A grande maioria de livros não-ficção são biografias. É curioso como depois de terminada a história dá vontade de saber o que aconteceu depois, já que nem sempre o fim do livro coincide com o fim da vida. Acho que a única biografia que li que narrava a vida inteira era uma de Galileu Galilei. Foi numa época boa da minha vida que este livro apareceu para mim e senti falta de outros livros do gênero. Não são muito comuns.
Recentemente, por influência do skoob, li cinco obras que eu cosidero muito fortes em seu apelo:"O Doce Veneno do Escorpião", "O Diário de Anne Frank", "Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada, Prostituída,...", "Depois Daquela Viagem" e por último "100 Escovadas antes de Ir para Cama". A narrativa de sofrimento, por si só, já é pesada, cansativa. Seja o sofrimento pela guerra, enfrentando as drogas, prostituição, uma doença incurável ou até a insegurança com relação ao uso banalizado do próprio corpo trazem uma realidade que a maioria das pessoas procura fugir quando procura a leitura como diversão. E o pior é que muito gente acha que essas obras têm valor literário, mas nem todas as têm. Outras acham que é ato de heroísmo o sofrimento que as personagens enfrentaram. É muito perigoso tentar interpretar essas obras. Eu prefiro guardar um sentimento apenas para mim. E não recomendo a ninguém. Posso dizer que essas obras me trouxeram sofrimento. Sofrimento por ver escolhas erradas, baseadas em idéias errôneas, valores escusos. Eu li, e provavelmente lerei outras obras do tipo pela curiosidade de como o assunto é abordado. Ainda quero ler uma sobre Cazuza.
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