Eu já comentei sobre os livros de caligrafia e como eles foram importantes para o desenvolvimento. De um ano para outro, sempre sobra algum material em casa. Também tem atividades da escola que traz para casa com a ideia de terminar. E tem o desenho que ganhou no restaurante. As atividades da revistinha que compramos na banca. As atividades que vêm no encarte do livrinho. O jogo da memória da caixa de gelatina, ou da pasta de dentes. No aniversário ganhou alguns livros de pintar. Aquela tia que só vê uma vez ao ano passou na banca e trouxe duas revistinhas. E juntamos um monte de livrinhos e desenhos.
O exercício de completar e descartar parece um pouco absurdo. Alguns realmente são divertidos de fazer, outros nem tanto. No começo é muito difícil pintar os detalhes, depois, fica muito cansativo preencher a página toda. Quando era mais nova, acumulou muita coisa, mas que pouco pintava apesar dos materiais serem liberados.
Desde 2017 começamos a organizar para terminar e descartar os livrinhos que temos em casa. A maioria tinha algumas páginas feitas e a maioria em branco. E só tinha descartado um ou outro que ficou muito amassado e rasgado. Em 2017, começamos a pegar os livros mais velhos e mais pintados para terminar. Alguns foi rápido, outros mais demorados. Alguns exigiam materiais diferentes, não tão fácil de providenciar. Mas fizemos tudo. Quando termina, peço para repassar todas as páginas e ver se alguma coisa quer guardar. Se quiser, recortamos e colamos no mural da parede ou aproveitamos como complemento ao fundo rabiscado do caderno de quando era mais nova. A atividade de colagem passa a ter ainda outro significado depois da atividade terminada. E nesse ponto a única restrição e tentar guardar pouco, não o caderno inteiro. Alguns são mais difíceis, mas outros descarta inteirinho.
Pode não parecer, mas descartamos muitos desde então. Teve o do Pônei, do Mickey, da Dora, da Peppa, o do Coelhinho que parecia uma bolsinha, os de Pixels, o de inglês, os das princesas, o das fadas... Só os que eu lembrei de cabeça. Se for procurar nos recortes, devem aparecer mais. E quando acaba um, incentivo a pegar o próximo. E a criança foi organizando a ordem no aparador. Só que de vez em quando dá vontade de ver o que tem guardado, De vez em quando ganha um e começa a fazer uma atividade ou outra e larga por cima. E com isso tem mais um monte de coisa que começou e não terminou. Desde 2018 não deixo começar outro até terminar pelo menos um dos que estão abertos. Mas a pilha está com 5 livros. O primeiro erro, foi ter começado um livro que eu considero que não é pra idade dela, o da Turma da Mônica Jovem. O segundo erro, foi travar a pilha com os vários livros grandes que já começou e que quer terminar. Eu preferia que tentasse terminar um dos grandes e ficasse com os outros menores na pilha. Mas sempre que acabava um, pegava um dos grandes. Até que ficou em 5 grandes. Agora, o outro problema é que sempre que eu chamo para pintar, quer começar pelos maiores dentre os grandes e nunca consegue diminuir significativamente.
Não vejo a hora de destravar esta pilha. Desde outubro de 2018 são os mesmos 5 livros. Um deles já era para ter terminado, mas ela sempre passa para o fim da fila, e cansa de pintar quando termina o segundo. Então avançamos pouco. A minha meta era terminar em 2019 pelo menos 3 destes 5. Pelo visto, como em 6 meses avançamos pouco mais de 8 páginas dos que avançamos mais, a minha expectativa está caindo para terminar 2 e passar da metade de outros 2. Deu para perceber que um deles nem na metade vou chegar.
Eu acabei pegando como atividade "minha" porque sou quem incentiva a terminar. Quero fazer caber tudo no espaçador e ocupar menos espaço com estes materiais na minha estante. É também o incentivo para consumir os materiais que ganha, já que sempre quer pedir materiais novos, mas já tem muitos em casa.
Vamos ver a quanto chegamos em dezembro. Pelo visto vou ter que contar também os livrinhos e os desenhos para ver se estão diminuindo ou aumentando.