Como o livro foi uma cortesia da autora no grupo Livro Viajante, insisti mais alguns capítulos. E sofri para parar já que eu não tenho muito tempo para ler, infelizmente. São só umas duas horas à noite, antes de dormir, ou na sala de espera antes de viajar.
Essa é uma história que se passa no leste europeu, justamente na Polônia onde começou a II Guerra Mundial. Irena é a filha mais nova de uma família de camponeses. Seu melhor amigo é um judeu, Jacob.
Embora seja uma história de muito sofrimento, é maravilhosa. Irena é uma sobrevivente. Viveu sob o regime comunista logo após o casamento, depois sob a dominação dos alemães de volta na Polônia, até ser levada para um campo de concentração.
A partir do 7º ou 8º Capítulo, a narradora mistura passagens do presente junto com o passado. Os nomes vão aparecendo aos poucos, para ir juntando a história. O amor aos filhos é incondicional. E a admiração vai aumentando a cada dia. Com relação aos amores de Irena, tanto Rurik como Jacob e os que aparecem depois, ao longo da narrativa dá para perceber que o sentimento vai mudando.
Nenhum personagem se trata de uma mera citação. Todos têm uma importância grande para a história. Vale a pena prestar atenção em todos eles.
Irena erra, se arrepende e reflete sobre tudo isso ao contar sua história. O prólogo já fala de Irena com netos e bisnetos no Brasil. Então não é spoiler dizer que ela vem para o Brasil e sobrevive a isso tudo.
Recomendo atenção para quem não gosta de livros sobre guerra. Eu gosto bastante. De fato é muito triste e tem muito sofrimento. Mas como eu disse no começo, embora tenha parecido à primeira vista que eu não conseguiria ler, não consegui parar.
Esse foi o Décimo Sexto Livro que eu recebi pelo grupo Livro Viajante e foi cortesia da autora, Ana Paula. Essa resenha faz parte das regras de participação para esse livro viajante. Obrigada e espero poder retribuir.
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