Considerando que a numeração de vestuário não é suficiente padronizada, parece um item bobo. Mas não se trata de capricho.
Minha filha está ficando cada vez mais exigente ao vestir as roupas e claro que tem demonstrado uma série de preferências. Então fico incomodada de ficar suplicando pra criança vestir uma roupa e esta ficar pequena, ou enviar uma roupa para a escola que veste curto. E esta era a grande tortura que eu queria me livrar. O meu maior tormento era não dar conta de guardar tudo no guarda-roupa e nunca saber o que eu tenho para vesti-la.
O que eu queria definir nesta tarefa era separar o que eu sei que cabe do que eu sei que não cabe e não perder tempo tentando vestir as roupas do talvez.
A verdadeira conclusão do trabalho seria depois de comprar as roupas que estão faltando e organizar o guarda-roupa sem precisar fazer uso da cama adicional que tem no quarto.
Boa parte do trabalho eu fiz numa sentada, fiquei com bastante dor nas costas mas adiantei boa parte do trabalho.
Redistribui os espaços do guarda-roupas para realocar tudo o que eu tinha mas ainda continuava sobrando um pouco.
Depois montei as sacolas de roupas que seriam devolvidas, as que vão para doação e as que vou guardar. Primeiro guardamos as roupas que vão ficar para o futuro, a menor das caixas. Ainda havia uma sacola com roupas para devolver e mais três caixas com roupas, meias e sapatos desde recém nascido até um ano. Algumas roupas eu havia passado para outra pessoa que me devolveu depois de usar. Consegui as pessoas que vão receber as roupas que sobraram. Então organizei e separei para entregar. Não perdi muito tempo costurando as peças, ou lavando de novo para tirar as manchas. Se a pessoa que receber tiver um pouco de paciência, faz isso mais rápido do que uma saída para escolher e comprar tudo o que veio de graça.
Eu havia comprado algumas roupas para repor tudo o que iria retirar num tamanho compatível. Claro que ainda ficaram algumas guardadas para mais pra frente que estão grandes. Mas todas elas estão em condições de uso, guardadas nas gavetas, separadas em conjuntos e peças avulsas, em roupas de frio e de calor.
O problema é que acabou o espaço que eu tinha separado mas ainda sobrou roupa que ficou por cima da cama extra do quarto. E agora entrei no momento do talvez. Precisava experimentar as roupas que talvez caibam para retirar do armário as que não cabem mais e colocar as que estão empilhadas do lado de fora. Só que as sacolas continuaram chegando e eu tendo cada vez menos paciência para encarar a confusão.
Entrei num ritmo bom de lavar e passar roupa e provavelmente posso manter menos peças em uso sem precisar repor as que for retirando do guarda-roupa, então creio não precisar de mais espaço. Mas esta é uma tarefa que exigiu muito tempo, por isso demorar tantos meses para a conclusão.
Sem sombra de dúvida essa tarefa foi a que eu mais tenho gastado tempo e nem estava perto de sentir que tive resultado. Quantas vezes pensei em dar por encerrado e tal. Mas ficava sempre um residual que parecia que não ia acabar. Estava parecendo uma novela.
Foram meses e mais meses fazendo de pouquinho, experimentando roupas e separando. Mas parece ser um trabalho infinito. Com a chegada do inverno que durou pouco mais de uma semana, precisei testar as roupas de frio e a verdade é que o ano inteiro temos usado roupas de meia estação. Então consegui retirar muitas das roupas do armário e praticamente já devia caber tudo. Mas eram tantas roupas que eu resolvi dar um basta. E ainda chegavam mais roupas aos poucos. Fiz uma triagem rápida em tudo o que eu tinha em casa e retirei duas sacolas gigantescas de roupas e sapatos.
Também ajudou muito para poder marcar os nomes nas roupas. Estou muito longe de terminar de marcar, mas finalmente terminei a separação do que não cabe mais.
Desculpem pela enrolação, mas a realização desta tarefa foi uma sucessão de enrolação. Agora tenho uma rotina de sempre perguntar se a roupa está confortável, se ela gosta e ir separando do guarda roupa. Também estou organizando melhor o armário para experimentar antes de guardar as roupas que recebo. E também controlo o tamanho da pilha de coisas que chega para não deixar crescer tanto assim a pilha. O problema é que qualquer imprevisto vira uma bola de neve e eu tenho que começar de novo. Não tenho como descartar esta possibilidade, mas prefiro crer que o pior já passou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários, sugestões e críticas são bem vindas desde que feitos com educação. Obrigada por deixar seu comentário.