Apesar de não ter mostrado, continuo fazendo o calendário do advento todos os anos. O que aconteceu em 2018 é que não teve vontade de cumprir as tarefas e, ao invés de continuar realizando nas férias de janeiro o que fosse importante, preferiu jogar tudo fora. Eu fiquei tão sentida que não queria fazer mais. Não tinha propósito e não estava trazendo alegria.
Apenas para constar, como nos outros anos, tirei uma foto de lembrança para um dia, colocar numa espécie de álbum de recordações da infância.
Fiz bem parecido com anos anteriores, sempre com o mesmo papel sulfite amarelo que é a cor preferida, mas ao invés de fazer quadrados, fiz retângulos empilhados para formar a árvore. A minha ideia era, como escrevi atrás, fazer as de cima mais gordinhas e as de baixo mais fininhas. No fim das contas a árvore estava parecendo um espigão. Na hora de colar na porta, a criança havia imaginado uma meia árvore e me fez montar este treco torto. Eu devia ter desenhado uma árvore e depois ir cortando. A criança teve um TOC com a variação de tamanho e espessura que deve ter pego birra. Confesso que nem eu gostei. Não ficou nem do jeito que eu queria nem do jeito que a criança queria. Vai ver que foi isso, a gente acaba passando este sentimento e muda tudo para a criança.
Sobre as atividades deste calendário, não foi muito diferente de anos anteriores. Confesso que deveria ter me dedicado mais para tentar agradar nas tarefas, mas segui com todas as que vinham dando certo e talvez o problema tenha sido esse: não tinha muita novidade.
Devemos ter feito quase a metade. Depois de muito insistir para tentar terminar, ela mesma rasgou tudo e jogou fora. A foto que eu tenho é de 23 de dezembro.
Sobre as atividades deste calendário, não foi muito diferente de anos anteriores. Confesso que deveria ter me dedicado mais para tentar agradar nas tarefas, mas segui com todas as que vinham dando certo e talvez o problema tenha sido esse: não tinha muita novidade.
Devemos ter feito quase a metade. Depois de muito insistir para tentar terminar, ela mesma rasgou tudo e jogou fora. A foto que eu tenho é de 23 de dezembro.
Sei lá o que aconteceu, entre outubro e novembro de 2019 a criança estava perguntando das tarefas de Natal. E eu estava naquela insegurança de ver tudo dando errado de novo. É tão difícil escolher as tarefas para os dias e ir distribuindo, depois fazer os papeizinhos, colar, enfeitar, e dar errado... Eu não queria isso de novo.
Eu sei que consegui um mês de novembro bem produtivo. A mais velha se auto impôs algumas metas e atingiu com certa folga. Por conta disso parou de procrastinar com coisas que gostaria de fazer. A criança cresce, vai amadurecendo, a vida muda. É impossível dizer que está tudo certo e que ano que vem está garantido. Mas eu sei que fiquei mais confiante em tentar de novo.
Como em 2019 tivemos duas experiências com peixes e que não conseguimos ainda fazê-los sobreviver por um tempo aceitável, quis usar o peixe que o papai noel trouxe como referência. Veja que usei o mesmo papel amarelo. O resultado foi esta árvore. Guardei os peixinhos no aquário, todos numerados. Cada peixinho tinha uma tarefa. Depois de realizada a tarefa ela decorava e pregava na porta do quarto.
O que ajudou a realização das tarefas, em primeiro lugar, foi tomar crédito pelo que já havia sido realizado recentemente. E em segundo lugar, o que ajudou, foi ir tirando as tarefas em ordem, quantas conseguisse realizar em sequência. Em algumas ficou alguns dias paradas, mas em outros dias conseguiu fazer até 7 com pouco esforço. E em terceiro lugar, adaptei para que algumas tarefas fossem mais simples e rotineiras, coisas que eu já sabia que ela gostaria de fazer. Então teve a tarefa de fazer a cartinha para o papai noel que ela adora, teve a tarefa de ler uma história de natal que ela procurou uma história inédita, mas também teve uma tarefa de andar de bicicleta com o papai, brincar de neném com a irmã e pintar com a mamãe. As tarefas eram vagas o suficiente para ela se adequar. E conseguiu cumprir tudo até dia 24 de dezembro, finalmente!
Não sei o que inventar para 2020, serão novos desafios. A mais nova vai precisar participar mais. Também não sei se terá interesse. Vou deixar para pensar quando chegar perto.
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