quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Mais Pesado que o Céu

Venho experimentando livros de não-ficção. Confesso que a maioria não é fácil de ler. Mas sempre tive um pé atrás em ler biografias. É como se todo mundo virasse perfeito depois de morrer. A obra se limitaria a elogiar o morto. Os vivos também são preservados dos aspectos mais sórdidos. Mesmo em livros de memórias, me parece que a pessoa escolhe qual faceta que vai apresentar. 
Então escolhi ler uma biografia que tratasse de alguém que eu não admiro nem sou fã. E desta forma consigo fazer uma boa leitura sobre quem está sendo apresentado.
"Mais Pesado que o Céu" me despertou para vários aspectos que eu não imaginava. A visão deturpada que sempre foi passada de que os músicos precisam da droga para se inspirar, de que todo músico é drogado e de que os poetas morrem cedo foi a primeira delas. Não vou discutir o que veio antes: o ovo ou a galinha. Neste aspecto foi um pouco mais do mesmo, mas sem colocar a culpa em uma coisa ou outra. 
A quantidade de pessoas que contribuiu com seus relatos e permitiram que o autor costurasse a história reconstruindo o passado com uma riqueza de contribuições foi outro aspecto positivo. Houve o bom senso de utilizar uma versão possível sem descartar as outras e ainda sem inferir como sendo a verdade.
O livro é bem extenso. A leitura foi um pouco lenta nos primeiros anos de infância até o início das primeiras formações de uma banda. O Nirvana acaba sendo uma pequena parte da carreira de Kurt. Em tempos em que as bandas persistem por 30 anos, é até estranho pensar que fez tanto sucesso em tão pouco tempo. Apesar de algumas músicas terem feito muito sucesso, muitas mais foram gravadas e deixadas de lado. Apesar de não ser fã, eu ouvia algumas músicas durante a narrativa como se elas estivessem tocando.
Pessoas não seguem nenhuma lógica e é típico da natureza humana. Impressiona saber da obsessão para preservar a voz e as mãos e o total descaso com a integridade e amor-próprio. 
Alguns fatos levantados são críticas à sociedade e confrontados pela visão de "especialistas". Não me parece algo que seja arranjado. De fato existe muito preconceito com remédios para quem é diagnosticado com DDA. As gravadoras depois reconheceram as práticas tanto quanto arbitrárias.
Os capítulos que tratam dos últimos dias, do suicídio e das últimas horas de vida são impressionantes. Apesar do fim ser conhecido, em alguns momentos parecia ser possível que a história mudasse. É triste saber da quantidade de vezes que ele esteve muito perto da morte e foi ressuscitado enquanto que tantas outras pessoas lutam para viver e não têm a mesma sorte. Mas paciência. Admiro todos aqueles que salvaram esta vida.
Não vou estender o assunto já que, como disse, não era e continuo não sendo fã do cantor nem do grupo. A minha visão não mudou após esta experiência mas passei a respeitar grandemente autores como este que soube transformar algo que poderia ser um tributo a um ídolo em uma experiência de vida bem contada. Não sei se um fã diria a mesma coisa, mas também percebi que o autor soube valorizar o que havia de melhor em seu personagem.
Provavelmente a biografia de um artista que não cometeu nenhum destes excessos não venda livros, mas existem tantas pessoas maravilhosas que podem ter sua vida contada que acredito que um bom 'biógrafo" pode até transformar um zé ninguém em alguém valoroso. Recomendo ler esta obra e estou atrás de outras do tipo. "This is a Call" será a próxima.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Rever e Renovar

No ano passado eu resolvi repensar o que eu queria para a minha vida e comecei a usar o blog como local de expressão para os meus pensamentos. Foi quando resolvi trocar as resenhas pelos resumos e pelos balanços mensais das minhas metas com as capas do que eu li. Não inventei nada, só repeti o que outras blogueiras fazem e o que eu compartilhava no Facebook em um dos grupos que participo. Imagino que estou mais perto de encontrar a cara que eu quero dar para o blog.
Em 2015 me distanciei bastante de algumas atividades online e inclusive deixei de participar de alguns grupos e seguir alguns blogs e comecei a acompanhar outros. 
E neste fim de ano, depois que acabei as aulas da pós tenho revisto tudo o que fiz ao longo do ano e tentado por a casa em ordem. Atualizei e finalizei uma série de postagens que estava como rascunho para publicar e nestas estão vários itens concluídos que nunca haviam sido comentados. Isto não faz parte dos itens, mas finalmente falei sobre o item 05, o item 17, o item 68, o item 53 e o item 32. Se estiver faltando algum, já deve estar rascunhado para publicar em breve.
Tenho passado por um período de pouca leitura e por isso fiz algumas tentativas de avanço em outros itens da lista. Entre o fim de novembro e começo de dezembro o que mais consegui fazer foram planos. Pouca coisa avançou até agora. 
Um item que foi concluído é a leitura das revistas, item 29. Ainda tem uma edição mensal que chegou em casa e está em andamento. Projeto para as férias.
A arrumação das roupas teve novas etapas e agora tem uma parte do guarda-roupa que está ok. A Ágata tem resistido a experimentar, mas preciso esvaziar a pilha para poder guardar o resto. A danada está crescendo, e isto é bom, mas ainda tenho muitas e muitas pilhas.
Também estou com umas ideias para as roupas do meu guarda-roupas e quero trocar algumas coisas de lugar. Por isso, creio que vou ter mais acesso a tudo o que eu tenho para não juntar tanta coisa. Aproveitei os primeiros dias de férias para também concluir o item 33.
Também comecei a pegar uma coisa ou outra para costurar e devo retomar a arrumação em breve.
Percebo algum avanço no consumo dos cremes e sabonetes, mas ainda tenho muitos potes em cima da bancada. O mesmo para os perfumes. Até consegui não ganhar outro perfume, e sinceramente, será um presente muito aproveitado.
Sabe que tentei pegar de novo as agendas antigas mas não fui muito longe. Ao menos estou me preparando para usar melhor meus papéis e canetas.
Uma outra tarefa que estou ensaiando a cumprir é fazer biscoitos com a Ágata. Já tenho tudo em casa, mas tive outras prioridades. Devo fazer num próximo fim de semana.
E por fim, outra atividade que quero passar a me dedicar são as montagens das fotos para os álbuns. Está tudo separado. Só preciso de tempo e coragem.
De uma forma geral acredito que foram bons avanços enquanto que tem outros itens próximo de conclusão também. 2016 vai ser um ano de muitas conquistas, estou apostando. E provavelmente vou ver os resultados pouco a pouco.

