Eu sonho com este dia devem fazer uns 3 anos. Toda terça, quando eu chego em casa, gasto pelo menos uma meia hora só colocando as coisas no lugar. Muitas vezes tenho que voltar e limpar o chão que ficou uma mancha. Quando vou por a roupa na máquina tenho que pedir ajuda para separar a roupa. E depois tenho que recolher a roupa seca e esconder o que eu não quero que passe. Muitas vezes pego uma roupa para usar e passo raiva ao descobrir que está manchada, descosturada ou queimada e só vi na hora de vestir. Geralmente cuidava destas coisas na hora de passar.
Mas por 3 anos aguentei firmemente pensando que tinha muito serviço e eu não daria conta. Separava roupas para dar ou para jogar fora e ficava pensando que só compraria mais quando tivesse a garantia que não estaria perdida na próxima vez que tentasse usar. Felizmente não senti falta e posso passar com menos coisas, mas senti que o meu esforço para reduzir o que eu tenho foi muito pouco. Quase não fazia diferença. E eu sempre tinha coisa demais para limpar e organizar.
Temos a impressão que a bagunça só diminui quando a criança completa 3 anos e já não usa fralda, não dorme em berço, não toma mamadeira e não precisa mais de carrinho. Mas não tenho condições de esperar mais 3 anos. Confesso que subestimei a minha capacidade de lidar com a roupa. Pela frequência com que lavo roupa em casa e pelo espaço que tenho, sei que já não gastamos tanto e estou conseguindo diminuir. O grande desafio com as roupas será voltar a passar, mas até para isso, as pilhas de roupa para passar têm diminuído bastante. Por isso volto a considerar dispensar a faxineira.
A outra grande responsabilidade que estava delegada à faxineira é a limpeza da casa, das superfícies em geral. A comida, a louça e as roupas, sempre fomos nós quem cuidamos, exceto passar roupa. E a limpeza da casa não é tão complicada assim. O apartamento não é muito grande, não ficamos em casa o dia todo, não temos animais de estimação e somos nós quem guardamos as coisas. Os brinquedos das crianças são as crianças que guardam, nem eu sei guardar tão bem. Tivemos vários episódios de passar semanas procurando determinados objetos que não foram guardados no lugar e a faxineira "escondeu". Por isso, é fácil direcionar mais esta responsabilidade às crianças.
Então porque eu tinha tanto medo de ficar sem ninguém para ajudar? Porque sentia que o tempo gasto com a roupa, a cozinha e até a arrumação da casa já era demais para ter que assumir inclusive a limpeza do chão, das superfícies e dos banheiros. O que eu comecei a questionar é que eu aumentei o tempo que passava arrumando para evitar os desgastes, mas será que eu não poderia gastar o mesmo tempo arrumando e limpando sem a contagem regressiva do dia da faxina se eu mesmo assumisse tudo?
É o que estou tendo que descobrir.
Estou cansada de separar coisas e de ficar guardando objetos para tentar diminuir os objetos expostos e facilitar a limpeza. Tentei reduzir a quantidade de coisas que eu tenho e inclusive estou controlando a compra de muitos objetos. Montar um enxoval de bebê não tem sido tão fácil. Ao mesmo tempo que sei que tenho muitas coisas e estar evitando comprar os itens que já tenho em casa, sei que ainda precisarei de muitas roupas e não as tenho. Tenho medo de não conseguir lidar com as pilhas de roupas e novamente ter que sair correndo para comprar mais e depois não conseguir guardar no armário e ter que deixar tudo por cima. Imaginei que melhorar os espaços para guardar os objetos no quarto ajudaria na organização. Mas ainda não vislumbro o fim do problema.
Durante toda a licença maternidade toda semana eu encarava um desafio. Fiz uma boa limpeza em alguns armários, organizei panos, sacolas, calças, roupa íntima, cadernos, gavetas de panfletos, ímãs de geladeira, embalagens de proteção, CDs, novamente sacolas, pastas de documentos... E sempre encontrando muito pó. Separei algumas sacolas de coisas para vender mas nem mesmo os livros estou conseguindo descartar. Enfim, em breve devo fazer um garage sale, mas enquanto isso, estou aprendendo a cuidar de tudo em família. E todos estão assumindo responsabilidades.
Temos a impressão que a bagunça só diminui quando a criança completa 3 anos e já não usa fralda, não dorme em berço, não toma mamadeira e não precisa mais de carrinho. Mas não tenho condições de esperar mais 3 anos. Confesso que subestimei a minha capacidade de lidar com a roupa. Pela frequência com que lavo roupa em casa e pelo espaço que tenho, sei que já não gastamos tanto e estou conseguindo diminuir. O grande desafio com as roupas será voltar a passar, mas até para isso, as pilhas de roupa para passar têm diminuído bastante. Por isso volto a considerar dispensar a faxineira.
A outra grande responsabilidade que estava delegada à faxineira é a limpeza da casa, das superfícies em geral. A comida, a louça e as roupas, sempre fomos nós quem cuidamos, exceto passar roupa. E a limpeza da casa não é tão complicada assim. O apartamento não é muito grande, não ficamos em casa o dia todo, não temos animais de estimação e somos nós quem guardamos as coisas. Os brinquedos das crianças são as crianças que guardam, nem eu sei guardar tão bem. Tivemos vários episódios de passar semanas procurando determinados objetos que não foram guardados no lugar e a faxineira "escondeu". Por isso, é fácil direcionar mais esta responsabilidade às crianças.
Então porque eu tinha tanto medo de ficar sem ninguém para ajudar? Porque sentia que o tempo gasto com a roupa, a cozinha e até a arrumação da casa já era demais para ter que assumir inclusive a limpeza do chão, das superfícies e dos banheiros. O que eu comecei a questionar é que eu aumentei o tempo que passava arrumando para evitar os desgastes, mas será que eu não poderia gastar o mesmo tempo arrumando e limpando sem a contagem regressiva do dia da faxina se eu mesmo assumisse tudo?
É o que estou tendo que descobrir.
Estou cansada de separar coisas e de ficar guardando objetos para tentar diminuir os objetos expostos e facilitar a limpeza. Tentei reduzir a quantidade de coisas que eu tenho e inclusive estou controlando a compra de muitos objetos. Montar um enxoval de bebê não tem sido tão fácil. Ao mesmo tempo que sei que tenho muitas coisas e estar evitando comprar os itens que já tenho em casa, sei que ainda precisarei de muitas roupas e não as tenho. Tenho medo de não conseguir lidar com as pilhas de roupas e novamente ter que sair correndo para comprar mais e depois não conseguir guardar no armário e ter que deixar tudo por cima. Imaginei que melhorar os espaços para guardar os objetos no quarto ajudaria na organização. Mas ainda não vislumbro o fim do problema.
Durante toda a licença maternidade toda semana eu encarava um desafio. Fiz uma boa limpeza em alguns armários, organizei panos, sacolas, calças, roupa íntima, cadernos, gavetas de panfletos, ímãs de geladeira, embalagens de proteção, CDs, novamente sacolas, pastas de documentos... E sempre encontrando muito pó. Separei algumas sacolas de coisas para vender mas nem mesmo os livros estou conseguindo descartar. Enfim, em breve devo fazer um garage sale, mas enquanto isso, estou aprendendo a cuidar de tudo em família. E todos estão assumindo responsabilidades.
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