segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Item 54: Substituir o Quebra-Cabeça da Mesa de Centro

Pensando friamente, a mesa de centro é completamente dispensável, mas já que eu tenho e estou acostumada a usar ela, não queria me desfazer.
Quando eu a ganhei, estava com o tampo bastante rabiscado. Havia sido lixada, então terminamos de envernizar. Então sugeri montar um quebra-cabeça e cobrir com um vidro para dar uma nova cara na mesa e esconder os riscos. Escolhemos um que a imagem agradasse, com a dimensão compatível com a mesa. Demoramos cerca de uma semana para montar, depois encomendamos o vidro com a espessura adequada e colocamos espaçadores de E.V.A..
Colocar este quebra-cabeça demonstrou ter sido um acerto. Apesar da mesa não ter ficado vedada e permitir a infiltração de líquidos quando derrubados sobre a superfície; na maior parte do tempo, o quebra-cabeças protegeu a madeira da luz e a superfície coberta por vidro ficou mais amigável para uso.
Depois de 8 anos, o quebra-cabeça estava desbotado. E as peças já não estavam tão íntegras após alguns derramamentos. Não tem jeito, o papelão absorve o líquido e nos cantos já estava grudando no vidro.
Eu coloquei o item como iniciado no dia em que houve um novo desastre e resolvemos tirar tudo para limpar e jogar as peças fora. Não fiquem com dó, a madeira poderia estar estragada, mas o que estragou foram as peças de um brinquedo que estava lá para nós estes 8 anos. No fim, também já estávamos cansados daquela imagem.
Deixamos um tempo sem nada, mas continuei com a ideia de colocar outro quebra-cabeça lá.
Demoramos um pouco para escolher, encontrar e comprar, mas nesta minha empolgação de concluir o máximo possível de coisas viáveis, esta foi a oportunidade de terminar. 
Cheguei a cogitar deixar sem a mesa de centro e colocar um tapete na sala, mas foi uma choradeira que eu voltei atrás. Sem sofrimento. Quem sabe num outro momento me desfaço da mesa. A maioria das pessoas sente falta de espaço para a circulação, mas eu acho que a mesa convida um pouco mais as pessoas a ficarem na sala.
Começamos a montar num fim de semana de junho, friozinho lá fora e tal. Eu montei quase que sozinha toda a imagem central com seus detalhes. Mas o cenário ainda tinha uma grande plantação de flores e uma extensa porção de céu. É bem difícil diferenciar os tons destas bordas que já estão até desfocadas, por isso separei na tampa da caixa e deixei de lado para não atrapalhar. Aos poucos conseguimos preencher um pouco mais o canteiro de flores.
Não conseguimos terminar tudo neste fim de semana e deixamos mais um pouco. Estava bastante preocupada de perder peças agora que tenho criança em casa, mas consegui algumas semanas depois terminar o canteiro de flores. Engraçado como depois de bastante montado tinham partes que se encaixavam perfeitamente no encaixe, mas o desenho não tinha continuidade. Fui trocando algumas sequências até acertar. Eu preferia que não fosse possível encaixar, mas paciência, pelo menos consegui corrigir.
O céu já foi um desafio à parte. Muitas e muitas peças de tons semelhantes. Acabava que eu montava umas 4 ou 5 por dia. Como toda a parte de baixo já estava montada, aos pouquinhos foi diminuindo e deu para encarar e terminar. A minha maior dificuldade foi tempo disponível em dia claro já que a iluminação da sala não permitia a diferenciação das tonalidades. Acabei deixando para os fins de semana. Demorei muito mais tempo que da outra vez e montei a grande maioria sozinha.
Terminei a montagem no fim de agosto (dia 27), apesar de ter começado em junho. Refizemos os espaçadores e colocamos o tampo de vidro. A sala ficou revitalizada com esta nova imagem. Creio que ainda vou trocar outras vezes. Essa parte da sala é o que fica mais em ordem apesar de eu já estar alimentando a ideia de mudar o rack também. Mas isso é trabalho para outro projeto. Ainda quero fazer mais cantos vazios. E este foi mais um item concluído da minha lista.

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