Balanço do Projeto de Organização Pessoal
Décimo Sétimo Mês
itens concluídos: 18
itens em andamento: 35
itens pendentes: 54
itens cancelados: 0

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Item 32: Separar Todas as Roupas Manchadas

Um grande dilema de quem trabalha fora é colocar alguém para ajudar com o serviço de casa. Morando em apartamento, o espaço é pequeno. Mas eu tenho relativamente muita coisa e pouquíssimo tempo. Dificilmente conseguiríamos dar conta de tudo sem ter alguém para ajudar em casa. Eu conto com o serviço de uma faxineira que vem uma vez por semana. A proposta é fazer uma faxina completa e passar roupa. Como o apartamento é pequeno e são poucas pessoas, não é um trabalho para mais de 5 horas, então pode ser feito em um dia. Eventualmente, algumas tarefas excepcionais procuro dividir para não sobrecarregar. E as limpezas mais pesadas, muitas vezes prefiro eu mesma fazer.
Uma coisa que sempre foi complicada é conhecer o seu jeito. Quando moramos na casa de nossos pais, a casa é do jeito que os pais querem. Mas depois que mudamos para a "nossa" casa, temos de descobrir como é o nosso jeito. Algumas decisões tomamos sem perceber, mas outras são grandes conflitos, principalmente depois de estar acostumados. Mas escolher dentre as tarefas que cada um pode realizar de forma harmônica na família não é o mais difícil. Com o tempo curto, acaba aparecendo alguém de fora para ajudar. E esse alguém nem sempre aceita o "seu" jeito. Conseguir uma faxineira, principalmente caprichosa não está fácil. Acabo passando alguns períodos sem ninguém. Por enquanto, ainda me irrito quando chego em casa e preciso arrumar a bagunça, mas preciso manter o serviço. Sinto não conseguir deixar mais coisas para outras pessoas fazerem, sinto sempre que estou em débito com a minha casa. E o resultado por deixar outra pessoa fazer é que o jeito da pessoa lavar roupa deixava manchas de amaciante.
Eu experimentei algumas tarefas que eu pudesse deixar para outra pessoa fazer que tivesse o resultado aceitável, mas mesmo eu não sendo chata com roupa, não dava para ficar com as roupas manchadas. Tentei diluir o amaciante, pedi para colocar menos para não pingar na roupa (que é o que eu faço) mas não adiantou.
Eu não quis ofender dizendo que a pessoa faz errado, mas eu estava tendo que lavar roupa na mão e bater na máquina duas vezes o que é um baita desperdício de tempo e de água. Então preferi deixar a roupa apenas para eu lavar. É uma correria danada todos os fins de semana. Eu preciso estar com a roupa em dia para passar uma vez por semana e sempre ter roupa limpa pra usar. Claro que esta rotina me obriga a ter um pouco mais de roupa do que o estritamente necessário, mas é importante definir esta rotina para saber a quantidade de roupas de cada tipo ter para conseguir guardar no armário. Mais do que isso, preciso descartar.
Voltando para as roupas manchadas, a maioria eu mesma já havia esfregado, mas como eu não passo roupa, algumas vezes eu só descobria que a roupa estava manchada depois de sair de casa já que geralmente eu me visto com luz indireta, na penumbra ou até no escuro. Embora eu tenha preferido eu mesma lavar a roupa, inclusive o que se lava na mão e separar para tirar as manchas, passar roupa era demais. Então coloquei este item na lista para terminar de conferir as pilhas de roupas e lavar as que achasse manchada. Depois de alguns meses, percebi que praticamente todas as roupas que poderiam ter sido manchadas já haviam sido usadas novamente e não encontrei mais peças manchadas e defini que o item estava concluído.
Bem se vê que eu tenho um grande problema com roupas em casa. Mas agora, manchas não são um problema e a rotina de lavar roupas não está tão tensa. Às vezes tenho até uma ajudante para separar e colocar a roupa na máquina.
Ainda tenho muita coisa para fazer para ficar satisfeita com o meu guarda-roupa como por exemplo separar as que eu não tenho usado, costurar as que estão com pequenos ajustes pendentes e etc. Mas roupas manchadas não são uma preocupação para mim.
Um próximo passo para uma nova lista será adequar a quantidade de roupa que tenho para uma quantidade menor. 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Corridas

