Entra ano e sai ano e eu volto aqui para falar de sapatos. Mas não se preocupe, é coisa boa.
Diz que mulher adora sapato e sempre quer comprar mais. Eu fiquei bastante deprimida quando descobri uma sandália que eu não sabia que eu tinha. Vim lamentar aqui várias vezes. Mas achei mais produtivo trazer um retrospecto do ano. Algumas decisões deixei amadurecendo no começo de 2018, mas a maioria das descrições eu deixei prontas desde 2017.
O que entrou:
O primeiro susto foi a sandália. Ela não entrou propriamente na minha casa, mas eu não sabia que eu tinha o que é quase a mesma coisa. Tomei um susto quando vi com a etiqueta. Ainda ficamos um tempo conversando, mas não consigo lembrar claramente de ter comprado. Acredito que comprei por impulso junto com outro sapato e acabei esquecendo na gaveta. Depois desse susto, prometi ao meu cônjuge que não compraria nenhum sapato tão cedo. O único calçado que estava autorizada a comprar seria o tênis para substituir o antigo. É, aquele mesmo que eu mostrei no ano passado. Mas ele ainda está no meu armário e eu não comprei nenhum tênis novo.
E eu cheguei a entrar em duas lojas em algumas ocasiões e resolvi sair de mãos abanando. Não é um momento propício para eu comprar sapatos. Além de que, eu prometi, lembra? Quero me manter fiel à minha promessa e reduzir a quantidade de sapatos que tenho até conseguir esvaziar uma gaveta. E já estou perto disso.
O único calçado novo que entrou na minha gaveta foi esse chinelo que ganhei num casamento. Foi bem curioso que quando começaram a distribuir eu vi e saí de perto para não ser espremida na fila. Depois, outra pessoa se ofereceu para ficar na fila por mim e eu agradeci e recusei. Alguns minutos depois, a pessoa da equipe que estava distribuindo passou na minha mesa para saber se eu não queria o chinelo e só saiu de perto quando eu disse o número que calçava e deixou um par para mim. Vê só, até fazendo pouco caso acabei ganhando um par de chinelo que eu não precisava. E como não gosto muito desse modelo, nem sei se vou chegar a usar. Pelo menos não ocupa muito espaço.
Total: +1
Total: +1
O que saiu:
Acho que eu contei aqui que resolvi dar um sapato de salto plataforma que eu tinha. Resolvi que eu não iria usá-lo então dei para uma pessoa que havia cobiçado um outro calçado já que calçamos o mesmo número. Creio que ficou feliz, e eu não senti falta. Não achei que era momento para dar mais nenhum, mas mesmo assim tenho muitos sapatos de pouco uso. Eu estava tão concentrada em me desfazer do calçado que nem pensei em fotografar. Vocês vão ter que acreditar em mim.
Além do par de sapato de salto que dei, por boa parte do ano estava usando um sapato preto em camurça, mas o salto de borracha caiu. Sempre usei muito tempo depois de perder o salto, mas desta vez preferi deixar de lado. O barulho da cabeça do prego batendo no chão estava me incomodando. Não sei se tento mandar consertar ou vejo como uma oportunidade para partir para o próximo. Vou deixar ele mais um tempinho guardado até resolver. Caso resolva descartar, não pretendo procurar um substituto, vou usar um outro que eu tenho e quase não foi usado. E acabei reformando o sapato. Ele agora é o recuperado. Quando voltar a trabalhar já terei ele de volta.
Cada um é cada um, mas uma coisa que aconteceu na primeira gravidez e que estava acontecendo na segunda é o inchaço dos pés. Junto a isso, o aumento do peso localizado muda a pisada. Então ao mesmo tempo que não é qualquer sapato que me serve, o sapato que eu uso na gravidez não dá mais para ser usado depois que a criança nasce. Fica completamente destruído. Sei que estou sendo um pouco dura, mas é o que me parece mais sensato. Então escolhi um par de sapatos confortável de salto baixo que estou usando direto. O solado já está bem gasto e deformado, em um dos pés a flor que tem aplicada está descosturando e ele está começando a ficar manchado de suor, então só precisava durar os meses que faltavam até a criança nascer. Se não fosse um sapato bom, não teria durado nada. Mas foi melhor assim. Depois disso, provavelmente vai para o lixo (junto com o outro que ficou guardado e está meio que na mesma situação). Também não preciso pensar em reposição para este sapato. Posso usar um dos que está guardado. E como a criança nasceu antes da hora, o sapato ainda podia ser usado, mas depois de muito pensar, achei melhor mesmo jogar fora. Na outra gravidez eu também tentei voltar a usar o sapato antes de ter certeza que deveria descartar.
Não vou contar com o que eu não sei, mas também tenho outros calçados que pretendo usar quando estiver em casa (embora fique a maior parte do tempo descalça) e que devem sofrer um desgaste mais intenso. Nada que dê para afirmar a necessidade de descartar, mas não tenha dúvidas que se machucar o meu pé estará com os dias contados. Em 2017, o que eu usei foram estes 3.
Não vou contar com o que eu não sei, mas também tenho outros calçados que pretendo usar quando estiver em casa (embora fique a maior parte do tempo descalça) e que devem sofrer um desgaste mais intenso. Nada que dê para afirmar a necessidade de descartar, mas não tenha dúvidas que se machucar o meu pé estará com os dias contados. Em 2017, o que eu usei foram estes 3.
Total: -2 (quase -3)
Balanço Final:
Estou muito longe de chegar na quantidade que eu escolhi como ideal. Ainda não dá pra dizer que reduziu porque o balanço está dando -1. Todo começo de ano consigo refletir um pouco e separar alguns objetos. Este ano tenho alguns sapatos que pretendo usar mais intensamente e pretendo continuar mais um tempo sem comprar com exceção dos itens de reposição (que neste caso é só o tênis, ainda) para continuar diminuindo. Percebo que apenas isso já ajudou bastante. Aos poucos estou usando os que estão em excesso e em algum momento vou poder comprar.
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