quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Dicas de uma Jornada Minimalista

Estas dicas que eu pretendo colocar, na verdade é só um reforço do muito que você pode encontrar por aí. Como eu não queria, ou não aceitava rótulos, sempre me orientei por meus instintos, e procurei, na experiência de outros, aquilo que me interessava pontualmente. O que eu de fato aprendi, depois de tantos anos, que a experiência me demonstrou que muitas destas dicas já estavam por aí.

Leia e estude sobre minimalismo. Nem só de Marie Kondo se pode organizar uma casa. Existe todo um processo, de certa forma filosófico, que te prepara para aceitar os conceitos do que pretende viver. Sim, cada um visualiza da sua forma. Aquelas fórmulas batidas dos baldes de triagem sempre são citados, mas as experiências dos outros, apesar de não ter nada a ver com a sua forma de pensar e agir, ou com os seus gostos, no fim, podem ser customizados ao seu gosto para facilitar a sua vida. Não recuse este tipo de material sem conhecer.

Desentulhe a sua Vida. Fazer uma grande limpeza da casa é maravilhoso, mas se não for tirando tudo aquilo que suga as suas energias, não vai ficar satisfeito. Provavelmente quando vir a sua casa mais livre, vai começar a descobrir outras coisas que te limitam, te prendem e sugam a sua vida. Esta jornada não é material, não são só os objetos. 

O minimalismo é apenas um Meio, não um Fim. Isso é algo que eu li em muitos lugares. As pessoas que odeiam ou condenam o minimalismo, enxergam este como um fim, um concurso de quem consegue viver com menos coisas. Mas a maioria das pessoas que aderem a este modo de vida estão atrás de outras coisas: equilibrar as contas e não ter dívidas, se aposentar cedo e viver de renda, simplificar a vida e passar a mais tempo com a família, ter uma vida ecologicamente correta (produzir menos lixo, produtos mais naturais e menos agressivos, e assim vai...). Como cada um associa a sua busca, é a escolha de cada um. Mas o minimalismo é um meio de atingir isso.

Ninguém acorda minimalista. Tem gente que nunca viveu na opulência ou na riqueza e que pode se considerar minimalista, mas apesar das dificuldades, a maioria tem ambições relacionadas a consumo. E é isso que a sociedade tenta te impor. A inveja não é considerada um pecado capital por acaso, é bastante comum (o que não quer dizer que uma pessoa minimalista não sinta inveja!). Mas o desejo por ter, ou consumir não some de repente. Existe um processo, que leva tempo, para você entender e se conscientizar de quais as mudanças de hábitos que serão necessárias. Até lá, você vai agir por tentativa e erro. E vai errar muitas vezes. Vai descartar coisas que vai se arrepender e vai se achar a pessoa organizada até voltar a olhar para o seu trabalho dois anos depois e perceber que estava uma droga. Mas tudo bem. 

Só agora que estou lendo e estudando melhor o assunto, vejo que aprendi muito pouco e estou muito longe de fazer um bom trabalho. Aprendi lições valiosas errando. E ver que superei estas etapas de aprendizado que poderiam ter significado umas 30 páginas me faz ter vergonha,

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