sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Série Magia em Manhatan

Quase todos os roteiros têm a mesma fórmula de sucesso. Então nestas histórias de adolescentes, o conflito é sempre sobre a popularidade e um aluno deslocado tentando entrar para o grupo dos populares. Aí, funciona por um tempo, e a escola descobre a tramóia e volta a ser como era antes mas agora feliz por que a mocinha encontrou o príncipe encantado.
Pensando na história dos 3 livros da série Magia em Manhatan (não sei se terão mais), o roteiro não foge muito. Só pelo fato de que ela descobre que a mãe e a irmã são bruxas e então utiliza de mágica para conquistar a popularidade. Isso eu acho que é novo.
O dom da magia aparece na adolescência. Não existe uma comunidade secreta ou uma escola bruxa, mas o dom passa de mãe para filha (só mulheres) e é a mãe ou avó que deve instruir a bruxinha no uso da mágica. Mas não é muito complicado, tem um livro de feitiços.
A história é bastante engraçada. Você vê o tempo todos as coisas dando errado. E fica pensando se dá para consertar mais essa. A Rachel me lembrou bastante a Steph de "Como se Popular" da Meg Cabot. Também em forma de narração pela personagem principal, não tem muita participação dos outros personagens.
No primeiro livro da série, Feitiços e Sutiãs, Rachel quer ser do grupo de desfile (tá mais para um grupo de dança, mas foi esta a tradução utilizada) para se tornar popular e quem sabe namorar o Raf. Mas ela não sabe acompanhar o ritmo e é desengonçada. Mas sua irmã Miri usa um feitiço para dar ritmo ao corpo da Rachel. É claro que isso não acaba bem.
No segundo livro, Sapos e Beijos, Rachel está MUITO mais madura e menos egoísta. Encara a vergonha de ter destruído o desfile. Mas neste livro, depois de um feitiço errado que faz o irmão do Raf se apaixonar por Rachel, ela retorna ao grupo dos populares e machuca um pouco mais o Raf. Até enxergar que só estava fazendo mal e tenta consertar tudo.
O terceiro livro tem um novo cenário e muitos personagens novos. Estão num acampamento. E Rachel quer ser aceita pelo grupo de meninas de seu dormitório que se conhecem há anos e ela é a garota nova. Mas logo no primeiro dia, Rachel já faz uma inimiga que quer roubar a sua vida (amigos, família e quase-namorado). Mas tudo bem, agora Rachel também é bruxa. Mas criar feitiços não é tão simples como matemática para Rachel.
Como eu disse antes, é bastante divertido. No primeiro livro perdi a paciência com a imaturidade da Rachel, mas também perdi com a Mia (em "Princesa no Limite", quase desisti de terminar de ler a série, mas valeu a pena). Lidar com o segundo casamento do pai, uma madrasta que tem uma filha mais nova, a vontade da Miri de salvar o mundo e ainda entender como funciona a bruxaria é interessante. Como eu os li fora de ordem gostaria de ler de novo, em sequência, mas ainda está muito recente.

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