Por mais que estabeleçamos uma rotina em nossa vida e muitas vezes ficamos com a impressão que o tempo passa e a nossa vida fica parada (sou só eu?!), cada ano tem sido diferente de tudo aquilo que já passamos.
Para 2015 quero ser capaz de me organizar, cumprir planejamentos na íntegra, avançar na minha lista de itens, propor novos desafios mas principalmente me desapegar de tudo aquilo que eu quero um dia fazer mas em nada me preparo para de fato fazer. Quero cortar preocupações e levar uma vida mais leve. Quero descobrir as pequenas coisas que me dão alegria e as grandes coisas que eu quero ter em vista.
Se tudo der certo, em 2015 poderei voltar a procurar oportunidades profissionais que me façam mais feliz, me traga mais segurança e principalmente não seja motivo de tanta preocupação.
Quero deixar de gastar tempo com coisas que 5 minutos depois já não me interessam, quero me voltar cada vez mais para dentro de mim mesma.
Quero que o meu ambiente familiar passe por uma nova construção de valores e de ações. Quero que a limpeza que estou fazendo me traga paz de espírito. E quero poder pensar mais e dedicar mais tempo em passeios que me tragam experiências novas.
E o principal de tudo: quero estar cada vez mais satisfeita comigo mesma. Esse problema de auto-estima me acompanha desde que eu me entendo por gente. Já tive a fase de auto-destruição, já tive a fase de revolta, já tive a fase de isolamento, já tive a fase de negação e já tive a fase de reflexão, não necessariamente nesta ordem. Agora quero encontrar os resultados de tantos anos de terapia.
Sei que são poucos que acabam lendo estas palavras, mas mesmo assim espero que recebam votos de felicidades e de esperança de que este período turbulento de crises, revoluções, guerra civil e protestos, possa passar de forma suave em que a solidariedade supere a esperteza e que o carinho socorra a cada tombo da vida.
Feliz 2015!
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