Uma coisa que eu vejo cada vez mais as pessoas usando para entrar em forma é correr. Sei que isso fez muito bem para várias pessoas e principalmente foram fundamentais para as mudanças de hábito. Mas corrida não faz o meu tipo.
Acho que todo mundo gosta de assistir competições esportivas na televisão e todos são muito incentivados desde a infância de praticar algum ou alguns esportes. 
Não quero defender prós e contras da prática esportiva. Como disse, para muitas pessoas foi fundamental para uma mudança de hábito.
Bom, eu não posso participar de esportes coletivos e eu tenho um problema físico que me impede de praticar a maioria das modalidades esportivas. Eu cheguei a praticar natação por muito tempo, fiz fisioterapia, joguei futebol durante a faculdade, fiz academia Só para Mulheres por dois ou três anos. Em todos eles eu não me adaptei. Sinto dores, me machuco e não tenho os resultados esperados. Para não ser sedentária faço uso de uma vida agitada e com muitos movimentos e sem prática esportiva. Então jamais espere que eu vá jogar futebol de fim de semana ou resolva correr que eu não tenho condicionamento físico para isso. Mas também não tenho sobrepeso e nem corro risco de ter um enfarto por esforço excessivo. 
Tudo isto para explicar que quando eu falo de corrida é de automobilismo.
A corrida que eu sempre gostei é Fórmula 1. Eu costumava comentar por aqui sobre as corridas que assistia. Por alguns anos consegui acompanhar a Fórmula Indy, a ChampCar, a IRL, a Fórmula Truck. No fim do ano passado comecei a acompanhar a Nascar que tem 3 categorias. E ano passado comecei a assistir a Fórmula E. Infelizmente, dependendo da mudança de regras, da organização das equipes e dos contratos de televisão deixa de ser interessante acompanhar. 
Eu cheguei a assistir uma prova de Fórmula 1 no autódromo, mas não tenho tanta vontade de repetir a experiência.
Com as minhas aulas nos fins de semana ficou bem difícil acompanhar. Então fui anotando as datas das provas, na véspera eu conferia se teria transmissão pela televisão e depois tentava assistir. Perdi muitas e muitas provas porque preferi dormir ou não quis parar o que estava fazendo. Não esquento muito a cabeça com isso. As provas são muito longas. Muitas vezes me embalam no sono que é muito mais precioso que a minha vontade de assistir corridas.
Dentro desta série de apresentações para novos projetos, devo voltar a comentar sobre as corridas que assisto. Elas estarão indicadas pelo marcador automobilismo. Como disse, ainda não dá para dizer com certeza o que eu vou acompanhar, depende de como começam os campeonatos, mas a minha lista inicial tem Fórmula 1, Fórmula E e Nascar SprintCup.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

As Mulheres Francesas não Engordam

É difícil não classificar este livro como sendo um livro de dieta. Mas já que ele não foi escrito por um médico, não tem propriedades para tal. Mas também é difícil dizer que ele não é um livro do gênero.
Em "As Mulheres Francesas não Engordam", a autora relata, através de sua experiência pessoal e seus aconselhamentos, os aspectos culturais que segundo seu ponto de vista permitem que o índice de obesidade não seja tão alto na França como é nos Estados Unidos. Após a experiência de intercâmbio nos Estados Unidos na adolescência, a autora francesa se viu muitos quilos acima do peso sem nunca ter tido este tipo de problema. Após voltar para a França e fazer faculdade, a autora acaba por ir trabalhar nos Estados Unidos como representante da marca de vinhos Clicquot. E desde a primeira experiência nos Estados Unidos passa a conviver com uns quilinhos a mais. A autora teve apoio de um médico de família que a orientou inclusive para a dieta. Mas tem muitos toques pessoais no seu programa.
A minha opinião é muito pessoal. Eu gostei do que me agradou de saber. Ademais a discussão sobre farinha branca, gordura, carboidratos, comer de 3 em 3 horas, ingerir muita água, etc... algumas coisas soaram como mágica para os meus ouvidos. Francesas não vão à academia. Francesas são "sedentárias". Mas francesas não reclamam de andar de um lado a outro pela casa várias vezes ou mesmo no escritório bem como optam por deslocamentos a pé sempre que possível evitando utilizar o carro. Então, por favor, não espere que eu volte para academia. Musculação só desgasta as articulações podendo comprometer a saúde a longo prazo.
Outra coisa que não parece fazer muito sentido atualmente mas que eu adorei saber é a importância de consumir os produtos durante a estação. São dois pontos distintos, um a moderação já que ao associar o produto a uma época do ano acabamos por distribuir uniformemente os alimentos sem exagerar em nenhum. E esperar por ele também faz com que não enjoe. E o outro é consumir sempre os produtos quando estes estão mais saborosos. Uma coisa que percebo que os franceses fazem é saborear a comida. Esta relação de amor com os alimentos faz muita diferença. Curiosamente eu já tinha o costume de saborear a comida desde que eu comecei a cozinhar pra valer. Eu tenho meus dias de preguiça, eu tenho um repertório bastante enxuto, mas eu quase que só como comida caseira.
A receita detox de alho poró e as sugestões de cardápio contendo receitas espero não precisar fazer uso, mas são outras dicas valiosos bem como o cuidado de identificar e controlar as recompensas.
Para quem não gosta de dieta com contagem de calorias, ou pontos ou seja o que for, nesta modalidade também faz parte anotar os alimentos que consome, principalmente aqueles que não fazem parte da refeição.
A autora também faz uma grande crítica para o péssimo hábito de não ter rotina para as refeições. E eu via muito isso nas vezes que eu fui para os Estados Unidos. Cada um almoça no hora que quer e se quiser. Muitas vezes os eventos nem param para a hora do almoço. E os restaurantes servem refeições e lanches comumente. Então fica muito fácil não ter uma rotina. Por outro lado, também é muito fácil adotar a rotina saudável, só basta ter disciplina. Mas este é um conceito que tem estado em desuso.
Mas o ponto principal está em identificar o vilão e estabelecer limites para este vilão. No caso da autora, seu vilão é o chocolate e as variações de doces que vêm junto. A dica dela foi mudar o caminho de volta pra casa para não passar na frente de padarias e confeitarias e não cair pelos doces. Já eu prefiro não ter em casa e só usar como recompensa. Então deve ser muito bem pensado.
Recomendo bastante a leitura para as pessoas que não precisam fazer regime e têm poucos quilos para perder. São dicas simples mais valiosas que podem ajudar a corrigir o que te incomoda.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015

