilha de material no meu pé que não deveria estar aqui, mas isso é trabalho para a próxima lista. Mas então levei a pilha de revistas para casa e deixei em cima da mesa, junto com algumas que já estavam lá desde que minha filha nasceu. Mas como faz para receber as pessoas e usar todos os lugares da mesa?
Eu ainda não imagino o que seja uma mesa sem nenhuma tranqueira. E o problema é que todas as mesinhas têm um canto de tranqueiras que só quer crescer. No fim do ano passado eu peguei todas as revistas espalhadas pela casa, inclusive as que estavam no lugar, e separei todas que eu preferia jogar fora. A pilha ficou grande. Conforme fossem chegando as revistas mensais, a pilha poderia ainda aumentar.
Fiz uma limpeza grande num dia e deixei uma pilha das que eu iria ler antes de jogar fora. Acabei com uma pilha de 30 e poucas revistas.
Ao longo deste ano, quando estava sufocada com as outras coisas e leituras, fui pegando as revistas para ler. Se for olhar nos balanços mensais, este deve ter sido um item que sempre foi citado.
A leitura ocorreu de forma bem lenta. Aproveitava os dias de maior cansaço e pegava para ler a revista ao invés de ler um livro. Mas eu também me cobrava para ler todo mês um pouquinho para avançar. Parece bobagem ler notícia antiga, mas foi um período que não consegui acompanhar nada. Agora, faz uns dois meses, que comecei a assistir alguma coisa na televisão que não canal de criança. Então fica mais fácil acompanhar as notícias atualizando aos poucos.
Meu objetivo maior é poder voltar a usar todos os lugares da mesa. As revistas já não são um problemas desde 13 de dezembro embora para esvaziar a mesa ainda precise de mais alguns passos. E felizmente esta tarefa coube dentro de um ano, embora tenha ocupado tanto tempo do projeto que já não sei quais outros itens terei chances de terminar.
Como tinham muitas revistas espalhadas pela casa, não cheguei a fotografar a pilha completa. Depois fui lendo e jogando fora. Algumas mandei para a escola e até distribuí para outras crianças usarem como material de aula. Esta imagem dá uma ideia dos títulos que tinham em casa.
Concluir este item foi importante porque era um item possível para este prazo. Manter ele em andamento este tempo todo também foi bom porque aliviava um pouco quando eu não estava com cabeça para ler algo mais profundo, ou algo mais longo. E este item tem um fim que me parece final, e não o começo de outro item.
Vou ter que manter em dia a leitura das revistas que forem chegando para não deixar acumular, mas agora é assinatura de uma revista de periodicidade mensal e só uma, então não pretendo ter outros acúmulos. Revista é mais prático que livro para levar em viagens e depois separo para fazer as tarefinhas de casa. Ainda em dezembro devo terminar as revistas de novembro e dezembro para ter pouca coisa para acompanhar por mês. E depois conseguir ler os livros da minha meta de leitura que está toda atrapalhada.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Bem Vindo 2016!

Hesitei bastante entre vir ou não comentar sobre estes reinício.

2015 marcou um recomeço. Um aprendizado para os anos futuros. Muita coisa que estava mal resolvida começou a se encaixar. Desta vez estou começando um ano de uma forma mais positiva que em 2015.
Fazendo um balanço no que eu pedi para 2015:
Ainda não sou capaz de cumprir planejamentos, mas isso foi o que eu mais fiz em 2015: planos. Já me resolvi com muita coisa que eu não sabia o que fazer. Fiz uma pós graduação, estou com mais ritmo de estudo e profissionalmente mudei de área. Não era o que eu queria, mas estou me convencendo a fazer desta mudança uma oportunidade para fazer mais. Tive um desafio enorme a cumprir em família. Acho que todos ganhamos. Em 2015 coloquei ordem e brincadeira na rotina, mas principalmente passei a colher mais frutos deste esforço. Não fizemos muitos passeios, não teve como. Mas foi muito bom! A minha auto-estima nunca esteve tão em cheque. Ainda tenho milhões de problemas para resolver, mas tenho conseguido encarar vários deles.

