domingo, 25 de novembro de 2018

O que eu Aprendi com o Minimalismo em 2018

Incrível como eu sempre continuo aprendendo e tenho certeza que tenho muito a fazer para ser minimalista.

Em anos anteriores, eu refleti muito sobre os meus excessos. E continuo achando que as pessoas começam a falar de minimalismo e vão logo pegando as coisas e jogando tudo fora.
Eu descobri que eu não tenho muito o que comprar e que eu não preciso comprar muita coisa.
Esta semana, lendo outros blogs, eu me dei contar que os meus móveis são minimalistas. Apesar de eu não ser capaz de manter as superfícies livres: tenho muita poluição visual, ainda brigo muito pela bagunça escondida. Evito ao máximo guardar o que eu não sei se vou usar ou não pretendo manter. Com isso, enlouqueço o resto da família que acha que a minha casa é uma bagunça. Mas a parte de dentro dos armários tem se mantido cada vez melhor. De tempos em tempos pego alguns espaços para organizar e percebo que eles têm se mantido em ordem.
Não posso deixar de falar dos meus excessos. Com relação a roupas, pelo menos as minhas, estou melhorando. Não tenho comprado nada e até tenho conseguido separar algumas peças ocasionalmente. E para mim funciona assim. Se eu pegar e tirar um monte de roupa do armário como fiz em outros anos, posso me pegar procurando a roupa para usar de novo. E o outro sinal positivo é que tenho conseguido encarar aquelas partes do armário que evitava mexer. Como meu corpo ainda está em transformação, por conta da gravidez do ano passado, acredito que em 2019 conseguirei tirar muita coisa que já não me veste mais e que não pretendo vestir mais.
Já as roupas das meninas, ainda preciso melhorar. Estou conseguindo separar para usar as roupas antes de perder. Mas agora estou deparando com excessos de ter mais roupa do que conseguimos guardar. Passei a organizar sacolas para 3 crianças, e dá pra dividir uma quantidade boa para cada uma. Também não tenho tido a necessidade de comprar nada. Eventualmente compro, mas para agradar apenas.
Meu outro excesso que eu tento me convencer que está contido são os produtos de cuidados pessoais. Já reduzi muitos produtos e tenho tentado deixar a bancada o mais vazia possível. Acredito que em menos de um ano terei alcançado o meu ideal. Ainda que tenha excessos, será bem pouco. Mas demorei alguns anos para chegar a isso. Valeu muito a pena toda a dedicação que tive.
E por fim, me preparo para encarar os meus excessos de escritório. Cada vez mais tenho separado as coisas em sacolas e tenho tentado entregar para as pessoas e os lugares certos. Depois de 10 meses, entreguei os brinquedos das crianças. Mas dificilmente consigo manter a bicama vazia. Sempre tenho coisas em trânsito. A ideia é que estas coisas fiquem no espaço que tenho no armário do escritório. E é nisso que estou trabalhando.
Ainda sobre excessos, eu conto melhor isso quando falo dos livros que dei ou troquei, mas tenho tentado reduzir a ocupação da minha estante. Eu diria que não estou indo muito bem. Mas acredito que por enquanto foi apenas um começo.
Agora falando do que deu certo: meu marido tem se mantido fiel a tirar uma peça para cada peça nova que adquire. Em alguns casos, tira até duas.
Quando trocamos a mesa da sala e precisei comprar toalhas maiores, tirei 5 toalhas mas só comprei 2. E fiquei com mais 2 que ainda consigo usar. 
Quando pediram pra eu ver se tinha alguma coisa para levar para uma pessoa que vai ter bebê, separei metade das mantas que tenho e que certamente não vou usar mais. Ainda separei algumas fraldinhas que não vinha mais usando agora que cresceu.
Dispensamos a faxineira e ainda não estou ficando louca. A roupa para passar não aumentou apesar de não dar conta de toda a limpeza e deixar algumas coisas acumulando.

Agora, os meus desafios: preciso mesmo deixar a mesa da sala vazia e a bicama do escritório vazia. Não tenho sido capaz.
Preciso reformar alguns móveis na sala e tirar algumas coisas que não deveriam estar lá.
E preciso eliminar muita coisa das superfícies sem esconder nos armários e maleiros. O próximo passo será esvaziar os maleiros.

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