Estou revendo as postagens e muita coisa ficou atrasada ao longo do ano. Tive meses que quis jogar tudo fora e teve meses que eu quis começar tudo de novo. Tive momentos de recomeçar o mesmo e de completa frustração.
Mas neste momento penso que a esperança está se renovando. O meu grande tormento ao longo de todo o ano foi conciliar as outras atividades com o meu pouco tempo livre. Foi muito difícil resolver que eu não poderia mais adiar e precisava dar um jeito na minha vida. A maternidade deixou muita coisa atropelada. Antes disso ainda haviam outras coisas e tal e foi ficando.
Tenho a impressão que esta é uma luta para uma vida inteira. Não vou conseguir ter a sensação que está tudo em ordem. E sempre vou descobrir outras coisas que poderia fazer. 
No meu esforço por tentar me organizar acabei entendendo que um dos meus males é ter muita coisa. Estou longe de ser acumuladora e tenho certeza que estou bem na média. Realizo algumas compras em excesso mas não sou uma compradora consumista. O maior mal é que tenho dificuldade em desapegar e jogar as coisas fora. Tenho uma sensação que eu só posso jogar fora o que não dá para usar. E uso as coisas até virar pó. O problema é que por não poder ficar comprando, acostumei a cuidar das coisas para não estragar. E as minhas coisas, de fato, duram bastante.
Tenho sentido que este ano foi de muito aprendizado. Estou aprendendo melhor a me entender. E quis usar o blog para isso.
Se for levantar tudo o que fiz no blog, comecei a colocar coisas mais pessoais. Comecei a falar mais de mim, comecei a descrever os meus dramas.
Eu amo ler, e mesmo que não tivesse os desafios ainda gostaria de contar das minhas leituras. Mas a dificuldade em sentar e escrever me fez acabar optando pelos resumos. Creio que eles estão funcionando bem para mim. Alguns não acrescentam nada, outros quase conto tudo. Mas alguns livros ainda tenho tentado fazer resenhas.
Uma modalidade de livro que está entrando aqui com regularidade são os de auto-ajuda e dieta. Não estou num programa de emagrecimento nem nada, não tenho sobrepeso, mas estou melhorando a minha relação com a comida. Tenho tentado experimentar alguns alimentos, diminuir os alimentos industrializados e escolher produtos mais saudáveis e principalmente comer menos fora para comer melhor. Eu faço um mensário avaliando como está a minha alimentação de forma geral. Coloquei algumas metas e tenho tentado seguir. Talvez traga para cá um pouco dele com o marcador alimentação.
Voltando a falar sobre leituras, além das postagens de resumo para o Desafio 100, tentei ser regular nos Balanços Mensais. Desde que eu comecei na pós a minha leitura ficou bastante prejudicada. Foi uma das poucas metas que eu tentei manter apesar de ter tão pouco tempo livre. Uma grande vitória foi traçar a minha lista de leitura mês a mês. Já havia visto outras pessoas fazendo mas não achei que combinava comigo. Mas acabou sendo uma experiência positiva e creio que vou manter em 2016 para quem sabe ter um melhor resultado. As minhas metas de leitura para 2016 estão mais comedidas e devem aparecer por aqui. Os balanços também continuam.
Eu dediquei bastante esforço na minha lista de coisas e realmente pretendia segui-la e cumprir a maior quantidade de itens possível. Concluí muito pouco, menos do que eu imaginava. Mas considerando o tempo que eu tenho à disposição por dia, 1001 dias será pouco mesmo. Foi uma primeira tentativa e tenho certeza que posso fazer algo melhor. Vou continuar me dedicando a este projeto e vou fazer uma nova lista quando esta acabar em 2017. Infelizmente terei que repetir uma grande quantidade de itens que não cumpri, mas estou indo num bom caminho, estou certa disso.
Coisas novas que estão aparecendo aqui foi a minha experiência como consumidora. Ela é importante não para eu ganhar dinheiro ou conseguir patrocínio, mas para eu rever os meus valores e repensar meu consumismo.
Outros aspectos que estou tratando aos poucos são dicas de arrumação e decoração. Eu não sei o que eu pretendo com isso, mas me parece que ajuda a repensar o consumismo e principalmente a diminuir a quantidade de coisas e me ensinar a jogar as coisas fora.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Item 53: Enquadrar a tela de Fortaleza