Em 2016 vou buscar focar nos desafios e já falei sobre muitos deles por aqui.
Continuo tentando me organizar e cuidar mais de mim e da minha casa. Uma das coisas que eu quero mais em 2016 é ficar mais em casa, é me sentir mais em casa. Saber que tudo está bem no meu mundinho.
Quero aprender a ter menos e ser capaz de me desapegar do que eu não preciso.
Quero erguer a cabeça e encarar as pessoas de frente. E eu tenho conseguido avanços sem sofrimento.
Quero tirar o pó do que está parado e encarar todos os desafios que me pus.
Quero começar alguma coisa nova: seja um estudo de línguas ou um curso de artesanato. Não quero entrar nas modinhas dos livros de colorir anti-stress.
Quero tirar meus livros da estante e ler.
Quero não ter mais tantas listas de leitura.
Quero comprar um livro e devorar.

Feliz 2016 e que, apesar da crise, todos consigam se reerguer.


sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Balanço Mensal - Dezembro

Leituras de Dezembro


Eu até tentei passar mais tempo lendo, mas com a loucura de fim de ano, presentes de natal e preparativos para as férias e a dificuldade em pegar em livro por pura falta de concentração, pouco avancei. Nos últimos dias que uma dor no ombro me fez voltar a ler. Eu diria que foi um mês mediano. Ao menos me livrei da dificuldade de ler e terminei boa parte das leituras que estavam paradas. Pelas avaliações dá para se ver que gostei bastante de todas as leituras.

Desafio 100

Este desafio foi terrível. Parecia que era alcançável mais foi se tornando cada vez mais difícil. Vou manter nas minhas metas para 2016 a leitura de 150 livros em um ano mas apenas na minha lista de metas. Você pode acompanhar a lista completa que valeu para o desafio no tópico de apresentação e os resumos nem tão semanais assim pelo marcador desafio 100. Na próxima semana publico o último resumo e o encerramento do projeto.

Andamento das Metas

1) Ler 150 livros faltaram 31
2) Terminar a pasta Anteriores faltam 1 + 40 + 13 + 5
3) Manter uma Lista de Espera < 250 livros está em 383
4) Ler todos os livros comprados até 2011 faltam 36
5) Vou ler e não tenho < 100 está em 195
6) Atingir 50% lido entre tenho faltam 116
7) Atingir 100% da meta sem reduzir a lista depois de 01/01/2013 faltam 3


Nada a comentar. Todas permanecem para 2016.

Metas para Janeiro

Eu preciso descansar e priorizar outras coisas da minha vida. Coloco para janeiro o que sobrou de 2015 na minha lista de leitura, mas a partir de fevereiro trarei uma nova lista para tentar atingir todas as minhas metas que estão traçadas para 2016. o que sobrou foram:

1. Value-Focused Thinking 53%
2. Aircraft Flying Handbook
3. Tess of D'Ubervilles 20%
4. Mulheres Alteradas 4
5. Bonequinha de Luxo
6. Conte-me seus Sonhos
7. História de Fantasmas
8. O Vampiro Armand
9. Contato
10. O Céu está Caindo
11. O Silêncio da Chuva
12. Os Irmãos Karamazov
13. O Talismã do Poder
14. Beijada por um Anjo

Metas para 2016

Por fim, a lista com as metas que pretendo estabelecer para 2016. As primeiras 7 são metas que já constavam para 2015, mas não cumpri nada. Vou ser realista, quero atingir metade destas metas em 2016.

1) Ler 150 livros
2) Terminar a pasta Anteriores
3) Manter uma lista de Espera < 250 livros
4) Ler todos os livros comprados até 2011
5) Quero ler mas não tenho < 100
6) Atingir 50% lido entre tenho
7) Atingir 100% da meta sem diminuir a lista depois de 01/01/13
8) Ler todos disponíveis de Agatha Christie
9) Terminar série Pitt da Anne Perry
10) Alcançar 1300 livros lidos