segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Os Projetos da Escola

Anualmente, eu já faço vários projetos em família, mas cada vez mais, a escola vem propondo isso para nós. E nos coloca prazo para concluir os projetos. 
Em casa, o nosso desafio, além de cumprir os prazos, é utilizar apenas o que já temos em casa. Não quero ter que comprar nada, só aproveitar o que já temos. 
E cada vez mais conseguimos criar mais coisas só com o que temos. Por incrível que pareça, não sentimos a menor falta de comprar nada, e o pouco que ganhamos ou guardamos, é suficiente para enriquecer os nossos projetos.

Neste ano, tivemos um desafio de fazer uma escultura ou pintura para a disciplina de inglês e o resultado foi uma escultura de arame, com uma base de cortiça e os enfeites de miçangas. E tudo já tinha em casa. Havia a ideia inicial de uma árvore. De princípio, seria uma pintura em tela. Depois consideramos fazer uma escultura e testamos alguns materiais. Com a escolha de trabalhar com arame vieram as dificuldades e testamos diferentes técnicas de moldar o arame. Por fim, concluímos o que se esperava do projeto final colorindo as miçangas transparente com guache, representando maçãs. Tudo que já tinha em casa. Ainda tentamos explorar outras possibilidades, mas esta foi a que deu certo.
E não acabamos com nada. Nem arame, nem miçanga e nem tinta. Como alguns dos produtos eu não sinto necessidade de guardar, é até ruim que tenha sobrado, mas é por isso que não preciso comprar muita coisa.
A escultura ficou quase uma semana em casa mas acabei não fotografando. Esta foto eu trouxe da exposição da escola, por isso tanta poluição visual.
Esse acabou sendo um projeto bem simples de execução. Não deu nenhum trabalho para mim, mas teve o comprometimento das crianças.

O outro projeto foram móbiles. Por ser uma releitura das obras de Beatriz Milhazes, usamos algumas referências que combinavam coisas coloridas, com brilho e diferentes padrões. Quando eu vi que devia ser um móbile, direto pensei no móbile que fizemos para a mais nova. E, nos passarinhos que sobraram e não utilizamos. Mas ainda precisava acrescentar mais elementos e diferentes padrões. Novamente usamos as miçangas transparentes. Além da linha de pipa, procurei usar materiais recicláveis para compor a parte do brilho com lacres de garrafas plásticas. E o toque final foram as molduras de papelão. Que por coincidência tinham um tamanho bom para o passarinho. Esse papelão, já cortado deste tamanho, veio numa caixa com os livros que eu comprei pro aniversário da mais velha e eu preferi guardar, mas não sabia para quê usar. Sugeri trabalhar no papelão com diferentes técnicas, usamos colagem de figuras, encapamos com papel de presente, desenho em canetinha, desenho em caneta, colagem de lantejoula, e fomos combinando as técnicas. Esta etapa que demorou mais. E a base onde ligamos os fios era uma haste de uma antiga luminária que precisamos descartar.
A princípio iríamos fazer maior, e com mais informação, mas gastamos tanto tempo nas molduras que foi melhor fazer o mínimo.
De novo, do que eu já tinha em casa, não precisei comprar nada, mas também não acabei com nada. Consegui usar quase todos os passarinhos de dobradura que já estavam prontos, sobraram 3. Também tinha mais papéis para dobradura que estavam cortados e guardados que não precisei usar. As miçangas ainda sobraram um pouco, a linha.... Como estava apertado de tempo, limitamos os lacres de garrafa pela quantidade de passarinhos e molduras e descartei os que sobraram. Já não estou juntando mais. Foi uma experiência interessante.
Esse ficou tão bonito que tentei tirar foto em casa. Infelizmente a iluminação não ajuda, na maioria dos ângulos eu tinha outras coisas por trás. Além de ser visível por qualquer ângulo, ainda gira.

Ainda fizemos outros projetos menores... Provavelmente não cabe muitos comentários, então não devo contar sobre elas. Em algum momento pode aparecer algum dos outros projetos.

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