Uma das minhas preocupações quando fiz a lista era tentar lembrar de tudo que estava como "um dia, eu vou..." e tentar realizar.
O item 53 era um deles. Em 2011 viajamos para Fortaleza e Natal. A viagem teve várias novidades mas compramos poucas coisas. Apesar de não ser sido temporada as opções de turismo eram exaustivamente em cima de consumo e quase tudo só aceitava dinheiro em espécie. Eu não gosto disso.
Apesar de não gostar de comprar as coisas sem pesquisar e com pressão, compramos uma tela numa praia que eu realmente gostei. Não sei se porque eu sempre tive telas em casa, apesar de preferir imagens de aquarelas, eu estava com vontade de ter uma tela de paisagem. Então, para facilitar o transporte, eles entregar a tela em um rolinho. Quando voltamos, teria que levar para enquadrar, mas isso é bom porque dá pra tirar a armação e fazer o espaçador (paspatur) do meu gosto.
A tela é uma paisagem do litoral com uma jangada e iluminação em luz branca. Tinha uma versão em cores quentes que eu não achei tão bonita. O que foi bom, já que eu tinha um sofá com estofado vermelho e o ambiente iria ficar muito carregado pelas estampas e cores fortes. 
Como o quarto é pequeno, os móveis têm tons de madeira e branco. O sofá-cama tem um cobre-leito também marrom para ficar mais neutro. E tem uma persiana em tom claro fosco (um tom creme). O único objeto com alguma cor, agora, é esta tela.
O problema é que logo que voltamos tinha uma monte de coisa para nos preocupar, o casamento, os móveis que faltavam, arrumar o apartamento e fomos deixando para depois. Por isso coloquei na lista para pelo menos tentar fazer.
Aproveitamos a faxina do escritório para separar o que tinha pra fazer. Ainda falta bastante coisa, mas provavelmente o escritório é o cômodo da casa que está mais arrumado. Muito do que precisava ser feito foi concluído, e a tela fazia parte da arrumação do escritório.
Eu consegui levar para enquadrar junto com outras figuras, que inclusive eram presentes que se eu não enquadrassem corriam o risco de ficarem no armário como esta minha. E então pedi para por na parede imediatamente. Demorou mais uma semana.
Com o quadro pendurado em cima do sofá-cama finalmente tive meu escritório pronto.
Algumas arrumações dentro do armário e do gabinete do escritório precisam ser feitas de tempos em tempos. Mas já falei sobre isso aqui. Assim como comentei sobre alguns itens de escritório aqui, pretendo retomar em outros momentos com a minha To Do List.
Felizmente, consegui concluir este item dentro do período do projeto embora a minha participação tenha sido apenas na cobrança. A escolha da moldura, levar para enquadrar, buscar, pagar e pendurar na parede não fui eu quem fez.
E então vou dedicar mais atenção para outros itens. Quero começar a pegar as fotos para organizar e estes já são dois itens.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Menos é Mais

Esta frase pode ser usada em uma série de contextos. Aparentemente, o que eu vou contar não é nada demais. Mas assim como me pareceu algo grandioso quando assimilei, vim compartilhar um pouquinho.
Onde eu quero chegar...
O grande tormento dos últimos anos e que tem me feito voltar aqui tantas e tantas vezes é a organização. Comecei estabelecendo metas, fazendo listas e coisas assim. Você pode ver algumas coisas pelos marcadores.
Qualquer pessoa deve ter percebido o que eu não tinha reparado e que é o principal motivo da minha dificuldade em avançar: meus números são grandiosos. Ainda que eu faça muita coisa, sempre quero fazer mais. Ainda que eu leia bastante, as minhas listas de leituras são sempre enormes. Ainda que a minha lista de tarefas seja grande, eu formo a expectativa de cumprir a maioria. 
E na verdade, menos é mais.
Quer dizer, é bom eu posso ter zilhões de listas, mas é melhor eu ter uma lista só. Eu posso ter uma lista gigantesca, mas eu não tenho que esperar cumprir tudo. E se eu tiver uma lista menor, eu posso cumprir a maioria e ainda fazer mais um monte de coisa.
Eu não gosto de contar. Eu gosto quando os números aparecem magicamente. Sempre acredito que a conta fecha.
Mas o que eu estou começando a fazer é contar, sequenciar e reduzir. 
Para a minha casa ficar mais arrumada, eu preciso ter menos coisas. 
E a minha To Do List será baseada em ter menos. Menos trabalho, menos coisas, menos preocupação.
Para ter mais tempo, mais sossego, mais alegria e mais vontade de comprar coisas, que serão importantes, por um tempo limitado e depois sairão da minha vida.
Descobri que tenho dificuldade em me desfazer das coisas. Assim como não me incomodo de ganhar coisas de segunda, mas não me vejo comprando algo usado.
Eu não sou uma pessoa acumuladora ou viciada em compras. Não pretendo usar este espaço para fazer terapia e resolver minhas compulsões. Mas descobri que eu preciso de menos coisas para ter menos preocupações.
Em 2016, voltarei a contar outras vezes sobre a minha To Do List e os meus avanços. Vou dividir em categorias, listar, e praticar. Aguardem!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Item 68: Escolher um Jogo e Zerar

