Eu disse que não ia escolher os melhores do ano, então deixa eu explicar que o autor do ano é aquele que eu li mais obras em 2010 que ééééé?!?!
Meg Cabot.
Achei que conseguiria ler todos os livros que tenho dela, mas ainda ficaram alguns para trás. No total foram 11. Não é muito se pensar que ano passado eu li "Deltora Quest" e "Gossip Girl & it Girl", cada série com mais de dez livros. Mas essa foi a minha conquista em 2010. Outros autores se repetiram mas não tantas vezes. Teve a série o "Único e Eterno Rei" (cinco livros), teve a "Irmandade das Calças Viajantes" (quatro livros), teve Thalita Rebouças (quatro), Sir. A.C. Doyle (três), "O Ciclo da Herança" (três, enormes) e outros tantos com duas ou três ocorrências.
Não tenho como falar de M. Cabot sem ser repetitiva, mas como não fiz resenha de nenhum livro dela, vou falar um pouquinho de cada um que li.
Estava muito curiosa com "Princesa para Sempre" porque foi anunciado como o último livro da série, já que neste a Mia se forma. Mas ela vai pra faculdade né, será que a Meg não resolve continuar contando a vida da Mia, pelo menos não mais em forma de Diário?! Não sei. Eu tinha perdido a paciência com a Mia uns dois livros antes e acho que li por insistência, só. E valeu ter sido teimosa. Depois falo mais dessa série e os primeiros livros que li de Meg Cabot.
Como eu estava numa fase "Rei Arthur", logo depois de o "Único e Eterno Rei" eu li "Avalon High". E não se engane, não é coincidência. Avalon tem a ver com as Brumas de Avalon. Essa história foi anunciada que viraria filme, não tenho certeza, mas ela virou HQ, "Avalon High - A Coroação" que conta um pouco resumindamente a história de "Avalon High" e depois continua mais um pouquinho. Mas bem pouquinho. Também merece comentário a parte.
Por ser curtinho, em seguida li "Ídolo Teen". Confesso que achei de certa forma repetitivo. Passei a encarar meio que um padrão Meg Cabot. Mas a personagem principal tem algo que é muito ímpar, não consegue dizer não.
Acho que de todos que li esse ano, o melhor foi a série Garoto. Como eu quis um John Trent na minha vida. A Mel de "O Garoto da Casa ao Lado" parece de mentira. Imagina quem manda um e-mail para o chefe avisando que vai faltar (de novo) porque a vizinha, uma senhora idosa, foi assaltada e não tem com quem ficar no hospital. Ok, ajudar o vizinho, mas a localizar alguém e não parar sua vida por isso e perder o emprego. Talvez eu é que seja meio egoísta. Em "Garoto Encontra Garota" temos alguns personagens do livro anterior, mas agora aparece um novo casal. Dessa vez temos dois irmãos do escritório de advogados da empresa contra uma funcionária do RH que aplicou a demissão à moça que vende doces, mas a funcionária não queria demitir e embora eu ache todos os advogados chatos, Mitch é muito interessante. Já em "Todo Garoto Tem", temos um casamento escondido na Itália, apenas o casal e os padrinhos que não se conhecem, mas um é a favor do casamento (a madrinha) e o outro é contra (o padrinho). Cal não é tão interessante. Continuo preferindo meu querido John Trent. Essa série eu terminei e não sei se terá mais. Acredito que a autora também está satisfeita.
Logo depois voltei para "A Garota Americana" e "Quase Pronta - A Garota Americana 2" que é outra série adolescente como "O Diário da Princesa". O que salva a história é que a Sam é menos boba que a Mia, mas ela também se apaixona pelo cara errado, mas tem uma presença de espírito (ela salva o presidente) e ainda amadurece mais rápido.
Por fim, ainda li "Como ser Popular". Também é na linha adolescente. A Steph é uma fofa, mas também tinha um pouco do padrão Meg Cabot.
Eu estou com vontade de fazer uma crítica monstro em chick-lits e afins. Por que assim como os livros da Meg Cabot são bons, também possuem meio que um padrão. E, na boa, eu gosto de ler porque são leves e distraem tal. Mas as mocinhas não são exemplos de vida. Elas sempre são salvas no final com a ajuda do príncipe. Como nos contos de fadas. Então são sempre releituras da mesma história e que eu conheço o final. Isso dá tese de mestrado: A evolução das personagens femininas na Literatura de Mulherzinha.
Eu não queria fazer uma crítica, mas o fato que ler muitos livros do mesmo autor dá nisso mesmo. E eu não tive como não comparar com Marian Keyes, Sophie Kinsella, Helen Fielding e Gemma Towley que eu também adoro.
Bom, recomendo explorar vários livros do mesmo autor, mas acredito que ler de uma vez, em sequência, possa ser ruim. Continuo recomendando Meg Cabot e adoro os livros dela. Alguns mais que outros. Mas todos são bons. Não é a toa que li tantas vezes...
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