quarta-feira, 13 de abril de 2016

Em Busca de Auto-Conhecimento

É tão difícil encontrar o equilíbrio da quantidade de coisas que eu necessito ter que passo mais tempo odiando ter do que aproveitando o que eu tenho. Também acabo vivendo mais do futuro de quando eu tiver a despensa ideal, a estante ideal, o guarda-roupa ideal e não sei dizer o que eu preciso, só sei que não cheguei lá.
Eu já contei para várias pessoas que se casaram há menos de um ano que o maior aprendizado após o casamento não foi a convivência, mas o processo de auto-conhecimento em que eu me vi. Temo ser repetitiva neste aspecto, mas foram coisas que não aconteceram comigo ao ter ido morar sozinha, porque me pareceu uma coisa temporária e aconteceram de forma surpreendente quando comecei a construir um lar.
Eu já não faço este tipo de crítica para elas, mas cada vez mais me impressiona a postura das minha irmãs de reproduzir hábitos da minha mãe na casa delas por que elas foram criadas assim. Não que a minha mãe seja uma aberração de hábitos bizarros, também não é o caso do meu pai. Mas eu sou uma pessoa diferente dos dois (cada ser humano é único, lembra). E por mais que ambos tenham me ensinado muita coisa, concordando com eles ou não, eu entendi que deveria seguir as regras da casa. Mas a minha casa não precisa seguir as mesmas regras.
E foi assim que eu comecei no processo de auto-conhecimento para estabelecer como seriam as regras da minha casa. Em algumas situações tivemos conflitos e chegamos num meio-termo, mas felizmente ambos estavam abertos a encontrar uma solução que agradasse aos dois. Vejo que para muitos casais, o homem se abstém de opinar ou vai fazendo do seu jeito até ter um atrito. Penso que essas pequenas coisas que não são discutidas abertamente desgastam uma relação e podem acabar com um casamento. 
Eu prefiro pensar que eu já superei esta etapa. E também obtive várias vitórias para as quais mal perdi tempo comemorando e fui reclamar das minhas pendências. Mas alguns comentários depreciativos sobre a constante bagunça dos ambiente me fez reforçar o meu amor-próprio e reclamar das minhas vitórias. Tenho certeza que há um tempo atrás eu teria passado horas chorando pelas palavras maldosas. Hoje percebo a tendência natural de algumas pessoas de fazer comentários depreciativos e procuro lidar melhor com elas. Compro as brigas que sei que podem ter resultados. A grande maioria eu guardo numa caixa que eu não sei onde fica e já esqueci o que eu guardei. Se alguém me perguntar, eu não lembro.
Eu não queria falar de nada tão pessoal, mas devo acabar escrevendo mais sobre esta busca bem como fazer uma lista de 5 Pensamentos, Preconceitos ou Hábitos para terminar.
Também quero colocar algumas vitórias pelas quais me orgulho e vão fazer bem para a minha autoestima. Todas as minhas listas têm me ajudado na melhoria do meu bem-estar.

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