A maioria das pessoas que eu conheço gosta de jogos de computador ou videogame. Eu não sou muito aficionada em jogos, mas sempre joguei uma coisa ou outra. Como não tenho videogame, minha melhor opção são os jogos pela internet. O problema é que eu perco a paciência e paro de jogar. Depois de um tempo, eu lembro do jogo de novo e começo a jogar até me cansar e abandonar também.
A verdade é que eu tenho um pouco de medo de passar da conta e ficar viciada. É um tipo de fuga muito confortável para pessoas que têm dificuldade de vida social. E não venha com essa de trocar a vida social em carne e osso pela virtual. Não é a mesma coisa.
O mais difícil neste item foi escolher o jogo. Eu já havia decidido que devia ser um jogo simples, com poucas fases e gratuito. Não adianta ser aquelas plataformas que vão aumentando nem os jogos de colaboração das redes sociais. Acabei ficando entre 3 jogos: um caça-palavras no celular, e dois outros jogos de internet.
Um dos jogos de internet demonstrou ser muito longo e aumentava a complexidade a tal ponto que para eu completar deixava de ser divertido. Então fiquei entre o caça-palavras e o outro jogo de liberar os blocos.
Desde o início do ano eu vinha jogando para tentar concluir. Confesso que nos primeiros meses, enquanto ainda estava testando os jogos para escolher, joguei mais do que devia. Perdi a conta do tanto de vezes que fui "advertida", mas era uma forma de também relaxar. Embora nesta época do ano eu ainda estivesse meio perdida.
No mês de janeiro eu queria ter aproveitado para adiantar as leituras mas não consegui. Até março eu queria ter resolvido a arrumação das roupas, comprado uniforme, material escolar e etc, mas ainda estava com muita coisa atrasada. Então em março resolvi fazer pós e ocupar todos os meus fins de semana. Confesso que dentro deste processo, só consegui ficar ainda mais perdida e com uma sensação de incompetência porque não teria tempo para mais nada. Também estava preocupada de não conseguir honrar os meus compromissos e as minhas metas. Até o aniversário da minha filha ficou todo atrapalhado.
Então somando o tanto de coisa que eu gostaria de ter feito e não fiz, por volta de fevereiro e março joguei tanto destes dois que em abril consegui terminá-los. Os dois na mesma semana.
Eu imaginei que após concluir eu não teria mais vontade de jogar. Pelo menos não estes dois. E para um deles foi isso mesmo que aconteceu. Mas o outro de ligar ainda tenho vontade de jogar às vezes. O que ficou desta experiência é se eu devia considerar fazer isto novamente? Não sei. Estou bem tranquila que já zerei algum jogo alguma vez na vida. Não é como resolver um cubo mágico, mas foi algo que eu treinei e fiz.
O Caça-Palavras que joguei é o que tem gratuito na App Store. São três níveis de dificuldade (fácil, médio e difícil). Em cada nível tem 15 pacotes divididos em pequenos normais e grandes. E cada pacote tem 20 jogos. O total dá 900 jogos. E o outro jogo é o Pet Connect que está disponível na internet. São 6 fases sendo duas estáticas e outras 4 dinâmicas com movimentos diferentes
Uma das coisas que eu temia era querer resolver jogos mais longos e mais complicados, mas acho que eu nunca fui muito de video game mesmo.
Provavelmente este foi o item mais tolo da lista. E por conta disso, acabei concluindo logo. Que venham os novos desafios.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Alimentação de 2015

Muita coisa mudou na minha vida desde de 2013, mas desde o ano passado eu venho anotando todo mês sobre algumas mudanças na alimentação. Não deixa de ser uma reeducação alimentar. O objetivo não é a perda de peso, mas ter menos desconforto e não ganhar peso.
Eu comecei a ficar muito chata com a comida de todo dia já que eu comia fora quase sempre. Eu comia mais do que eu precisava e ficava com a sensação desagradável de que aquela comida estaria mais saborosa se eu tivesse feito. Com a gravidez e, depois do parto, com a intenção de ter mais tempo em casa, passei a almoçar em casa. Depois de um tempo, com a mudança de prédio passei a fazer marmita e levar para o trabalho. E tem me feito bem. Comer fora voltou a ser um prazer controlado, sem exageros. E os dias de comer porcaria até ocorrem, mas eu não tenho tanta vontade. 
Uma regra que tem funcionado bem é a da salada todo dia. Eu como depois da refeição quente. E sem tempero. Mas está longe de parecer uma penitência. Eu como numa boa. Mesmo sendo praticamente a mesma coisa todo dia. Nos fins de semana, quando como em casa, ainda acrescento um queijo, um tempero, um molho ou algo do tipo.
Melhorei bastante no quesito comer a cada três horas. Infelizmente não é um lanche dos mais saudáveis tipo frutas e cereais, mas em geral são uns biscoitinhos, torrada e um cafezinho. Veja que apesar do café não ser o mais recomendado, evito tomar café em outros momentos que não no horário do lanche.
Eu diminuí bastante os alimentos prontos. Não compro mais comida pronta, preparo para risoto, lasanha congelada, sopa de saquinho, bolo de caixinha, pipoca de microondas e coisas do tipo. Praticamente não tenho biscoito recheado, salgadinho, refrigerante.
Muito de vez em quando compro embutidos, enlatados, suco de caixinha e outros alimentos semi prontos.
A minha opção costuma ser preparar uma quantidade maior e congelar. O freezer passou a ser meu maior aliado. Assim como o forno. Demoro muito tempo cortando e picando, lavando e deixando secar. Escolhendo as receitas e os temperos para não deixar perder. Combinar os preparos para não ter sobra. Mas depois que começo a ligar as bocas do fogão e o forno, tudo vai muito rápido. É só esperar e depois saborear.
Em 2015 aprendi a controlar a despensa, a geladeira e o congelador para não precisar jogar comida fora. Ainda tenho a minha listinha das coisas que precisam acabar e talvez não comprar mais. Mudei um pouco o meu padrão de consumo e aos poucos tenho refinado as minhas escolhas.
Ainda preciso tomar mais água. Ainda abuso de café e outras bebidas cafeinadas.
Também preciso voltar a experimentar coisas novas e receitas novas.
No fim do ano, é bom rever tudo o que se tem em casa e renovar os estoques aproveitando para limpar tudo. Uma grande conquista de 2015 tem sido o fim dos carunchos e das formigas. Estou trocando meus potes de armazenagem para poder enxergar tudo o que tem na despensa. E o melhor de tudo isso é que consigo ver tudo o que eu tenho em casa e ainda consigo ver tudo o que eu tenho nos armários.
Infelizmente, ainda tenho algumas coisas na bancada da cozinha e estou com o freezer muito cheio. Acabei errando a mão e ainda tenho muita coisa. Nos meus primeiros dias de férias, além de tentar me preparar para o natal e para viajar quero por uma ordem na casa e inclusive na cozinha. Terminando a limpeza.
Em 2016 vou prosseguir nestes controle e colocar novos objetos em jogo.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Experiência de Leitura: Tudo e Nada

