Os livros que eu Dei/Troquei 2019 - Parte 1

Em 2018 não consegui trocar muita coisa. O ano foi bem parado. Em 2019 fiquei com muitos livros disponíveis para trocas e aos poucos consegui trocar alguns. Confesso que não fui muito bem em doar. Eu pretendia tirar alguns livros da estante, principalmente para abrir espaço para os livros das crianças, mas não avancei muito bem.

Voltando aos livros, em Janeiro consegui enviar Uma Breve História do Mundo. Eu gosto muito de livros de História, mas acabei por me dar conta que dificilmente teria chance de ler este novamente. Como eu já tinha enviado Uma Breve História do Século XX, este foi em sequência. Foi uma boa troca. E eu já estava com 69 livros disponíveis. A média do ano passado eram 61 livros.
Apesar de não ter trocado mais livros em janeiro, separei o Mônica(s) que eu havia comprado e levei para a minha irmã e meu cunhado. Eu me dei conta que o livro era muito a cara deles e eu já estava satisfeita de ter lido. Na verdade, não tem muito o que ler, eram ilustrações com quase nada de texto, mas de qualquer forma é uma edição encadernada que estava na minha estante junto com os outros livros. E este não conta como troca, é apenas um a menos que eu tenho em casa.
Em fevereiro, consegui mais algumas solicitações, primeiro foi Beije-me Onde o Sol não Alcança, um romance de título promissor, mas que é bem diferente da imagem que passa. Conta, através de cartas e extratos de diários, o triângulo formado por um conde russo decadente, uma baronesinha do café e uma negra liberta. A história é interessante, me atraiu pela localização que me lembrou a da Novela Orgulho e Paixão. Mas também resolvi que não vou ler de novo. Talvez interessasse para a minha sogra, mas deixei passar. Ela está cada vez mais exigente com o que lê e sempre lê com pressa.
Também recebi uma solicitação por outro dos meus livros da Lygia Fagundes Telles: A Noite Escura e Mais Eu. Já falei que eu gosto muito dos livros dela, mas como muitos são coletâneas de contos, eles às vezes se repetem. Então meio que eu até li mais de uma vez alguns deles. Mesmo os romances, provavelmente eu leria de novo, mas são um pouco mais fáceis de achar. Então não tenho tanto apego assim e preferi deixar para troca para diminuir a quantidade de livros que eu tenho.
Ainda em fevereiro recebi mais uma solicitação para Murmúrio. É o último livro da série Riley Bloom que eu havia acabado de ler. E claro que aproveitei para já trocar. A série é ok, eu peguei para ler logo que terminei Os Imortais para não perder o pique, se demorasse iria esquecer o contexto. Mas com certeza daqui a uns dois anos, se eu tentasse pegar para reler, não iria me interessar. Estou com os outros volumes disponíveis para troca e espero conseguir enviar até o final do ano.
Como já não estava conseguindo ler muitos livros meus, meio que eu já esperava ficar um tempo sem trocar. Mas recebi duas solicitações na última semana de março. Enviei Chantel, uma edição da Harlequin de livro da Nora Roberts. Eu precisei ler o livro 2 da série O'Hurley e depois comprei os livros 3 e 4 numa promoção pela internet. Como estou tentando ler e passar pra frente os livros que não me interessam manter, corri para ler estes e terminar a coleção. Chantel é o livro 3 da coleção. Cada volume conta o romance de um dos filhos de um casal de músicos itinerantes. Chantel é a atriz de Hollywood.
O outro livro que enviei em março foi Viagem ao Brasil. Na mesma época que eu li Maddy também precisei ler Viagem ao Brasil e esta edição da Martin Claret eu tinha acabado de comprar. Eu não me incomodo de ler livros pocket e até gosto de algumas edições, mas se engana quem pensa que é uma leitura de uma noite. Demorei mais de uma semana para conseguir terminar. Este já estava para troca uns bons anos, e finalmente pude passar pra frente. Este livro me interessava porque meu único contato havia sido a obra Hans Staden de Monteiro Lobato. Viagem ao Brasil não é uma leitura para criança, mas é uma ótima obra sobre a origem do Brasil.
E ainda em março, recebi uma solicitação para Os Diários de Agatha Christie. Foi um livro sensacional que eu li para fechar todas as leituras da Agatha Christie. Apesar de ter gostado bastante dos livros, tive certeza que não leria de novo. E este livro com os Diários precisa ser lido mesmo junto com os outros, então não tive por que tentar manter comigo.
Impressionantemente, já passei da metade da minha meta de trocas e estamos no começo do ano. Sei que a partir de agora será mais devagar porque estou com menos livros disponíveis, mas estou bem satisfeita.
Depois de enviar Os Diários de Agatha Christie, no começo de abril, recebi a solicitação por Trace, o último volume da série O'Hurley. É espantoso como consigo trocar rápido os livros da Harlequin. E enfim, o mais velho dos irmãos, que fugiu de uma carreira artística, acaba também cativado por sua alma gêmea.
Ainda em abril recebi na mesma semana duas solicitações, uma foi o envio de Senhora, a Bruxa. Apesar de eu ter amado o livro Senhora, de José de Alencar, estava com medo do que esta adaptação poderia me frustrar. Mas as principais características da obra se mantiveram e o desenvolvimento, apesar da bizarrice, ficou bom. Só que eu resolvi que não pretendia manter, e junto com os outros livros da coleção, disponibilizei para troca. Não me arrependo. Ficou vários anos na estante aguardando e agora enviei.
E a outra solicitação de abril foi por A Mágica da Arrumação. Eu demorei muito tempo na leitura, não achei que estava pronta para encarar, mas depois que terminei e comecei a assistir a série, percebi que não teria muito com o que eu voltar a ler. Por isso coloquei para troca na mesma semana que foi solicitado. E este foi o décimo livro enviado no ano.
No começo de maio recebi mais 3 solicitações no feriado. Dois livros certamente foram decorrentes do envio anterior de Senhora a Bruxa, pois a mesma pessoa solicitou Dom Casmurro e os Discos Voadores e O Alienista Caçador de Mutantes. Como já havia contado antes, esta coleção é bem interessante, mas dificilmente eu teria curiosidade para ler de novo. É uma chance para diminuir a quantidade de livros que eu tenho.
E a terceira solicitação foi um livro que recebi numa troca: Malu de Bicicleta. Eu tinha a curiosidade no livro porque vi que havia um filme nacional. Eu gostei da história, me marcou em algumas passagens. E continuo gostando do autor. Mas tenho certeza que não voltaria a ler como a maioria dos livros que eu tenho.
Como nos anos anteriores, já que ultrapassei a minha meta é hora de publicar. E se conseguir tirar mais alguns livros, volto a contar no fim do ano com o balanço. Estes primeiros meses se mostraram bem animadores. Finalmente estou perto de liberar a primeira prateleira para os livros infantis, mas mais do que isso, diminuí as pilhas de livros a frente das prateleiras.