O mês está chegando ao fim, ainda tenho tempo para terminar algumas leituras, mas acho que vou acabar deixando algumas para trás. Não queria começar o mês atrasando, mas me empolguei em tentar fazer mais coisa do que sou capaz de fazer. Entre 22 e 28 de janeiro consegui terminar algumas leituras importantes.
Pedagogia do Oprimido. Eu tenho um pouco de desconforto com a idolatria a Paulo Freire, por isso listei para ler um dos principais livros dele. E preciso dizer que fiquei procurando em que momento ele fosse falar de crianças. O documento coloca a importância da alfabetização dos adultos e de colocar o facilitador falando a mesma língua do aluno, a importância de colocar um senso de igualdade e aproximação ao invés da posição autoritária que geralmente se encontra. Mas no caso das crianças, a posição de autoridade só poderia ser compensada com carinho e um tratamento mais direto, como um pai ou uma mãe, só que não é isso que Paulo Freire fala. Mas para isso, fui investigar outra de suas obras, na verdade a edição da coleção Educadores que condensa o melhor das obras de Paulo Freire para a instrução de professores. O livro é bem curtinho. Terminei de ler em 24 de janeiro e avaliei com 3 estrelas. E tentando ser menos rigorosa.
Paulo Freire. Como a minha percepção não estava de todo errada, Paulo Freire foi o principal autor a se preocupar com a alfabetização de adultos, responsável pelos métodos que passaram a ser utilizados em supletivos, EJA e seja lá qual nome se usa atualmente. Ensinar a ler e escrever utilizando as palavras do cotidiano de trabalhadores rurais ou da vida familiar ajuda bastante. A matemática sendo utilizada no contexto dos usos que geralmente se faz para estes trabalhadores é muito mais efetivo do que utilizando os métodos pra crianças. E ainda tem a questão de usar a instrução política e participação social inserida no contexto de aprendizagem, muito apoiado em seus discursos. E eu fico abismada de usarem referências dele quando se trata de pedagogia, já que ele não estudou o ensino para crianças. Terminei de ler em 25 de janeiro e avaliei com 4 estrelas.
Memórias de Carlota Joaquina. Acredito que a referência mais forte de Carlota Joaquina foi a que foi apresentada no filme Carlota Joaquina. Mas esta princesa que veio para o Brasil fugindo de Napoleão também teve uma influência na criação do primeiro imperador brasileiro. E, mesmo se tratando de algo pessoal, que possa estar distorcido, mostra outros lados de Carlota, desde menina, nas cartas trocadas com os pais, com os irmãos e depois, no Brasil, na troca de cartas com seu secretário e com o marido. E finalmente uma boa leitura. Terminei de ler em 28 de janeiro e avaliei com 4 estrelas.
E a lista de livros que quero ler está cada vem maior. Ainda não consegui empolgar em terminar de ler Camilo Mortágua e sei que é esta a leitura que está mais atrasando com as minhas metas. Mas estou preferindo fazer desta uma leitura mais lenta. Agora que terminei de ler o da Carlota Joaquina, espero conseguir ler os outros livros do Skeelo que tinha separado. E vou tentar terminar bastante coisa nos últimos dias de janeiro.
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