Poucas vezes fiquei tanto tempo sem conseguir avançar na leitura. Estou com várias leituras em andamento que quando travava uma, eu pegava outra. Daqui a pouco vou estar com 20 livros listados como lendo. Quando isto acontece, que muitos chamam de ressaca literária, sempre tem uma leitura que funciona para você e destrava. Depois você volta a ler como lia antes. Uma coisa importante também é o tempo. É importante diminuir o ritmo de leitura ou até ficar sem ler por uns dias. 
Desta vez, estou enroscada com vários livros. Eu acho que travei depois de terminar "A Esperança". Até terminei outros livros depois deste, mas muito pouco.
Tentei ler "Fábulas" de La Fontaine. Achei que por ser um livro infantil iria fluir. Por ser em versos, parecia que seria rápido. Mas eu voltei pro começo duas vezes. E voltei para a segunda parte outras duas. Então entenda que não está fácil.
Também tentei Agatha Christie mas travou também. Tanto "Cipreste Triste" quanto outro que eu nem lembro qual era.
Também estou tentando ler "A Revolução das Formigas", mas travei na página 75.
Semana passada, com muito custo, consegui ler umas 20 páginas de "Memnoch" mas só.
Estava feliz que a leitura das constituições históricas estava fluindo, mas estava. Não está mais. Travei também.
Os três livros em inglês que estão em andamento mal foram tocados.
Veja que até aqui são 8 livros.
Para tentar aliviar um pouco tentei algo mais curto e consegui terminar "Dez (Quase) Amores". E só.
Achei que por ser curtinho, conseguiria ler "Histórias de Fantasmas", mas também está parado.
Peguei outro livro mais leve para ler, consegui avançar com "Presentes da Vida" e terminei.
Não sei dizer se passou. Aparentemente, agora estou melhor. Tanto que consegui voltar a ler "Fábulas" e "Memnoch".
Neste estilo também peguei para ler "Ser Clara" e a leitura está avançando lentamente.
Vi a Tatiana Feltrin fazendo Maratona 24 horas e pensei que isso é tudo que não vai funcionar para mim. 
Vou tirar o pé e continuar encarando a minha lista de leitura. Só encarando mesmo, porque não devo chegar nem perto de avançar.
Acho que eu tentei quase todos os títulos da lista para chegar a conclusão que não vou avançar e pegar algo que não está na lista.
De qualquer forma, tenho lido tudo e nada ao mesmo tempo e assim os dias vão passando. Que eu renove o fôlego para começar 2016 com bastante energia e muitas leituras. Dezembro já é uma luta perdida.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Materiais de Escritório

Eu tenho fixação por material de escritório. Quando era criança, gastávamos a mesada numa lojinha do shopping que vendia papel de carta, adesivos e coisinhas do tipo. Apesar de eu ter me desfeito da minha coleção de papéis de carta faz mais de dez anos, ainda tenho uma coleção de borrachas, cadernos, algumas agendas, canetas e lápis. 
Eu tenho visto bastante, pela facilidade de comprar estes tipo de produtos no exterior, uns produtos muito bonitinhos, mas não tenho comprado e não pretendo comprar.
Os adesivos eram poucos. Usei como motivação para ajudar minha filha a tirar a fralda. Compramos um caderninho de sticker e ela foi usando para colar adesivo. Aos poucos fui gastando os adesivos que tinha guardado. Ainda tenho algumas cartelas em casa, mas são poucas e penso em mandar para a escola.
Os lápis foram uma forma de eu comprar lembranças baratas que a maioria dos lugares têm. Também tenho vários lápis temáticos que eu não resisti. Só que eu escrevo bastante de lápis, então sempre carrego o lápis e a borracha da vez. Conforme vai acabando, eu troco.
Eu também tinha muitas canetas destas que você ganha de brinde em eventos. Infelizmente (ou felizmente) mesmo que eu quisesse usar até o fim, estas canetas não duram muito e acabei tendo que me desfazer de várias. Ainda tenho algumas a mão na mesa do corredor e mais algumas no porta-lápis do escritório, mas precisei testar e descartar as que estão guardadas. Tem um modelo de caneta que meu pai trouxe dos Estados Unidos e que fez bastante sucesso em casa. Não achei para vender no Brasil, mas quando voltei para lá trouxe duas caixas. Infelizmente também estão acabando. Não sei como vou fazer para comprar mais quando acabar, mas não tenho pressa. Preciso deixar pouca coisa guardada.
Depois que passei a ter que comprar material de escola, tenho um pouco mais de materiais que precisam ser armazenados. Apesar da febre dos livros de colorir, eu não aderi à moda, mas tenho meus próprios desenhos e atividades guardados do curso técnico que fiz. Tenho vontade de voltar a desenhar com alguns materiais e por isso às vezes compro uma coisa ou outra. 
Outra coisa que acontece agora e não acontecia antes era as atividades de tarefa da escola. Não é pedido no material escolar, mas acabamos tendo que usar revistas para recortes, cola, lápis, giz de cera e até alguns materiais diferentes que poderia chamar de artesanato. Procuro improvisar com o que tenho em casa. Uso papéis de presentes, fitas, propagandas impressas que chegam em casa e claro, o lixo reciclável que tiver a mão.
Papéis eu também deixei juntar demais. Alguns cadernos eu me desfiz só mantendo algumas folhas de rascunho que uso como lista de compras ou bloco de notas, mas cada vez mais os celulares estão sendo usados para este fim. Ainda tenho mais nas caixas de papel, mas estas virarão folhas para desenho. 
Nunca mais comprei agenda, a minha última foi de 2013, mas venho utilizando-a como caderno para anotações gerais. E conforme vou usando vou riscando os itens da lista e depois arranco as páginas que não são mais importantes. Faço isso porque gosto de escrever a mão, mas mesmo assim, as minhas anotações são poucas. Recentemente, peguei a agenda que está mais gasta, dividi em seções com aqueles marcadores de páginas por tipo de anotação e separei para usar. Ainda tenho muito caderno para estas anotações, mas ao menos estou usando para um fim.
Também tenho dois cadernos: um para guardar citação de livros e outro para listar os livros que li. É um hábito bobo meio sem motivo, mas descobri que tem bastante gente que anota como eu. Cheguei a comprar um caderninho para dar de presente e resolvi aproveitar para usar para estas anotações quando o atual terminar. Nunca imaginei que isto fosse acontecer mas ele está bem gasto. Dependendo de quanto eu ler em 2016 e 2017, ele acaba.
Tenho tentado reduzir estes materiais limitando os espaços e me desfazendo dos materiais que não estão em condições de uso. Também tenho procurado não comprar mais pelo menos aqueles que eu sei que vencem. 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Balanço Mensal - Novembro

