sábado, 25 de dezembro de 2010

Retrospectiva 4: Estilo Literario do Ano

Bom, sem perceber, acabei por ler mais livros infanto-juvenis do que esperava. E eis que não poderia deixar de relembrar estas leituras suaves e agradáveis.
Não vou falar dos juvenis de Meg Cabot para não ser repetitiva, mas eles entraram na conta. No total foram 34, por isso não vou falar de todos.
Além da série das calças viajantes (4 livros), da série Magia em Manhattan (2 livros) e dos livros da Meg Cabot (7 livros)  que eu já falei, outras séries que eu li foi "O Único e Eterno Rei" que conta mais uma historia do Rei Arthur em 5 volumes, e alguns livros da Thalita Rebouças (6 livros), que eu não conhecia.
Como disse são leituras leves e agradáveis, mas o que faz um adulto se interessar por livros infantis? Tem alguma coisa errada?
Eu procurei livros infantis, primeiro para conhecer o que existe, já que tenho vários leitores infantis e juvenis para influenciar.Segundo, por que achei que tive poucas oportunidades na infância de leituras. E terceiro, porque eu gosto de livros mais leves.
Reler Pollyanna foi uma experiência inusitada. Principalmente quem tem filhos, é bom ler antes de liberar a leitura para os pequenos, ou ler junto com eles para estimular. Mas a minha surpresa foi formar uma nova visão depois de 15 anos. Sério, parece que li outro livro, embora conhecesse a historia. A mesma coisa eu senti quando fui contar um livro de conto de fadas para crianças. Eu não tinha medo das historias antes de dormir, mas eu estava lendo para uma criança que repetidamente acordava e me acordava com medo do lobo mau. Então escolhi a historia que parecia ser a mais inocente e ainda tive que ir mudando para amenizar. Não é tarefa fácil. Embora não exista obrigatoriedade de classificação para leituras, e as crianças de hoje não são como nos éramos na nossa época. E cada criança é diferente, e geralmente só os pais podem tentar dizer se aquele livro é ou não recomendado para cada criança. Naquela situação que eu estava, podia contar a historia diferente para cada uma das gêmeas, pois uma se assustava e a outra não.
Não tenho filhos ainda, mas essa experiência de ler livros infantis me fez ver a importância de acompanhar a leitura deles. As adaptações da Maria Clara Machado para os contos de fadas são um exemplo disso.
O gênero tem crescido muito com o sucesso de Harry Potter, que a principio seria para crianças. Mesmo no Brasil, têm surgido literatura fantástica principalmente para esse publico. Não sei que tipo de obras serão referencias, mas acompanhar o que esta surgindo, inclusive literatura infanto-juvenil é um habito saudável para os que gostam de leitura. E outro porém, é que são livros pequenos e de leitura fácil, o que não leva muito tempo. Provavelmente por isso que li tantos livros neste ano de 2010.

Um comentário:

  1. Li muitos livros sobrenaturais e de fantasia. E pelos que tenho na fila, 2011 será um ano no mesmo estilo. Mesmo assim, é bom intercalar com coisas mais sérias e diferentes. Adoro posts assim, mas minha cabeça e minha falta de organização me derrubam!

    ;)
    @nine_stecanella

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