quarta-feira, 16 de março de 2011

O Velho e o Mar


O que torna os livros de um ganhador de Nobel da Literatura tão especial? Provavelmente já eram especialmente bons para que o autor ganhe este renomado prêmio. São 3 os livros de Ernest Hemingway que eu tinha vontade de ler para conhecer. Um deles é "Paris é Uma Festa". O outro era "O Velho e o Mar". O que me impedia? O preço. Por mais que o autor tenha sido um renomado escritor, acho os livros muito caros para suas poucas páginas. Mas tenho reanalisado muitos de meus conceitos, inclusive esse.
É uma história de pescador. Bom, ele já está velho e são muitos dias sem nenhum peixe. Não tem recursos além dos equipamentos de pesca e o barco. Com esse tempo todo sem efetivamente pescar, inclusive a comida lhe falta. O jovem aprendiz que o acompanhava, atendendo aos apelos da família, passa a trabalhar em outra embarcação. Mas nem por isso o velho pescador desanima de voltar ao mar todos os dias. Afinal, outras vezes esteve muitos dias sem nada. Então, ele finalmente pesca um peixão, mas esse é só o começo de uma disputa.
O desafio do pescador todo dia no mar lembrou-me muito "Moby Dick". Fiquei feliz por já ter lido "Moby Dick" antes de ler "O Velho e o Mar".
Em momento algum se gasta um tempo contando a vida dos personagens além daqueles poucos dias. Quer dizer, conta-se muito pouco. Por isso o livro é tão fininho.
Eu li algumas coisas que escreveram sobre o livro, e o que mais me marcou foi a afirmação de que muitas pessoas destacam a genialidade desta obra pelos seus muitos significados e diferentes interpretações. Eu não conheço o suficiente para uma análise tão profunda. Todos deveriam conhecer para ter seu próprio ponto de vista. Achei a história bem triste.
Esse foi o Décimo Primeiro Livro que eu recebi pelo grupo Livro Viajante e foi cortesia do Leko. Obrigada e espero poder retribuir.

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