Leituras de Novembro


Eu até tentei passar mais tempo lendo, mas já comecei a loucura de fim de ano, presentes de natal e preparativos para as férias. E finalização do TCC. Não foi fácil. Ainda por cima, fiquei alguns dias sem conseguir pegar em livro por pura falta de concentração. Comecei a ler quatro livros e nenhum consegui terminar. Passei horas com o livro aberto para ler pouco mais de uma página e meia. Enfim, estes foram os livros.

Desafio 100

Finalmente atingi os 100 livros. Novamente concluí algumas leituras que não contam, mas estou avançando. Como este mês será o derradeiro, pouco além dos 110 devo chegar na contagem oficial. Foi um desafio estimulante, mas estou um pouco frustrada de não ter atingido a minha meta. Não sei o que a Clauo tá pensando em fazer, mas pretendo manter nas minhas metas para 2016 a leitura de 150 livros em um ano. Você pode acompanhar a lista completa que vale para o desafio no tópico de apresentação e os resumos nem tão semanais assim pelo marcador desafio 100.

Andamento das Metas

1) Ler 150 livros faltam 41
2) Terminar a pasta Anteriores faltam 1 + 41 + 15 + 5
3) Manter uma Lista de Espera < 250 livros está em 386
4) Ler todos os livros comprados até 2011 faltam 36
5) Vou ler e não tenho < 100 está em 195
6) Atingir 50% lido entre tenho faltam 117
7) Atingir 100% da meta sem reduzir a lista depois de 01/01/2013 faltam 6


Não foi um completo fracasso este mês, mas todas as metas estão muito longe de serem alcançadas. O desafio se renovará. Foram 4 livros meus, 3 que estavam na minha lista de espera e 2 da pasta anteriores. Como tenho trocado muitos livros, a lista de lidos entre tenho está oscilando bastante.

Metas para Dezembro

Com tudo o que sobrou das listas anteriores e mais um pouquinho, ficou um pouco grande, mas são todos os que eu me comprometi com alguma meta ou que me prepara para as metas de 2016. Provavelmente vai sobrar alguma coisa, mas em tempos de trocas de leituras para continuar tentando, fica difícil cortar alguma coisa. Novamente estou com muitas leituras em andamento. E vou continuar fazendo estas listas no ano que vem.

1. Value-Focused Thinking 53%
2. Aircraft Flying Handbook
3. Tess of D'Ubervilles 19%
4. Mulheres Alteradas 4
5. Fábulas de La Fontaine 60%
6. A Revolução das Formigas 11%
7. Memnoch 21%
8. Bonequinha de Luxo
9. Conte-me seus Sonhos
10. História de Fantasmas
11. O Vampiro Armand
12. Contato
13. O Céu está Caindo
14. Ser Clara
15. O Silêncio da Chuva
16. Os Irmãos Karamazov
17. O Talismã do Poder
18. Beijada por um Anjo
19. Além da Linha D'Água

Metas para 2016

Por fim, a lista com as metas que pretendo estabelecer para 2016. As primeiras 7 são metas que já constavam para 2015, mas não cumpri nada. Vou ser realista, quero atingir metade destas metas em 2016.


1) Ler 150 livros
2) Terminar a pasta Anteriores
3) Manter uma lista de Espera < 250 livros
4) Ler todos os livros comprados até 2011
5) Quero ler mas não tenho < 100
6) Atingir 50% lido entre tenho
7) Atingir 100% da meta sem diminuir a lista depois de 01/01/13
8) Ler todos disponíveis de Agatha Christie
9) Terminar série Pitt da Anne Perry
10) Alcançar 1300 livros lidos